Capítulo 12

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VOLTEEEI, para quem gosta das músicas de James Arthur eu deixei a minha favorita aqui em cima, aproveitem o capítulo.

Cameron Narrando

...
- Eu não posso ficar, vou fugir.

- O quê? - sussurrei, o impacto que aquelas palavras tiveram no meu coração nem me deixaram forças para falar mais alto.

- Eu tenho de ir.

- Não... não tens, fica, por fav...

- Tu ouviste o Nash. - falou interrompendo-me. - Eu tenho menos de 24 horas para desaparecer do mapa caso contrário ele vem atrás de mim e acaba o que começou.

- Então leva-me contigo. - falei chorando e soluçando de desespero.

- Eu não posso, os teus pais nunca me perdoariam.

- Ouve bem um coisa Shawn Mendes. - falei agarrando os dois lados do seu rosto com agressividade. - Tu não vais a lado nenhum sem mim. Não te atrevas sequer a pensar em fugir sem mim senão quem te mata sou eu. - larguei a sua cara e comecei a arrumar as minhas malas.

- O que é que estás a fazer? - perguntou.

- A arrumar as minhas coisas, como tu disseste... temos menos de 24 horas para desaparecer.

- Não, tu ficas.

- Tenta me obrigar. - falei olhando fundo nos seus olhos desafiando-o e ele começou a rir de raiva, ele sabia que não havia nada a fazer por isso desistiu.

- Tu és tão chato que até dá vontade de morder. - respondeu atacando o meu pescoço com chupões e mordidas.

- E mesmo assim tu amas-me.

- Amo mesmo. - falou sentado abraçando-me pela cintura.

As minhas coisas já estavam arrumadas, escondi a mala debaixo da cama e esperámos que toda a gente adormecesse.

Eram por volta das 4 da manhã quando Shawn me acordou.

- Amor, temos de ir. - falou acariciando a minha bochecha com o polegar.

- Certo.

Peguei o meu bloco de post-it's e escrevi um bilhete aos meus pais.

"Olá, antes de mais queria dizer que vos amo muito, infelizmente o Shawn e eu não tivémos escolha senão fugir, não podemos voltar enquanto o Nash não estiver preso ou sob vigia constante, por favor não nos tentem encontrar, só vão perder o vosso tempo, estamos bem, só precisamos de desaparecer por um tempo, pelo menos até estar tudo bem, beijo, amo-vos muito."

Deixei o bilhete no frigorífico, peguei em algumas coisas para comer pelo caminho, coloquei dentro da mochila e fomos para o carro. Coloquei a minha mala de viagem dentro da bagageira do carro e fomos até à casa do Shawn.

Felizmente não estava lá ninguém, deixámos os celulares no quarto dele (não iríamos correr o risco de sermos rastreados) e eu levei a sua mala para o seu veículo.

- Achas que consegues conduzir tanto tempo com um braço enfaixado? - perguntei.

- Eu não vou conduzir. - falou e eu não entendi nada mas também não perguntei.

My One True Love (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora