[Chaelisa] O conto da vida real.

05. As pessoas não me aceitam

Finalmente, o tão temido dia havera chegado e eu já estava pronta no local. Não vou mentir que estou um pouco nervosa, porém estou fazendo isso mais pela Rosé. Na verdade eu não sei, acho que é por ela mesmo, me sinto tão grata.

Sentada no banco eu pude ver um homem forte. Será que ele é o Jung hae in? Deus me livre! Ele está vindo em minha direção, o que eu faço??? Por favor diz que ele vai passar direto, por favor. Senti um vento com um poderoso perfume forte passando sobre mim e fiquei aliviada, senti que ele havera passado direto. Abri os olhos e percebi que havia um verdadeiro príncipe na minha frente. Esse deve ser o Jung hae in.

– Olá! Eu sou o Jung Hae in, você deve ser a Lisa, prazer! – ele sorriu gentilmente.

– Oi. – sorri de volta para disfarçar o meu nervosismo.

– Lisa, antes de tudo, eu tenho que te confessar uma coisa. – ele falava sério enquando pegava um pouco de vinho.

– Pode dizer. –

– Eu peço desculpas por mamãe ter te dado aquela falsa proposta, não sou eu que quero arranjar uma bela moça, e sim ela que quer que eu arranje. –

– Nossa, mas por quê ela não deixa você se decidir? – perguntei também colocando um pouco de vinho.

– É q-que...  eu sou gay. – ele disse um pouco envergonhado.

Na verdade eu não dou muita importância para sexualidade, só fiquei um pouco triste pela homofobia de sua mãe.

– Sua mãe sabe disso? – perguntei.

– Sim, porém ela acha que é apenas uma fase, e que logo logo eu voltarei a ser hétero. E meio que ela quer "acelerar" essa "fase".– falou suspirando.

– Minha mãe não me aceita, e é por isso que eu sempre me senti inseguro em relação a isso. Será que isso é mesmo apenas uma "fase"?– continuou

– Olha, Hae, não acho que isso seja uma fase, não é crime amar as pessoas, por mais que sejam do mesmo sexo. E daí? É amor do mesmo jeito, você é assim! Você nasceu assim! Tente se sentir firme em relação a isso porque ninguém pode mudar o que você é. Eu prometo tentar te ajudar! – eu disse segurando em suas mãos. Acho que o que ele mais precisa agora é confiança.

– Obrigada, Lisa! Prometo te ajudar a arranjar um emprego. – falou sorrindo gentilmente.– Hey, você quer sair daqui? É que eu não gosto de coisas muito chiques, sou mais casual.–

– Que tal, Starbucks? –

– Ótimo. –

[…]

Fomos no Starbucks e passamos a tarde passeando em Hongdae, acho que desde o dia em que eu saí da escola, hoje foi o dia mais divertido. Chegando em casa, silêncio total. Deixei minha bolsa e fui para o meu quarto trocar a roupa. Será que Rosé está em casa?

Troquei a roupa e fui no quarto de Rosé. Ninguém. Peguei meu telefone e liguei para a mesma, porém foi em vão, ela deixou o celular em casa. Acho que ela está no terraço vendo o pôr-do-sol. Subi até o terraço e encontrei ela lá. Como sempre deslumbrante, tomando um milkshake.

– O que está fazendo? – falei sentando ao seu lado no chão.

– Vendo o pôr-do-sol. Como foi hoje? – ela perguntou olhando para o sol.

– Foi bem, ele é simpático... Porém...–

Rosé

– Como foi hoje? – perguntei sem olhá-la por medo.

– Foi bem... Porém, ele é gay. A mãe dele não o aceita e acha que é só uma fase, por isso armou esse encontro. – alívio.

Sorri para o sol se pondo e terminei meu milkshake. Dei um beijinho no ombro de Lisa e logo em seguida apoiei minha cabeça em seu ombro.

– Eu te amo Lisa. – as palavras apenas sairam de minha boca incontrolávelmente, não consegui conter.

Era por isso que eu estava com medo de olhá-la, por que sempre que eu a olho, sinto uma enorme vontade de enchê-la de carinho e dizer que a amo incontrolávelmente. Espero que ela também me ame desse mesmo jeito.

– E-eu... –

Notas

Por deus alguém leu minha fickkkkk achei que ia ser flop pra sempre :p.  Obrigada por lerem, sério mesmo. Até mais!!