Catherine girou na cama. Estava inquieta e raivosa. Merriam estava certa ao falar sobre o caráter do lorde Oxe. Sempre soube que o envolvimento com o home não passava de um jogo perigoso e que nada de bom sairia disso. Entretanto, doeu-lhe ser seduzida assim como ele fazia com tantas outras.
Jogou o cobertor sobre a cabeça contendo a vontade de rasgar as almofadas, que eram o mais perto de Oxe em que poderia descontar a raiva.
Ouviu a porta sendo aberta, mas ignorou o barulho, deveria ser sua criada. Embora Diana entrasse no quarto com frequência, por simplesmente ter esquecido algo, o som dos passos eram pesados demais para serem dela.
Catherine se virou para a porta e tirou o cobertor do rosto. Tomou um grande susto com o que viu e sentou-se na cama.
- O que faz aqui?
- Pensa que não a vi espiando-me?
O sorriso debochado nos lábios dele a fez querer esbofeteá-lo.
- Seu cafajeste! – Ela bateu no peito do lorde.
- Enquanto se contorce sob o rei pensa que é a única com quem desejo me divertir. Francamente, Catherine, Frederick não é o único a ter várias amantes.
- Cale a boca! – Ela o empurrou pelos ombros, fazendo-o dar um passo para trás. – Saia dos meus aposentos!
Peder ria enquanto ela o empurrava e dava tapas e socos que ele mal sentia.
- Precisa ser mais forte para me tirar daqui, lady Catherine.
- Saia antes que eu chame os guardas!
Ele gargalhou ainda mais.
- E como explicaria a minha presença?
- Seu... – Ela empurrou com mais força.
- Não adianta gritar comigo, Catherine. – Ele a segurou firme pelos pulsos.
As pupilas de Catherine se dilataram ainda mais, com o calafrio que percorreu seu corpo, tingindo de negro o verde pantanoso.
- Solte-me, milorde. – A voz saiu trêmula pelos lábios vermelhos.
- Duvido que realmente queira que eu lhe solte.
- Não sabe de nada.
- Ah, sei sim. – Peder ergueu Catherine pelas coxas e a empurrou contra a parede.
Ela estremeceu ao bater contra a superfície fria e áspera.
- Solte-me... – Seu protesto foi quase inaudível.
Peder mordeu a base do pescoço de Catherine e ela não conseguiu mais tentar repudiá-lo. Maldito! Se contorceu com a língua quente percorrendo a pele sensível de seus seios que saltavam do decote.
Peder a mantinha firme, pressionando as coxas de maneira quase dolorosa. Ele desfez o laço que prendiam os seios e naufragou neles.
- Diga que não quer. – Brincou com um dos mamilos dela com a ponta da língua.
- Não... – As palavras nunca pensaram tanto roubando a ar de seus pulmões.
- Não? – Peder deslizou uma das mãos firmes para o interior da coxa dela, dentro da saia do vestido.
- Sim... – A simples palavra deu um alívio imenso a Catherine.
Peder a levou até a cama e deitou-a. Ainda vestido, colocou-se entre as pernas dela. Beijou-a mordendo o lábio inferior. Se a pequena briga havia ateado fogo na dama, o beijo incitou o incêndio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A cortesã do rei ( Degustação)
Fiksi SejarahMelhor colocação #4 em ficção histórica livro completo na Amazon ou em formato físico https://www.editoraportal.com.br/produto/cortesa-do-rei/ Plágio é crime! Romance Histórico Sinopse: Um perigoso jogo de sedução vai leva-los muito além do des...