Capítulo 61

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Me acordei com alguma mosca no meu rosto. Bati nela, mas várias chegaram até que senti um líquido gelado cair sobre meu rosto, me fazendo gritar e me levantar.

Igor: Achava que não ia acordar mais. Levanta e esconde os meninos. Tão invadindo. -- falou e eu corri assustada e peguei os meninos e os levei lá para cima, coloquei eles no cofre do quarto de Kaike, que é mais distante do meu, beijei suas testas e eles me olharam com medo.

Kaio: Mãe, fica aqui com a gente. -- falou querendo chorar.

Eu: Eu vou ajeitar algumas coisas, fiquem aqui, não saiam por nada, só se eu ou seu pai aparecer aqui tá bom? -- perguntei para eles que assentiram e eu fechei a porta. Corri para o meu quarto e vesti uma calça e uma blusa rápido, ouvi tiros começarem a serem disparados e fui mais rápida.

Eu: Merda. -- falei sem me lembrar onde Pedro guardava uma arma que tinha aqui, me lembrei e abri a gaveta do lado da cama, achando ela e desci as escadas correndo, vi que Igor não tava mais lá então saí de casa, tranquei a porta rápido, por causa dos meninos e desci o morro correndo, cheguei na boca e vi Pedro e os meninos lá.

Pedro: Ana sai daqui, e fica em casa com os meninos.

Eu: Não, eles estão bem lá, eu vou ajudar. -- falei decidida e alguns homens da sala riram, mirei no alvo que tinha na parede e disparei três tiros seguidos, que pararam bem no meio. -- posso ajudar?

Pedro: Não, vai para casa.

Thomas: Os Marques são perigosos Ana.

Eu: Mas um motivo, os carinhas do sonho. -- falei pegando um fuzil que tinha na mesa e corri lá para fora. -- Vão ficar aí ou vão proteger isso? -- falei e eles correram para fora.

Pedro: Olha aqui insistente, pega isso e fala comigo no final de tudo tá ouvindo? -- perguntou me dando um radinho de comunicação, eu assenti, o beijei e corri para um lado e ele para o outro. Atirei em tudo que se mexia perto de mim, vi um cara estranho dando uma gargalhada e olhei para o chão vendo Pedro, mirei na cabeça do homem, que caiu no chão quando atirei.

Pedro se levantou e olhou para os lado, quando ele me viu joguei tudo no chão e corri e pulei em seus braços. Tudo parou por um instante, quando o tiro acertou aquele cara, todos pararam de atirar e alguns recuaram.

Eu: Você tá bem? -- perguntei analisando seu corpo e segurei seu rosto descendo de seu colo.

Pedro: Tô, tá tudo bem com você? -- perguntou e eu assenti o beijando. -- Vai indo para casa, vou reunir os outros para ver se alguém se machucou. -- falou e eu assenti e fui no beco onde deixei as armas, as peguei e subi de novo, vendo algumas pessoas me olharem e fixarem cochichando.

Eu: Vocês não têm nada de melhor para fazer não? -- perguntei e pararam de cochichar, continuei a subir e cheguei em casa, abri a porta rápido e corri lá para dentro, joguei as armas no chão e subi as escadas de pressa, abri a porta do quarto do Kaike vendo que tudo estava em ordem, fui onde deixei eles e os dois estavam encolhidos no canto.

Kaio: MÃE. -- gritou e os dois me abraçaram.

Eu: Vocês estão bem?-- perguntei me agachando ao lado dos dois que assentiram.

Kaike: Cadê o pai?

Eu: Resolvendo algumas coisas. -- falei me levantando e os dois me seguiram.

1.O Melhor Amigo do Meu Irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora