Capítulo 17

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Pedro
Já faz alguns dias todos nós estamos recebendo ameaças.

Achamos que era com a Vitória, então colocamos o João Paulo, para ficar vigiando ela de longe.

Agora eu tô sentado ao lado do meu pai na boca, quanto escuto meu radinho tocar.

Radinho on

Thomas: Pedro, nós nos enganamos, eles estavam atrás da Ana, não da Vitória, agora tem um homem tentando levar ela corre para a frente da escola, agora .

Eu: Tô indo cara.

Radinho off

Saí da sala escutando meu pai me chamar, fui correndo até a escola dela.

Cheguei lá e vi o homem atirar bem na coxa dela, ela gritou e caiu no chão.
Saindo algumas lágrimas caírem dos meus olhos, tratei de limpar. Ouvi meu radinho tocar novamente.

Radinho on

Thomas: Ele me pediu um carro, armas e não quer ninguém seguindo ele. Fui pegar as coisas, só para te falar. Onde tu tá?

Eu: Em um beco, olhando tudo que ele tá fazendo. Vou esperar tu chegar, aí eu mato esse desgraçado.

Thomas: Já tô chegando. -- falou e parou o carro na frente da escola.

Radinho off

Thomas saiu do carro, falou com o homem e balançou a cabeça em sinal de sim. "É agora" falei na minha mente. Atirei bem na sua cabeça. Ana caiu no chão junto com o corpo morto do homem. Corri até ela.

Eu: Ana, fala comigo -- falei dando tapinhas em seu rosto, ela só deu um meio sorriso e fechou os olhos.

Thomas: ALGUÉM LIGA PARA UMA AMBULÂNCIA.

Vitória: ANA! -- gritou chorando saindo da escola.

Ouvimos o som da sirene de ambulância. Os socorristas saíram e levaram ela em uma maçã até a ambulância.

Enfermeira: Alguém tem que ir com ela.

Thomas: Eu vou .-- falou e limpou as lágrimas.

Eu: Ei moça, por favor cuida dela.

Enfermeira: Vamos fazer o possível. -- falou e entrou na ambulância.

Limpei as lágrimas e fui na Vitória que tava chorando sentada no chão com os seus amigos a abraçando .

Eu: Vitória. -- falei tentando não chorar, só que uma lágrima caiu.

Vitória: Era para eu ter desconfiado que  aquelas ameaças não eram para mim. -- falou se levantando, me abraçando e chorando em meu ombro e eu no dela.

Eu: Eu vou lá, você quer ir?

Vitória: Eu vou com eles, porque eu vou passar lá em casa para avisar a mamãe e o papai.

Eu: Tô indo lá, se eu receber alguma notícia te aviso. -- falei limpando as lágrimas e corri em direção a boca, no de tava minha moto, a peguei e fui para o hospital.

***

Cheguei no hospital, entrei e fui saber onde ela tava.

Eu: Moça, você sabe onde tá uma garota chamada Ana Ferreira, que acabou de dar entrada aqui, ela foi baleada na perna.

Xxx: Sim, agora ela está em cirurgia, a bala ficou alojada em sua perna.

Eu: Obrigada.

Fui na sala de espera e vi Thomas, sentado em uma cadeira com os braços apoiados nos joelhos, ele  chorava. descontroladamente.

Eu: Como ela tá? -- perguntei me sentando ao seu lado e algumas lágrimas caíram.

Thomas: Fazendo uma cirurgia. O meu medo de trazer ela para perto de mim. Era esse, ela se machucar, eu sou o culpado dela tá naquela sala.-- falou e chorou mais.

Eu: Não, você não é o culpado. -- falei e o abracei. Isso tá parecendo gay, mas o Thomas é meu melhor amigo, ele me ajuda e eu ajudo ele.

Vitória: Cadê ela? Cadê ela? Cadê a Ana? CADÊ ELA? -- gritou  e se jogou no chão chorando, Victor a pegou no colo e a levou para um sofá afastado de nós, ela o abraçou e ficou chorando em seu ombro.

Leonardo: Como ela tá? -- perguntou olhando para o Thomas.

Eu: Fazendo uma cirurgia.

Lucas: Acho melhor nós nos acalmar.

Ficamos em silêncio por algumas horas, minha mãe chegou e falou que meu pai não ia vir, porque é perigoso a polícia vir e prender ele.

Vimos um médico vir na nossa direção, todos nós nos levantamos.

Thomas: Como ela tá?

Médico: Agora ela está dormindo, por causa da anestesia. Daqui a mais ou menos 30 minutos ela acorda.

Eu: E quando podemos ver ela?

Médico: Quando ela acordar, vou pedir para uma enfermeira chamar vocês . -- falou e saiu .

Abracei Thomas alegremente.

Eu: Ela vai ficar bem.

Thomas: Agora vamos esperar ela acordar. -- falou se sentando na cadeira .

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Hey, gazelas, para quem leu a história antes, sabe que teve alguns capítulos bem pequenos, e eles estão chegando.

1.O Melhor Amigo do Meu Irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora