Capítulo 56

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Me acordei com raios de sol entrando no quarto, abri meus olhos mas fechei rapidamente por conta da claridade. Abri levemente os olhos, assim me acostumando com a claridade. Vi no relógio ao lado da cama, que já era 13:37, me levantei e desci as escadas.

Minha cabeça tá explodindo. Cheguei na sala e ouvi os meninos conversarem.

Eu: Parem de gritar. -- falei reprimindo um gemido de dor.

Kaio: Oi, mãe. -- falou abraçando minhas pernas

Kaike: Oi, mãe, por que você não dormiu em casa?

Eu: Por que aquela não é minha casa. -- falei e saí da sala indo para a cozinha, vi Carol sentada na mesa, mexendo no celular.

Carol: A bela adormecida acordou! -- falou e riu baixo.

Eu: Para de gritar, Carol. -- falei e coloquei a mão na cabeça.

Carol: Vou pegar um remédio para você.

Eu: Eu só quero que você pare de gritar.

Carol: Bom, eu não tô gritando, você que tá na maior ressaca.

Eu: Não precisa me lembrar que eu dei pt ontem.

Carol: Em falar em pt, você vai limpar aquele banheiro, tá fedendo a vômito de longe. -- falou me entregando o comprimido e um copo de água. Tomei o remédio e bebi água, ela fez careta e ficou olhando fixamente para mim.

Eu: Para de me olhar. Tem comida?

Carol: Você acha que duas horas da tarde nós ainda não tínhamos comido? Tá nas panelas. -- falou e eu revirei os olhos e fui colocar minha comida.

Eu: Ai minha cabeça. -- falei colocando a comida no prato.

Carol: Se você reclamar de novo por causa da dor de cabeça eu vou te bater, Ana. -- falou e de canto de olho, vi ele mexer as mãos, tipo " Sai daqui."

Me virei e vi ela pedindo só mexendo a boca para alguém sair, depois arqueei uma sobrancelha e olhei para onde ela tava olhando, Pedro tava na porta de braços cruzados me olhando.

Eu: Bom, você pode não me bater, mas se você não tirar esse ser insignificante da sua casa agora, objetos vão voar e cair naquela cabeça. -- falei sem olha-lo.

Pedro: Vamo conversar.

Eu: Diz para esse ser, que eu não quero falar o nome, que eu não vou conversar com ninguém, minha cabeça tá explodindo e tô sentindo ela pesada, talvez, por causa de um par de chifres que tá em cima dela. -- falei sinica e me sentei na cadeira longe dele é Carol.

Pedro: Vamo conversar Ana, pelo Kaio e o Kaike.

Eu: Não mete o nome dos meus filhos nas suas burradas. -- falei apontando o dedo para ele.

Pedro: É o único jeito de você me ouvir.

Eu: Talvez porque eu não queira falar com você. -- falei terminando de comer, saí de lá e subi as escadas. Entrei no quarto e tranquei a porta, me encostei na mesma e minha visão ficou embasada, algumas lágrimas caíram, mas limpei elas, tranquei a porta e entrei no banheiro, tomei banho e escovei os dentes com uma escova que tinha lacrada lá. Saí e fui no closet, vi que tinha algumas peças de roupas lá dentro, peguei um croped preto e branco, uma calça branca e um tênis preto.

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