Capítulo 23

4.7K 316 65
                                    

Cheguei em casa, fui para o meu quarto e me jogo na cama, deixei algumas lágrimas caírem, mas limpei imediatamente. Querendo ou não, eu que terminei, mas eu o amo, é difícil. Mas ele matou três pessoas inocentes, não tinham nada haver com nós dois.

Thomas entrou no meu quarto, me olhou, veio até mim e me abraçou deixei as lágrimas rolarem no meu rosto, molhando minhas bochechas e a manga da blusa do Thomas.

Thomas: Por que você fez aquilo? Não é só ele que foi o rejeitado que sofre, você também.

Eu: Thomas, ele matou três pessoas que não tinham nada haver com nós dois . Três pessoas, TRÊS PESSOAS, THOMAS. -- falei e chorei mais em seu ombro.

Thomas: Eu sei, mas vocês dois agora vão ficar sofrendo pelos cantos e na frente do outro fica se fazemos de durões.

Eu: Thomas, você pode me deixar sozinha? Ele porque eu não consigo ficar falado disso o tempo todo. Vai lá nele, ou então volta para o baile, ou vai dormir.

Thomas: Tá bom, vou lá nele. -- falou e saiu do quarto.

***

Tava no banheiro tomando banho, quando escuto um som de coisas se quebrando lá embaixo. Saio do chuveiro rápido, pego um vestidinho que o Thomas me deu quando ainda morava em São Paulo junto com a mamãe, só que ele já tá bem curtinho em mim, mas era a única roupa que eu trouxe para o banheiro vesti um lingerie e coloquei o vestido e saí do quarto,  desci as escadas correndo, vi o Pedro sentado no sofá chorando e o Thomas do seu lado. Me escondi atrás da parede.

Pedro: Eu não acredito que ela fez isso, porra... eu amo ela, Thomas...que porra -- falou e chutou a mesa de vidro na sala.

Algumas lágrimas caem, vou deslizando na parede até ficar no chão.

Pedro: Eu nunca tinha gostado de alguém como eu gosto dela...eu a amo...e é assim que ela me trata. -- falou entre os soluços, eu tô me acabando aqui, nunca tinha visto ele chorar, e agora ele tá chorando por minha causa, deixo um soluço sair da minha boca sem querer, acho que eles ouviram .

Thomas: Ana? É você?

Pedro: Só o que faltava, porra.

Eu: Me desculpa. -- falei e chorei mais, saindo do lugar.

Pedro: Sai Ana, você queria acabar? Então acabou.

Eu: Não, me desculpa. -- falei e me joguei no chão só que me arrependi quando sinto uma forte dor na perna. Dou um grito de dor e Thomas e Pedro vêm até mim.

Thomas: Anjo, o quê foi?

Pedro: A perna dela, tá sangrando, os pontos quebraram Thomas.  Vamos ter que levar para o hospital de novo.

Thomas: Vou pegar o carro. -- falou e foi para a garagem.

Pedro me pegou no colo e me levou para o carro, que já tava fora de casa.

Ele entrou comigo no banco de trás, minha perna continuava a sangrar, ele tirou a blusa e colocou o envolveu pela minha perna.

***

Chegamos no hospital, Thomas correu para dentro e chegou rapidamente com uma cadeira de rodas e um enfermeiro.

Pedro conseguiu me tirar no carro e me colocou na cadeira de rodas, o enfermeiro me levou hospital a dentro.

1.O Melhor Amigo do Meu Irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora