Capítulo 63

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Senti alguém pegar nas minhas costas e massagear a mesma, e seguravam meu cabelo em um rabo de cavalo mal feito. Me levantei e vi que todos estavam me olhando. Sai de lá meio rápido, fazendo todos lá de baixo olharem para mim também.

Me sentei na calçada sentido um tontura, vou me levantar só que quase caio, mas Pedro me segurou e me pegou no colo.

Eu: Me solta, eu vou lá para dentro.

Pedro: Só se for dentro de casa, você não tá bem. -- falou me colocando no carro.

Eu: Para de coisa, me deixa sair. -- falei quando ele entrou no carro e saiu de lá.

Pedro: Você tá vomitando e quer ficar lá? Ata que eu vou deixar.

Eu: Como eu te odeio.

Pedro: Para de mentir. -- falou estacionando na frente de casa, abri a porta e entrei em casa batendo pé.

Kaike: Oi, mãe. -- falou sem tirar os olhos da televisão.

Kaio: Olha mãe, vou ganhar do Kaike pela primeira vez. -- falou ficando em pé no sofá e mexendo no controle do vídeogame freneticamente.

Subi as escadas e entrei no quarto me joguei na cama e coloquei a cabeça no travesseiro, e gritei, mas saiu abafado.

Pedro: Era só uma festa, Ana.

Eu: Uma festa, UMA FESTA. -- falei e gritei a última parte ainda com o rosto no travesseiro.

Pedro: Para com isso. -- falou tirando meu rosto do travesseiro e ficou me encarando sorrindo depois me beijou.

Kaio: Parem com isso. -- falou se jogando na cama.

Eu: Folgado e igual uma certa pessoa.

Kaike: O Kaio é péssimo em jogo de corrida. Eu sou o melhor.-- falou se jogando na cama também.

Pedro: Se acha igual uma certa pessoa. -- falou e olhou para mim, que peguei seu braço e cravei meus dentes no mesmo. -- AI, PARA COM ISSO. -- falou balançando o braço e os meninos tavam morrendo de rir. Soltei seu braço vendo o roxo e ri. Ele correu para fora do quarto e os meninos riram, Kaike caiu da cama e Kaio gargalhou mais.

Kaike: Não tem graça, Kaio.

Kaio: Tem sim. -- falou e os dois começaram a rir de novo.

Pedro: Que arrancar meu braço logo não? -- falou entrando no quarto com um saquinho de gelo no braço.

Eu: Deixa de drama. -- falei e ele se sentou na cama e tirou o saquinho de gelo, mostrando o lugar onde eu tinha mordido, tá roxo, bem roxo e com as marcas dos meus dentes, cheguei mais perto dele e coloquei o saquinho de novo, corri para o banheiro e peguei a maleta de primeiros socorros, me joguei na cama e peguei o braço dele, coloquei uma pomada cicatrizante, porque cortou, fiz um curativo e sorri o olhando, que fazia cara feia.

Eu: Cara feia para mim é fome. -- falei e ele me olhou fixamente. -- Para com isso.

Kaio: Vou dormir. Tchau, tchau. -- falou cantarolando a última parte.

1.O Melhor Amigo do Meu Irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora