Àquela que deita ao meu lado, se aconchega, num aperto me envolve num abraço de socorro, e que num consumismo desenfreado pela vida mim faz gastar mais do que eu tenho, mais do que eu posso com outros "alguéns". O moço ao ficar lá, do outro lado da linha, num aceno de adeus; Os amigos, os ombros em que pude me, os olhos que já não vejo ... e até mesmo o sorvete de chocolate, daquela sorveteria ao lado de casa que já não encontro mais, faliu.
Ah! A saudade, que em momentos de distração me pega a mão anda comigo entrelaçando os dedos como se fôssemos melhores amigas, que se viesse em tubos, poderia causar aos solitários e vazios a mais intensa sensação de vida e que seria para os contentes ... terror que faria com que evitassem sequer olhar sua embalagem, com medo de que um dia tivessem de fato prová-la. Uma tablatura não terminada, um roteiro sem fim, o último copo de garrafa de vinho, um tênis seco com meias molhadas, uma última porta de cinco que não pode ser aberta.