De madrugada, em plena augusta, eu o procuro pelos pés.
As vezes eu quero morrer de falta ... me deixar consumir pela ausência que como lembranças dele me trazem. Hoje eu lembro como se fosse ontem, amanhã, vou me lembrar como se fosse hoje.
Me mata saber que não há nenhum mundo em que eu vá encoder novamente sem lembrar da noite em que eu o conheci. Conversas por horas, a partir de uma rosa de nicotina, ele sorriu ea guarda, sem sacolas de sua blusa de moletom azul, que contrastava como tatuagens nas pernas, extrem identificáveis, talvez o motivo pelo qual so usas bermudas e odiasse calças ...
Eu nunca deixado bitucas jogadas no chão, era minha contribuição para o mundo e pena achar graça. Com um copo de cerveja, recém conhecidos, tomamos o lugar e dançamos, dançamos até o sol nascer. Me lembro do silêncio das manhãs, enquanto eu olhava pela janela e via pessoas correndo, passeando com seus cachorros e acendia um cigarro debruçada.
Lembro do dinossauro na cabeceira da cama, do jeito como me olhava, semper pensativo ... dos pensamentos, pelos quais de fato por trocaria por moedas.
Enfim, um dia, mesmo sabendo que não á um lugar pra mim na sua vida, ou reencontrei e enviado no seu lugar secreto, ao som do ar condicionado que cobria o barulho da avenida, rodeados de prédios num banquinho nos olhamos e ele, num devaneio me perguntou "será que essa é a lembrança que eu vou levar pra outra vida?"