Oitava Carta

113 14 0
                                    

Era madrugada e estava muito frio.

Estava fazendo o último "favor" para aquele homem horrendo, tinha que ir até um beco e teria um homem lá me esperando para me dar um pacote cujo o conteúdo era desconhecido pra mim.

Ele me deu uma arma e disse que era só para precaução caso alguma coisa acontece-se.

Não estava confortável com isso mais sabe como é, se você fez tem que pagar por bem ou por mal.
No meu caso queria que fosse por bem.

Assim que entrei no beco pude ver um homem encapuzado  e eu juro que não queria...

Em menos de um minuto ouve trocas de tiro e corpos caindo.

O homem que me levou estava morto junto com os outros que nós aconpanharam até o local.

Havia apenas um homem em pé,  e era o que carregava o pacote.
Ele veio em minha direção pegou uma faca que estava ali jogada e quando voltei a mim tinha atirado nele.

Comecei a correr sem parar,  sentia meus pulmões falharem minhas pernas doerem e meu corpo preste a desabar.

Tranquei a porta da minha casa e fui para o banheiro processando o que tinha acabado de acontecer.

Eu havia matado um homem.

Enchi a banheira e tirei toda aquela roupa suja de sangue, abri o armário e tirei uma cartela que continha lá dentro.

Precisava de paz na minha mente conturbada, e aquele era o único método que eu conhecia.

Após o efeito dos comprimidos passarem sai da banheira.

Eu sabia como arrumar as coisas, nunca as ideias se encaixaram tão bem na minha cabeça era essa a solução e eu tinha que aceitala.

Eu sabia o que fazer, como fazer e o principal quando fazer.

Eu queria dizer que tudo tem um final feliz mais infelizmente não tem.

Cartas De Uma SuicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora