IV - Dude, fucked.

14 1 1
                                    

Justin's Point Of View.
16 de agosto de 2017.
10:23 AM.
Toronto, Ontário - Canadá.

— Jaxon, eu já disse que não.

— Pur favor Justin! Eu quelia ver minha namolada!

Por que Jaxon insiste em dizer que aquela louca é namorada dele e por que a cada 3 frases dele 1 é sobre ela? Eu não aguento mais.

— Ela está, nesse exato momento, preparando nosso almoço, ou seja, trabalhando. - repito o que eu já lhe disse 3x desde que o moleque acordou.

— Mas e depois, eu posso vê-la? - questiona esperançoso.

— Pode Jaxon, pode.

Estou incorfamado como essas criaturas conversaram 30 minutos com a Emma e já se apegaram. Me poupe, ela é só mais uma empregada.

— Justin. - Pattie me chama. — Sabemos que você é muito ocupado, não precisa passar o tempo todo conosco. Digo...

— Está querendo me ver longe, dona Pattie? - finjo descontentamento pois eu entendi muito bem seu lado e de certa forma, concordo.

— Não, não filho, longe disso. Apenas não queremos incomodar. Você é muito ocupado e tem a empresa, máfia e nós...

— Faz muito tempo que passei, bem, um período longo com vocês. Tipo, sem precisar viajar e sem emergências. Então eu deixei tudo preparado e algumas coisas nas mãos dos meninos. Dai quem sabe não podemos, sei lá, aproveitar?

Digo e ela sorri abertamente. — Tudo isso por nós?

— Bem, não foi apenas por vocês. Queria um tempo para descansar também... - falo nervoso.

— Para de estragar o clima, Justin Drew Bieber.

— Pala de estragar o clima, Justin Drew Bieber! - Jaxo repete o que Pattie fala e nós três rimos.

— Ai ai, Jaxo. - Julie ri.

— Bom, vou tomar um banho. Venho logo. - eles assentem.

Banho eu já tomei. Vou é para uma boate, preciso me distrair. Volto antes do almoço, nem sentirão minha falta.

Entro na minha Lamborghini e verifico se minha AK-47 e meu revolver estão comigo. Tudo ok. Nunca se sabe, né?! Chamo mais 2 seguranças para fazer a escolta e vou em direção a minha boate - uma das - BTB NightClub.

BTB: Bieber the best.

Sou o melhor mesmo.

Aumento a velocidade e foda se que são 10:00AM e eu estou ultrapassando diversos sinais vermelhos. Sou rico e posso pagar todas as multas.

Eita porra, acabo de lembrar que hoje tinha uma reunião na empresa. Puta merda.

— Alô? - Olívia fala depois do segundo toque.

— Que demora caralho.

— O que o senhor deseja? - ela me ignora completamente.

— Desmarque todas as reuniões que terei hoje.

— Mas a reunião de hoje é super import... - desligo em sua cara.

Eu sou o dono de tudo ali, faço o que quiser com aquela porra.

Meu celular toca e vejo "Ryan" na tela. Não tenho nem um pingo de sossego.

— Fala, otário. - digo.

— Cara, fodeu.

Emma's Point Of View.
16 de agosto de 2017.
10:36 AM.
Toronto, Ontário - Canadá.

Mais um dia nessa mansão. Na verdade eu nem queria ver o Justin hoje, nem nunca. Homem insuportável do caralho. Palavrão mesmo.

Ele me deixou super hiper mega irritada ontem. Eu apenas ia pedir para ele não ser tão grosso com a Li. Aquilo parece um cavalo. Bruto e só dá coice.

Ninguém merece.

E o pior que eu sou OBRIGADA a aguentá-lo. Mãe, espero que você me trate super bem quando eu chegar ai porque olha, eu tô passando por diversos sufocos para pagar essa merda de passagem.

Termino de picar as verduras e coloco em uma tigela separado da massa. Hoje eu vou fazer omelete. Pattie - a mãe de Justin, que por sinal é um amor. -  me pediu para fazer algo brasileiro em todos os dias que ela estiver aqui. Bom, hoje eu escolhi omeletes. Nem me perguntem o porquê.

Sou doida mesmo.

Quem sabe eu faça crepioca. Se eu achar uma massa de mandioca, né.

— Hey Amél.. - ouço alguns sons altos e estranhos e depois percebo que são tiros. Ai meu Deus! — Amélia pelo amor de Deus o que é isso?

— SE PROTEGAM! - um loirinho grita entrando na cozinha. Acho que seu nome é Ryan.

Ouço mais tiros e algo como, explosões. H.e.l.p.

— Emma, vem! - Amélia me puxa para debaixo da mesa e percebo que vinha uma bala em minha direção.

Foi quase que hoje eu veria Jesus.

Grito um obrigada e nós duas e Emily corremos em direção a dispensa se escondendo em baixo de um balcão.

Ouço gritos e mais gritos.

— O que porra está acontecendo, Amélia? Eu estou apavorada!

— Às vezes sofremos alguns ataques, mas nada como esse. - diz apavorada também e ouço mais tiros. — A coisa está feia.

— Precisamos ir ajudar! As crianças, porra!

— Você está louca Emma? Não sabemos a proporção do furacão que está acontecendo lá fora, e outra estamos DESARMADAS! - dessa vez quem fala é a Emily.

— MAS QUE DROGA! Quando eu comecei a trabalhar aqui, eu pensei que não iria correr riscos de ser morta! - indago.

— Estava escrito no documento que você assinou. Não leu? - Amélia questiona e ironiza.

— E eu li lá aquela droga. - falo nervosa.

— Calma, vai dar tudo certo. Sempre dá. Eles sempre falam para nós virmos para cá e se proteger. E sempre acaba tudo bem. Além de que tem vários seguran... - mais tiros. — seguranças protegendo as crianças e a Pattie.

— Ok, ok. - respiro fundo.

Passa um tempo em silêncio e eu ouço mais gritos e mais tiros.

— Porra, tem como se acalmar com isso? - falo quase roendo minhas unhas de tanto nervoso.

Ouço mais tiros e um grito que me fez tremer todinha.

— AAAAAAAAA!

— JULIE!

By ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora