Capítulo 2: Não existia ninguém para me escutar

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Não há nenhuma razão nós fomos feitos para entender

É o suficiente para que nós estamos juntos aqui e agora

Eu nunca pensei que iria ver dentro de um homem

Mas eu caí até agora e não me lembro como

Eu nunca vou ser o mesmo, o amor é o único culpado

Nada mais pode permanecer


Justin Bieber — Ponto de Vista.

— Você está atrasado, Bieber! — o treinador Smith reclama quando entro no vestiário. O time todo parece estar aqui, então resmungo mentalmente minha falta de responsabilidade com eles.

— Perdão, treinador! — murmuro envergonhado pelo ocorrido. Ele apenas ignora e faz menção para que eu me posicione em algum canto. Eu caminho até o meu armário jogando minha mochila dentro dele e me sentando ao lado de Ryan.

— Tudo bem? — questiona baixo, sem me olhar.

— Sim! — respondo no mesmo tom com os olhos no treinador.

Ele começa a explicar sobre os jogos da temporada e as outras escolas que provavelmente podemos enfrentar. O treinador Smith explica suas táticas de jogo e como ele quer que cada um dos jogadores se comporte não apenas dentro de quadra, mas fora dela também. Ele chega na parte em que os treinos serão pesados, já que como é o último ano do colegial para muitos de nós, olheiros podem aparecer a qualquer momento para assistir uma partida e recrutar quem tem potencial. Isso de alguma maneira me anima, porque é uma grande oportunidade para jogar em um grande time.

Quando o sinal toca, é a nossa deixa de que as aulas vão iniciar.

— Hoje não haverá treino depois da aula porque tenho alguns assuntos para resolver — o treinador informa. Isso causa surpresa para alguns de nós, já que é raro o número de vezes que ele nos dispensou de um treino. — Vejo vocês amanhã, e sem atraso! — pede olhando para mim.

Apenas concordo e pego minha mochila sendo seguido por Ryan.

— Você fez o trabalho de biologia, cara? — pergunta quando estamos no corredor da escola, seguindo para a sala.

— Esse trabalho é para semana que vem, Ryan — rio negando.

Ele me olha chocado, mas logo sua expressão alivia. — Sério? Porra! Que alivio! — coloca a mão no coração. — Dá tempo de fazer então.

— Eu acredito! — zombo entrando na sala com ele. Ryan com certeza não faria trabalho algum. Ou ele copiaria de alguém ou provavelmente pediria para uma de suas amigas fazerem. Ele é o cara que domina os números, mas se tratando de humanas e biológicas, ele é horrível.

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