Capítulo 4: O escuro não pode te consumir

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Dia passa após dia, noite após noiteE nunca há nada de novo sobre a face da terraApesar de tudo, é bom simplesmente ficarmos juntosTermos alguém com quem contarAfinal, não há caminho de voltaPois, tudo passa 

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Dia passa após dia, noite após noite
E nunca há nada de novo sobre a face da terra
Apesar de tudo, é bom simplesmente ficarmos juntos
Termos alguém com quem contar
Afinal, não há caminho de volta
Pois, tudo passa 

Justin Bieber — Ponto de Vista. 

Era uma sensação estranha para mim ter uma garota em meus braços. No sentido literal, é claro. Geralmente, era eu a pessoa que precisava ser amparado por alguém. Eu era o menino que tinha pesadelos e corria para o quarto do primo mais velho quando pequeno. Eu estava acostumado a receber o apoio dos outros, mas pela primeira vez, eu me encontrava do outro lado da situação. Pela primeira vez, eu sentia que alguém precisava de mim. E eu faria questão de não decepcionar.

Após Kasie conter o seu choro, que por algum motivo, causou em mim uma sensação horrível, eu escuto Rich gritar o meu nome ao chegar em casa. Eu me levanto da cama em um pulo começando a imaginar o que ele faria ao saber do que estava acontecendo.

— Eu vou resolver isso — encaro-a. Ela me olha comprimindo os lábios, parecendo nervosa com a situação. — Não saia daqui por enquanto, tudo bem? — toco o ombro dela.

— Você não precisa se meter em problemas por minha causa — murmura negando. — Eu posso me virar sozinha.

— Você não está indo a lugar nenhum, Kasie! — revido firmemente. Apenas a hipótese de imaginar ela novamente nas ruas me assombra. Eu não queria que ela estivesse de volta naquelas condições nunca mais, e se dependesse de mim, isso apenas se confirmaria.

— Justin... — suspira baixinho. — Como eu vou poder agradecer o que você está fazendo por mim? — sussurra. — Eu...Eu não sou ninguém, eu não tenho nada.

— Por favor, Kasie! — peço me ajoelhando em sua frente, que ainda está sentada na beirada da cama. — Apenas fique aqui, tudo bem? — olho-a. — Eu vou resolver tudo.

Ela assente parecendo incerta. Quando eu ouço Rich me chamar mais uma vez, olho para ela e assinto saindo do meu quarto. Eu vou em direção para onde a voz de Rich está, e sorrio encontrando Caroline o acompanhando.

— Neném da mamãe! — ela abre os braços sorridente para mim. Eu reviro os olhos risonho para o seu apelido, porém vou de bom grado para os seus braços sendo envolvido em um abraço aconchegante. — Como está, querido?

— Eu vou bem, e você? — respondo. — Você mudou o cabelo — noto que ele está menor.
— Viu só, Rich! Até o Justin percebeu que eu mudei o cabelo — encara-o cínica, que coça a garganta. — Respondendo sua pergunta, eu estou bem. Rich já falou sobre você acompanhar Rachel no casamento?

— Ah, ele falou! — concordo contendo uma careta. — Mas infelizmente não irá dar certo — lamento.

— Não? — Rich me olha com a sobrancelha franzida. — Você arranjou um par?

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