Capítulo dezessete

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      "O amor não começa na palavra, o amor começa  no olhar. Palavras são passageiras, olhares duram a vida inteira. "

     -Tó com fome -ela  disse o fitando ele pega seu celular franzi a testa em uma careta.
    -Todos já  devem estar dormindo,  já são meia noite e meia -ele se levanta - eu acho melhor eu ir deitar não estou com fome. -fala sem olhar pra mim caminhando até  a porta e a abrindo ele se vira pra mim me olha .
    -Boa noite - diz já  fechando a porta.
    Sério que bicho que havia o mordido. Se levantou da cama tinha que procurar algo pra comer a casa toda estava silenciosa a cozinha havia só um abajur a iluminando mas ainda estava escuro procurou na geladeira achando um bolo de chocolate com muito brigadeiro,  ah que tentação meu Deus lambendo os lábios com a preciosidade em sua mão.
     Cortou um pedaço bem generoso se sentou no balcão de mármore se deliciando.
      -Podia compartilhar -disse uma voz grossa humorada a fazendo pular quase do balcão ela olhou a sombra que se escorava na parede.
    -Se quiser pode pegar eu não sou tão gulosa assim - digo sorrindo. - e nem a dona dele.
      Ele se aproximou era o moreno da piscina era ele,  aí meu Deus que sorriso.
     -Sou Breno Altman -diz me estendendo a mão.
      -Nina Kathryn prazer. -estendo a outra mão que não está com bolo.
     -Acho que dormi demais -diz sentado ao meu lado pegando um pedaço de bolo. - então você é a namorada de Alexandre? -me pergunta curioso.
       -Deus me livre -diz muito alto o fazendo rir. -Sou acompanhante ou seja madrinha e também sócia. -diz o fitando ele era mais bonito de perto.
     -Trabalha com que senhorita? -diz comendo o bolo parecia que o bolo ficou ainda mais gostoso em sua boca sentiu a garganta seca.
     -Com tecnologia -respondo lambendo os dedos lambrecados de chocolate. - e você Breno?- Pergunto vendo ele suspirar. -Por que suspirou é tão ruim assim? - sorriu o tranqüilizando.
    Ele me fita alguns minutos parecendo que pensava se me respondia ou não. 
      -Sou um mafioso,  sou o chefe da Mafia do México. -diz dando de ombros como se aquilo fosse normal.
      -Parece legal eu acho -fala sem jeito. -Você  vive no meio de ação todos os dias parece que nunca fica entediado.
      -Com viver todo dia com a morte ao lado nunca á tédio. -fala sorrindo ficar poucos minutos com ele a fez ter borboletas no estomago se sentia nervosa a fazendo morder o canto da boca toda vez que ele a olhava.
     -bom e isso te faz bem? Não senti medo de morrer? -pergunta sentindo um frio na barriga ao pronunciar essas palavras.
     Ele desce do balcão parando em sua frente seu coração disparou no peito até respirar doía ,ele passou as costas da mão em seu rosto sentiu uma descarga elétrica ao simples toque.
      -Todos nós temos medo de algo o meu medo não é a morte.  -ele diz acariciando meu lábio com o polegar. -A vida Nina é maravilhosa se não se tem medo dela. -ele chega mais perto por um momento eu achei que ele iria me beijar mas foi melhor ele passou a língua no canto de sua boca lambendo o chocolate ,um  gemido escapa de meus lábios , pelo contato de sua língua quente ele se posicionou em minhas pernas me puxando pela cintura  nunca tinha sentido algo assim.
     -Posso? -ele pergunta não entendo simplesmente afirmo com a cabeça.
     Ele toma minha boca num beijo quente, entrelaço minhas pernas em sua cintura com o susto soltei um gritinho. Me movo em seus braços e nossos sexos se tocam e ele geme em minha boca, isso é bom muito, ele apertava minha bunda a cada investida de língua que dava em minha boca, minha mão se encontrava em sua nuca enquanto a outra arranhava suas costas.
  Parecia que tinha passado horas em volta deles se separaram para recuperarem o folego suas respirações estavam entrecortadas.
     -Desculpa eu preciso ir -ela desce do balcão  sai quase correndo de lá suas pernas estavam bambas moles igual amoeba. 
      
    Vou andando pelo corredor como uma zumbi até que sou puxada pelo braço me viro como câmera lenta, Samantha tinha uma expressão  preocupada.
    -Você está bem? -me pergunta me olhando com atenção. -Eu te dei um "oi", você parecia uma morta viva.
   Simples a fitei, ela me puxa para seu quarto senta e bate na cama me chamando, sento e deito minha cabeça em seu colo.
    -Me fala você está me deixando preocupada.
    -Algumas pessoas desde de criança já decidem o que quer, já nascem com uma baita sorte -uma batida na porta me faz parar, Elizabeth entra com preocupação será que minha cara está tão ruim. Volto a falar -conseguem a vida perfeita num piscar de olhos, são fortes e confiantes de si, as famílias são boas e os apóiam sem apontar seus erros, só simples te dizem a eles que vai ficar tudo bem. -eu olho pra elas que parecem confusas mas não falam nada.
    -Outras já  nascem com pé esquerdo, não tem a sorte de ouro, o destino sempre jogando e apostando com a nossa vida, ao contrário dos senhores perfeitos, não temos privilégio de escolha ou uma droga de... Vida perfeita é o destino que a escolhe como vai ser -digo com amargura trans parecendo na voz.
    -Aprendemos desde de cedo o que é  a dor, a perda e solidão, a não confiar em ninguém -digo sorrindo triste. - aprendemos a lutar contra o mundo e com nos mesmos, agente só pensa em crescer tentando mudar o rumo da nossa história, agente aprende com as rasteiras do mundo e muitas das vezes um joelho ralado dói bem menos que um coração partido e quando crescemos queremos voltar do inicio.
    

Quentes e OusadosOnde histórias criam vida. Descubra agora