- Não se preocupa Estela, ela não vai fazer nada comigo! - Dylan
Então olhei para sua perna enfaixada e disse:
- Ah, claro que não!
- Nem vem, o dona ironia. Ela só me esfaqueou porque eu parti pra cima dela, pra pegar a faca! - Dylan
- Okay Dylan, ótimo motivo. - finalizei.
Mamãe então apareceu chorando.
- O que houve mãe?? E por que você demorou tanto tempo?? - perguntei intrigada.
- Desculpa a demora, mas é que as notícias demoram pra serem dadas nesse hospital.
- Tá bom mãe, mas fala logo, o que disseram? E por que você está chorando?? - perguntei muito curiosa.
- Filha, a sua irmã Kelly, está com problemas graves. Ela possui um grau de ciúmes doentio, e o médico disse pra nós tomarmos cuidado, pois ela é capaz de matar e morrer pra proteger o que "é dela"! Além de ela ter um histórico depressivo no passado. - mamãe
- Mãe, eu tive uma visão de que Kelly tentava matar Dylan. Tenho medo de que essa visão não seja falsa! - respondi.
- Estela, não acredito que ela vá tentar matar o Dylan, a facada foi uma reação que ela teve. Mas eu recomendo que você dê mais atenção a ela. Kelly não pode se sentir abandonada e sem amor, a carência dela é extrema, e precisamos cuidar para que esse ciúmes não cause uma tragédia maior! - mamãe.
- Okay, vou tentar dar atenção máxima, mas minha paciência não ajuda. Além do mais, eu passo muito mais tempo com ela do que com o Dylan, isso é fato. E não vou deixar de vê-lo só porque ela acha que eu pertenço a ela, haha, não mesmo. - respondi.
- Hã, acho melhor eu ir embora, minha tia já deve ter chegado em casa. - Dylan.
- Quer que eu te leve Dylan? - mamãe.
- Olha, eu poderia rejeitar essa carona em qualquer dia, e horário, mas esfaqueado, longe de casa, ás 22H, acho melhor aceitar! - Dylan disse e sorriu.
- Eu vou junto mãe. - disse.
- Entao vamos. Esperem no carro, vou falar pro seu pai que vamos levar Dylan. - mamãe.
Fomos até o carro e eu ajudei ele a entrar, estava mancando, mas já havia parado de sangrar.
Sentei e me apoiei no ombro dele, que fez um carinho no meu cabelo, era a primeira vez que ele me fazia cafuné, e eu estava tão cansada que quase dormi.
- Você é meu herói sabia?! - eu disse.
- Não, não sou. - ele respondeu.
- Sim você é! Olha o que você fez simplesmente para me manter salva e bem. Você arriscou sua vida por mim, e ainda diz que não é um herói? - expliquei.
- Sabe princesa, eu posso estar começando a ser o seu "herói", mas os melhores heróis precisam de heroínas, quer ser a minha?? - ele me perguntou.
- O que você quer dizer Dylan? - franzi as sobrancelhas.
- Quer namorar comigo Estela Watson?? - ele perguntou repentinamente.
- Que?? É claro que eu quero Dylan Browce! - respondi sorrindo.
O beijei e percebi que minha mãe abriu a porta.
- Opa, atrapalho?? - mamãe.
- Não mãe, claro que não. - respondi.
- Que bom, porque eu não ia sair daqui só pra vocês ficarem aí se beijando! - ela respondeu séria.
Dylan abaixou a cabeça e minha mãe começou a rir.
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E Se Eu Não Fosse?...
RomantikEstela Watson é uma garota muito espontânea, sonhadora, curiosa e única. Ela viverá diversas aventuras com um amor platônico chamado Dylan Browce, um garoto ruivo dos olhos verdes, simpático, tímido e diferente dos outros garotos, juntos eles viverã...