II

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Depois de ouvir as palavras que Jack que disse ao pé do ouvido.
Mary não sabia o que sentiu,  se foi por jack ter sussurrado,  se foram as palavras ou mesmo à próprio história.
Cada pelo de seu corpo se arrepiou...

Jack se afastou com um sorriso de satisfação no rosto.

— O que achou de minha história mary?

— Hahahaha,  ai ai.  Jack,  você já teve histórias melhores.  Uma melhor que fez o Pacto com o capeta pra ter filhos.
Isso não assusta,  Jack.  — Mentiu mary,  ela finalmente estava realmente assustada.

— É só uma velha história que me contatam quando eu ainda era criança,  diziam que poderia reviver os mortos. Para lhes servir.

— Haaha agora na sua história tem zombies escravos também?  O que falta,  Lobisomens comedores de celebro? Mas me conte,  poderia reviver qualquer um?

— Não,  apenas os que foram mortos por uma descendente da Elise.

— Então à Elise conseguiu ter um filho?

— Sim.  Ela teve 3, duas meninas e um menino.

— Então à velha estava certa?  Ela curou mesmo depois de morta à Elise e deu três filhos à ela?

— Uns dizem que sim,  tem gente q diga que foram os tratamentos,  os céticos dizem que foi Deus. — Disse jack terminando de lavar o corpo que estava na mesa. — Temos agora que por à roupa nele,  à família trouxe as roupas? — Pergunta jack.

— Sim,  sim.  Está logo alí na bancada. — Disse Mary levantando pra pegar a roupa que à irmã do Charles trouxe. — E foi isso? À história acabou aí?  Ela fez "o Pacto" Com a velha,  teve os filhos e viveu feliz para sempre?

— Bem.  Seria um final feliz,  se à história terminasse aqui.

— E não termina?

— Não...  Não termina,  Elise teve os três filhos,  até uma certa idade,  tudo está normal,  seu marido estava satisfeito com os filhos,  era uma família feliz.  Foi assim até as crianças completarem 17,16 e 15 anos de idade...  Foi ai que as coisas começaram à fica...  Huuum...  "Estranhas" Pra família.

— Estranhas como? — pergunta Mary levantando o braço do morto para por à camisa social branca que ficava por dentro do terno-fúnebre.

— O garoto,  que se chamava Vlad, de olhos negros,  cabelos liso escuro,  e pele branca igual à neve,  parou de envelhecer aos 17 anos de idade. Enquanto à mais nova e a do meio envelheciam de forma natural.

— Não seria algum tipo de "praga" Ou mesmo doença? — Pergunta Mary já colocando o terno-fúnebre no corpo se Charles.

— Se foi praga,  doença ou até mesmo castigo do próprio Deus,  eu já não sei.  Mas à vida de Elise e do seu marido começou à despedaçar depois disso.

— O garoto foi o único que ficou estranho?

— Não,  à mais nova Aurora de 15 anos começou à ser mais calada sempre foi uma criança muito calada,  de poucos amigos.  Mas depois que virou adolescentes ela simplesmente só falava com à mãe ou o irmão.
Tinha atitudes estranhas como falar com os objetos da casa,  preferia falar com uma árvore do que com as pessoas de sua escola.
Sofria muito por isso,  ninguém à aceitava, muitos chegavam até à bater nela por ela ter esse tipo de atitude.

— Coitada! — Mary já estava terminando de vesti à gravata no corpo de Charles.

— Sim,  até um dia em questão,  quando ela já tinha seus 17 anos de idade.

— Jack,  por favor, me ajude aqui,  levante ele,  tenho que colocar o papo por baixo. — Disse Mary apontando Pra o corpo se Charles.

Jack levantou o corpo de Charles,  Mary pós o pano por baixo dele e finalmente os dois terminaram.

— Mary,  ainda temos três horas até o turno acabar, vamos à cafeteria?

— Só se você continuar me contando à sua história.

Os dois saíram do necrotério e foram até à cafeteria que tinha à três quarteirões.
Era um lugar simples mas bastante aconchegante,  tinha paredes por fora marrons,  vitrines de vidro transparentes,  meses de prata fora e dentro,  logo na frente da cafeteria tinha uma placa em vermelho sutil escrito "coffee",  por dentro era tão simples e confortante como por fora.
Por dentro tinha paredes de madeira avermelhada,  o chão também era de madeira marrom,  tinha uns quadros na parede com pedaços de jornais em Quadros,  notícias antigas.

Chegando lá sentaram perto da janela de vidro,  pediram dois copos de café.

—Eu amo o cheio daqui,  tem um aroma de café com canela — disse Mary.

— Onde eu estáva?  Ah sim!  Ela tinha 17 anos de idade.  Já sofria bullying à 2 anos.  E nesses dois anos,  todas as vezes que ela era humilhada ou batiam nela,  ela nunca derramou uma lágrima se quer,  mas também nunca reagia.  Até  um dia,  Aurora estava voltando pra casa e três garotos à seguiram. Quando ela passava por perto de uma casa abandonada,  os três à empurraram pra dentro dessa casa, e ficaram em cima dela,  logo depois disso,  duas garotas entraram dentro da casa dizendo que ela se achava maior q todos ali,  por isso era daquele jeito.
Aurora não disse nada apenas aguentou calada.  As garotas foram cruéis, mas não tento quando os três garotos. Depois que as garotas terminaram de humilhar Aurora sentaram e assistiram...

— Assistiram?

— Os três garotos começaram à rasgar à roupa de Aurora enquanto as garotas sorriam e gritavam que ela teria o q merece.
Mas quando tudo estava acontecendo,  aurora deu uma risadinha de deboche,  isso pareceu enfurecer ainda mais as garotas,  que no mesmo momento mandaram os garotas pararem,  pegaram um cabo de vassoura que estava jogado ao chão,  deram pra o mais alto de todos os três.
O garoto ficou meio em dúvidas do que fazer,  até à garota pergunta se ele era idiota e ela mesma pegou o cabo.  Quando os outros garotos deixaram Aurora completamente nua,  Aurora começou a dizer algumas palavras baixo algo como "Aiqu es zaf... Aiqu apagVárias vezes,  sussurros que se transformaram em gritos histéricos entre risadas,  várias e várias vezes.
As garotas e os garotos saíram correndo do lugar,  porque perceberam que estava atraindo à atenção dás pessoas que passavam por lá.

— Conseguiram pegar?

— Ninguém percebeu o que acontecia lá dentro,  apenas viram Aurora saindo se dentro da cama completamente nua.

— Ela não pegou as roupas?

— Quem viu,  disse que ela parecia que estavam em transe.  E os outros saíram pelo fundo da casa.

— Eles não foram presos?

— Eles tiveram um destino pior q à prisão...

                                   ...

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