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Mary e jack entram na sala pasmos por não encontrar o corpo de Charles.

- Acha que alguém entrou aqui enquanto estávamos fora?! - Pergunta Mary procurando em outra sala.

- Não, apenas nós estávamos aqui, e quando saímos, você trancou à porta. - Diz jack encostado à parede ao lado da porta.

- Ele não pode ter voltado à vida e saído andando por aí!

-(...) ...Ou pode... - Diz jack, baixinho, como que pra ele mesmo, enquanto olhava para o chão.

Mary tinha escutado à resposta de jack.

- Jack!? Não é hora pra suas histórias! Temos que achar o corpo de Charles!

Ao fundo, jack e Mary escutam o som de Passos vindo em direção à sala em que estavam, mas tinha uma diferença nos Passos. Pareciam Passos de mulher, como se fosse salto ou tamanco batendo contra o piso enquanto andava.

Mary olhou pasma com à boca entre aberta para jack, como quem disse-se "só faltava mais esse". Mary começou à anda em direção ao corredor para ver quem era, chegando lá, não tinha ninguém. Mary então sentiu um frio mais forte que o comum no local.

- Eu jurei que ouvi alguém vindo pra cá!! - Grita Mary estérica.

- Se acalme Mary, eu também ouvi.

- Quando eu fui não tinha ninguém! E ainda essa do corpo de Charles ter desaparecido! Vamos perde o emprego! - Diz Mary sentando em uma cadeira de ferro que estava ao lado da mesa de mármore onde o corpo de Charles estava.

- Mary! Calma! - Diz jack indo para perto de Mary e se ajoelhando na frente da cadeira onde ela estava sentada. - O corpo de Charles desapareceu, ouvimos alguém vindo pra cá e não era ninguém... Vai por mim, os nossos empregos é o nosso último problema! - Diz jack segurando as mãos de Mary...

- Que Cena emocionante... Acho que caiu uma lágrima aqui, mas ela é muito nova pra você meu velho... - uma voz como se fosse veludo do lado direito da sala.

Mary e jack se levantam de uma forma brusca de onde estavam e vêm uma mulher
De pele banca, cabelos vermelhos como fogo e olhos negros como à noite, com um vestido longo de cauda com um rasgo na lateral deixando aparente à coxa extremamente branca da mulher.

- Quem é você! - Pergunta Mary dando dois Passos em direção à mulher, mas sendo impedida pelo braço branco de Jack...

- Parece que não contou pra sua namoradinha... Então deixe-me me apresentar, meu nome é Aurora, à filha do senhor jack.

- Jack? - Pergunta Mary incrédula, mas não por jack ter uma filha, e sim pelo nome dela ser Aurora, igual à da garota da história.

- É uma longa história Mary. - Diz jack retirando o braço que impedia Mary. - Fique aqui Mary, Aurora, vamos começar lá fora - Diz jack já começando à anda pra sai da sala.
Mas é interrompido pela voz de veludo de Aurora.

- Não vai me apresentar sua namorada, Jack?

- Ela é apenas uma amiga, Aurora...

- Huuum.

- Prazer, meu nome é Maryse, mas todos me chamam de Mary - Diz Mary andando em direção à Aurora estendendo à mão para que ela acertasse, mas para na metade do caminho com o susto que toma com o grito de Jack.

- NÃO! - grita jack indo em direção à Mary.

- O que foi Jack? - Pergunta Mary com um tom rígido.

- É pai, o que foi? Eu não mordo. - Diz Aurora sentando na mesa de autópsia, enquanto passava à unha pelo sangue que estava lá.

- Não sente ai Autora, é onde damos banho nos corpos. Vai suja seu vestido. - Diz Mary inocentemente.

- Não tenho nojo à sangue, como é mesmo seu nome?

- Mary

- Ah, sim, Mary, "São apenas tinta vermelha que Deus colocou dentro de nos ", não é? Pai? Não era o senhor que costumava dizer isso para eu e meus irmãos? - Pergunta Aurora olhando fixamente para Jack.

- Aurora, podíamos conversa lá fora? - Pergunta jack apontando para à porta.

- Desculpa pai... Eu sei. Nunca fui uma filha boa para você... Sei disso. Mas o senhor, sempre muito trabalhador, nunca parava em casa... Nunca com tempo para os filhos... - Diz Aurora com os olhos fixados em Jack.

- Eu tinha que sustentar vocês Aurora...

- Eu sei disso... Desculpa pelas coisas que fiz, pai, eu era uma criança...

- É porque ainda continua fazendo?

- Estou arrependida de tudo... Disso pode ter certeza... E-eu apenas queria um pai... Para me acolher. Me abraça, me chamar se filha! Me proteger nas horas que eu tiver medo... Nas madrugadas de trovão! Quando eu tiver com medo do mostro embaixo da cama... Eu queria um pai...

- Eu sempre fui seu pai... Sempre. Não tinha tempo pra vocês... Admito, mas sempre fui seu pai...

- Estou tão arrependida pai... Você me perdoa? - Pergunta Aurora com os braços estendidos para receber um abraço de Jack.

- Claro que sim minha filha - Diz jack indo da um abraço um Aurora.

E ali ficaram, abraçados por alguns segundos, Jack sussurrou "eu te amo filha" E Aurora sussurra "É... Eu sei pai" Logo após Jack da um gemido torturante, jack sai bruscamente do abraço de Aurora com os olhos abertos uma expressão de pânico no olha, ele leva à mão até à barriga e sente o sangue escorrer pelos seus dedos... Ele olha pra Mary com à mão na boca, em choque no canto da sala e olha pra Aurora com um sorrisinho de satisfação na frente dele e consegue retirar dos seus lábios com muito esforço um "Porque? ".

Aurora da uma risada alta e exagerada que pra quem ouvia parecia uma risada se filmes de terror ou até mesmo de Bruxas.
Aurora da uns Passos à frente e novamente abraça Jack. Sussurra no seu ouvido " Porque você merece " E com à mesma unha que raspava na mesa de autópsia, corta à garganta de Jack fazendo com o corte lançasse muito sangue nela.
Jack ainda teve tempo de por as duas mãos na garganta onde estava o buraco do corte que parecia ter feito com uma lâmina ressentimente afiada.

O corpo de jack cai ao chão já se vida, mas ainda saia um pouco de sangue do corte.
Mary vendo tudo isso acontecendo, muito rápido sua frente, grita em desespera e sai da sala de autópsia gritando por socorro.
Aurora vendo tudo àquilo, totalmente encharcada de sangue, coloca os dedos com sangue na boca e prova do sangue do próprio pai...
Logo depois vai em direção à porta da sala por onde Mary correu, mas antes de sai, cospe o sangue que estava na sua boca na cara do pai já morto no chão, dizendo "Velho nojento"...

Mary sai correndo desesperadamente...

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