XIV

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Mary continuava no hospital,  parecia que tudo em seu corpo doía.
Não lembrava de muita coisa.  Apenas flash,  todas as vezes que tentava lembrar sentia fortes dores de cabeça.

Mary finalmente abriu os olhos.

— Ah!  Que bom que acordou. — Diz uma enfermeira magricela que estava atentando outro paciente ao lado de Mary.

— Onde eu...  Estou? — Diz Mary tentando se levantar mas sentindo uma dor horrível que à forçou à deita novamente.

— Não,  não,  não!! — Diz à enfermeira indo para o leito de Mary — Não faça esforço.  Fique aqui,  durma mais um pouco — Diz à enfermeira enquanto tirava uma seringa com um líquido e ejetando na bolsa de soro de Mary. 

— Eu já... — Mary foi interrompida pela voz da enfermeira.

—Você tem que dormir,  só assim vai fica melhor.

Logo após ao ouvir à voz da enfermeira,  Mary começou à sentir suas pálpebras pesadas e pensou —"Ah,  não!  Eu não quero dorm... "— Mary dormiu antes mesmo Dr terminar à frase.

Logo à enfermeira saiu da sala e foi andando em passos largos até à sala do médico que estava de plantão.
Bateu na porta Rio entrou com um sorriso de Satisfação no rosto.

O doctor era um homem muito religioso. Tinha seus trinta e dois anos e acreditava que nada mais o surpreenderia nessa vida.
Tinha cabelo curto estilo "normal" Marrom,   não era muito alto, tinha olhos castanhos mel e vivia sorrindo.
Edgar era o nome dele,  era bastante simpático com todos,  seja pacientes ou colegas de trabalho. 
Não era o mais bonito do hospital,  mas era o mais cobiçado de todas as enfermeiras e até mesmo de algumas pacientes de lá, mas nunca se quer teve algum tipo de afeto maior com alguma delas.

— ora Maggie,  sorrindo à esses horas?  Diga-me o que lhe aconteceu — Disse Edgar sentado em sua cadeira por trás de sua mesa assinando vários papéis.

— O nosso "casinho  grave" Acordou — Disse Maggie puxando uma cadeira e sentando na frente de Edgar.

— Ah!  Que ótimas notícias,  deixe-me lá ver. — Edgar fez menção à se levantar mas foi interrompido pela voz da enfermeira.

— Á não doctor.  Ela estava muito eufórica e começou à se mexer muito,  eu tive que dá um calmante que à fez dormir.  — Mentiu Maggie ao dizer que Mary estava eufórica.

— Ah,  compreendo fez bem.  Posso te pedir um favor — Edgar levantou

— Qualquer coisa doctor — disse Maggie girando à caneta que Edgar tinha deixado na mesa  que estava,  na boca,  em quanto olhava para Edgar.

Edgar visivelmente ficou constrangido com aquela atitude.

— Fique seu turno lá em Mary,  quando ela acorda mande me chamar.  — Edgar deu as costas e saiu da sala sem esperar à resposta de Maggie e de lá de fora falou — Estou indo procurar à irmã de Mary,  estarei na recepção.

—"sim senhor "— Sussurrou Maggie como que para ela mesma,  levantou e foi para à sala em que Maggie estava.
Chegando lá,  encontrou um homem sentado perto do leito de Mary.

— Quem é você?

— Sou um parente dela,  prazer,  meu nome é Vlad — Disse Vlad olhando fixamente para Maggie que logo caiu no seu olhar profundo e sorriso simpático.

—É...  Ela está bem — gaguejou Maggie sem presta atenção em sua próprias palavras.

— É — Vlad se levantou. — Eu sei.

Vlad vai até bem perto da enfermeira.
Pega o queixo dela com uma da mãos.

— Seja boazinha e me ligue assim que ela acordar — disse Vlad olhando fixamente para os olhos da enfermeira e deu o número de um telefone para ela.

— Sim — Respondeu Maggie com um ar despercebido.

Vlad deu uma risada de satisfação e saiu da sala.

À enfermeira Maggie ainda estava em um certo "êxtase " Depois que Vlad foi embora,  enquanto se perguntava como existia alguém como ele naquela cidade.

Depois do longo sono,  Mary acordou com uma forte dor de cabeça.

— Oi?  Alguém aí? — Disse Mary baixinho para não acordar à senhora que dormia no leito ao lado.
Já era bem tarde da noite.  O hospital estava silencioso e com baixa luz.  Lá fora caia uma chuva forte como Pedras.

Mary deitada com todo aquele gesso em seu corpo e dores fez um pequeno esforço para olhar pela janela que ficada ao lado de seu leito.
Lá viu as gotículas de água escorrer pelo vidro escuro.
Lá fora só tinha chuva,  um à dois carros que paravam de vem em quando,  à luz do poste que ficava em frente à janela de Mary.

Mary olhou três vezes para lá,  as gotas de água que escorriam pelo vidro,  deixava tudo embaçado.
Mary forçou os olhos e viu algo abaixo do poste,  como que olhando para ela.

Olhou pela segunda vez forçando ainda mais os olhos e o que estava embaixo do poste agora estava bem no meio da rua. Mary se perguntou se já não estava lá da primeira vez que olhou.

Olhou pela terceira vez e não viu mais nada,  continou olhando,  viu um carro passando que tomou à atenção dos olhos dela.  Depois de alguns minutos olhando para à rua,  o poste e à chuva virou-se na cama e olhou para o teto escuro,  mas sentiu um calafrio que não era da chuva que caia lá fora,  pois o hospital tinha aquecedor.
Isso fez com que Mary se sentisse desconfortável em seu leito. Tentou se mexer um pouco mais as dores e o gesso não deixavam.
Olhou novamente para à janela e viu que agora estava nevando um pouco junto com os pingos De chuva.
Voltou à olhar pra cima mas no caminho que seus olhos foram da janela pra o teto,  Mary viu algo que não estava lá.

Levantou um pouco à cabeça ainda sentindo um pouco de dor e olhou para o Fundo da sala,  não área que todas as luzes estavam apagadas pois não tinha nenhum paciente por lá.
Viu algo,  forçou ainda mais os olhos e viu que era uma silhueta,  no canto da sala. Bem ao fundo.

Mary no mesmo momento congelou,  teve certeza que era alguém pois viu se mexer em sua direção.

Cada vez mais perto.

— Enfermeira!!  — Gritou Mary já pouco se fodendo pra senhora que dormia ao lado do leito dela.

Ninguém à ouviu gritar.

— Alguém!  Por favor!  Me ajude! — Mary foi tomada por uma forte dor de cabeça que à fez parar de gritar no mesmo estante.

Mary olhou para cima novamente. Sua respiração estava ofegante.  Ela olha novamente para o fundo da sala e vê à silhueta com mais clareza.
Era uma mulher...

Estava se aproximando mais e mais.

Mary chora,  mais por dor do que por medo,  cria forças e tenta se jogar para o chão ao lado da cama,  em uma atitude desesperada para fugir.

Tenta à primeira vez...  À segunda...
Na terceira ela consegue cair junto com o leito em que estava.  Uma forte dor tomou todo seu corpo fazendo ela gritar de dor e logo após chorar.

Mary olha novamente para o canto da sala e vê à coisa bem mais próximo.
Era realmente uma mulher...

Uma confusão tomou sua cabeça. 
Mary sentiu uma dor muito forte.
Os curativos que foram feitos em sua cabeça estavam encharcados de sangue.
Mary começou à sentir uma forte tontura.  À coisa andava cada vez mais pra próximo dela. 

Mary olhou pera última vez para à mulher.
Um nome desconhecido para ela lhe veio à mente.

— Aurora...

...
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