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Eram mais ou menos uma hora da madrugada quando se ouve uma batida na porta da casa de Maggie.

Maggie continuava deitada sobre o peito de Vlad.
Mas só com os passos ao longe vindo em direção à casa de Maggie,  antes mesmo de bater na porta Vlad já estava de olhos abertos.

Outra batida.
Vlad meche em Maggie.

— O... Que? — Pergunta Maggie ainda sonolenta.

— O médico que trabalha com você está na sua porta.

— Como sabe?

— Eu senti o cheiro dele a três quarteirões. — Diz Vlad já se levantando.

Outra batida na porta.

— Já to indo — Responde Maggie se sentindo um pouco estranha.

Maggie levanta e vai abrir à porta esquecendo-se que estava nua.

— Sim?  — Pergunta Maggie.

Edgar à olha dos pés à cabeça,  percebeu que tinha algo de diferente nela.

— Vista alguma roupa Maggie,  por favor. — Diz Edgar desviando o olhar, mas com uma certa atração,  uma atração que ele nunca tinha sentido antes por Maggie.

Maggie pega o cobertor que Vlad usou para cobrir os corpos.
Logo lembra dos dois corpos que eram pra está na chão de sua sala.
Mas quando Maggie olha,  não os vê mais ali.

— Posso entrar? — diz Edgar tirando Maggie de suas lembranças.

— Ah,  é,  sim,  sim entre. — Diz Maggie abrindo à porta para que Edgar entrasse.

Edgar senta no sofá,  desconfortável por está sentindo tanta atração por Maggie.

— Fique à vontade,  vou vesti algo e trazer alguma coisa para beber. — Diz Maggie indo para o quarto.

Edgar percebe que até mesmo à voz de Maggie estava diferente.  Realmente não parecia ela.

Maggie chega no quarto e vê Vlad olhando pela janela.

— O que faremos com ele? — Pergunta Maggie indo até o guarda roupas e pegando um vestido longo e vermelho sangue para vestir.

— Nada — Responde Vlad sem olhar para Maggie.

— Com nada?

— Penas escute o que ele tem pra dizer e depois que ele for embora volte aqui.

— Você é estranho.

Vlad não responde.
Maggie termina de se vestir e vai até à cozinha onde prepara um chá quente.
Alguns minutos depois vai para à sala com duas xícaras cheias de chá.

— Tome... — Diz Maggie dando uma das xícaras para Edgar — Então,  o que veio fazer aqui?

— Vim ver se estava bem...

— Ah,  que amor.

— Huum...  À e realmente queria saber o porquê de você falta um da no emprego sem justificativa — Pergunta Edgar tomando um pouco do chá.

— Eu fiquei um pouco gripada,  resolvi não ir. — diz Maggie cruzando as pernas enquanto olhava fixamente para os olhos de Edgar.

O olhar profundo de Maggie estava hipnotizando Edgar.

— Bem...  É...  Vo-Você devia ter avisado,  fiquei preocupado já que você não é disso — Diz Edgar desviando o olhar para sua xícara de chá. — Não vai toma o seu?
Edgar tinha percebido que Maggie não tinha tomado nenhum gole do seu chá.

— Estou esperando esfriar — Diz Maggie deixando sua xícara em uma pequena masa ao lado do sofá. — Mas alguma coisa?

— não,  não — Edgar se levanta.
Maggie acompanha ele até à porta. — Uma boa noite pra você Maggie,  e espero te ver amanhã no trabalho! Ah!  E mais uma coisa,  nossa paciência acordou e está lúcida,  apenas não lembra de muita coisa.

— Ah,  que bom — Diz Maggie sem nenhum interesse na voz.

— Tchau Maggie.

— Tchauzinho — Maggie fecha à porta quando se vira Vlad já estava bem atrás dela.

Maggie se assusta.
— Quer me mata do coração!? Ah é...  Ele já morreu. — Diz Maggie dando uma pequena risada.

— Seu senso de humor é de um psicopata ou no mínimo de alguém com sérios problemas. — Diz Vlad indo para o sofá. — O que ele lhe falou?

— Apenas sentiu minha falta no trabalho hoje é contou que à garota da sua família tinha acordado bem,  só não lembrava de nada. — Diz Maggie sentando ao lado de Vlad.

— Mary?!

— É!  Essa ai mesmo.

— O que mais ele queria? — Pergunta Vlad.

— Ele queria me ver trabalhando amanhã lá...  E bla,  bla,  bla... Eu não sou.  Não precisa mais disso.

— Maggie.  Você tem que ir,  preciso que fique de olho nela pra mim.

— "De olho" — Maggie faz sinal de aspas

— Não,  realmente preciso que ela se recupere — responde Vlad.

— O que tem de tão especial nela pra você querer que ela fique melhor?

— Ainda não sei. Mas vou descobrir

— Me responde uma coisa — Diz Maggie. — Nós dormimos?  Temos sono e etc's?

— não...  Não sentimos nada...  À não ser sede.

— Então,  porque tive à impressão de está dormindo antes de Edgar chegar e você me acordar?

— Sua "transformação" Ainda está recente,  seu corpo ainda sente algumas coisas. — Responder Vlad indo em direção à porta.

— Pra onde vai? — Pergunta Maggie.

— Hospital...

— O que vai fazer lá?

Vlad não responde o óbvio.
Apenas vai em direção ao carro que ele conseguiu e que continuava estacionado na frente da casa Maggie, o liga e segue em direção ao hospital. 

Três ruas antes de chegar no hospital,  Vlad leva o carro para dentro de um bosque com um pequeno e profundo Rio.
Chegando lá.  Vlad sai do carro e o empurra para o Rio.
No mesmo estante o carro começa à afundar.
Em poucos minutos o carro já afundou completamente.

Vlad verifica se não tinha ninguém o observando.
Quando vê que não tem ninguém vai andando até o hospital.

Duas ruas antes, vê um homem vindo na direção contrária à dele.
Logo Vlad sente o cheiro de pólvora vindo de sua cintura.
Vlad tinha certeza que o homrm estava com uma arma em baixo da camiseta.
E logo suas suspeitas se confirmaram quando ao chegar perto do Homem o mesmo puxou o velho revolver e apontou para Vlad.

— Me dá tudo que tem!! Vai!  Ágora!

Vlad olha para o homem.
O mesmo ao ser encarado aponta à arma para à cabeça de Vlad.

— Você é surdo!!  Eu disse agora! — Diz o homem tentando em vão empurrar Vlad.
Vlad não sai do lugar.
O homem engatilha à arma.
Vlad continua encarando o homem sem dizer uma só palavra.
E depois de segundos em silêncio ecoa o "Bang" Do resolve. Ó projétil do resolver vai diretamente no meio da testa de Vlad.

Logo após um silêncio Mortal toma conta da vazio rua...

...
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