XVII

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Vlad se com torcia de dor.

— venha Emilly!  — Grita Joana abrindo os braços.

Emilly logo correu para os braços da vó.

— Bruxa maldita!  — Grita Vlad sentindo muita dor.

Joana manda Emilly sai de casa e ir para o quintal,  e vai até o corpo do falecido marido no cão.
Jorge ainda estava com os olhos abertos,  Joana passa as mãos no rosto de Jorge.

— Meu pobre marido — Diz joana ajoelhada perto do corpo de Jorge, deixando uma lágrima escapar,  enquanto Vlad se contorcia de uma intensa dor. — Ele irá pagar,  juro por Deus que irá — diz Joana já levantando e indo em direção à Vlad.

À fúria de Vlad era incontrolável, à fome o tinha deixado selvagem e à dor que estava sentindo só trouxe mas raiva à ele.
Ele se debatia,  seus dentes estavam totalmente amostra. Brancos,  afiados... Mas nada disso intimidou à ânsia Joana,  Joana já tinha visto coisas piores em sua vida,  não era um vampiro que iria intimidar.

— Escolheu à casa errada para pecar. — Diz Joana se agachado para perto de Vlad.

Joana passa uma das unhas em sua própria face e à mesma muda imediatamente,  revelando à verdadeira aparência de Joana.
Era mais velha do que aparentava,  tinha o rosto cheio de cicatrizes,  faltavam quase todos os dentes de sua boca e os que ainda estavam lá,  estavam completamente podres.
Tinha um cabelo cinza,  ralo.
À pele de suas bochechas estava ressaca e caída.

Joana era uma anciã de mais de trezentos anos,  uma das bruxas que não foram queimadas nem mortas,  sobreviveu todo esse tempo mudando e Aparência, se casando,  tenho filhos,  e vendo todos ao seu redor morrer com o tempo,  joana estava fadada à viver eternamente por seus Atos quando mais jovem.

— Sabe —  diz Joana para Vlad — já tive incontáveis maridos,  filhos...  E também já fui em incontáveis enterros enterrar as pessoas que amei. Você deve pesar que já estou acostumada com à morte...  Bem,  ela é uma grande amiga,  que de vez em quando vem me visitar,  mas nunca fica para o jantar,  sempre vai embora levanto alguém especial. Hoje,  hoje ela veio aqui em minha casa,  me visitou novamente... E como sempre não ficou para o jantar,  e levou meu querido Jorge — Diz Joana olhando de relance para o corpo de Jorge.

— Eu vou te mata!! — Grita Vlad

— Eu não tenho tanto sorte — Joana olha para Vlad — Esta vendo cada uma dessas cicatrizes?  Foi uma tentativa,  muitas até foi eu mesmo quem fiz,  à muito tempo atrás — Diz Joana mostramos para Vlad os pulsos. — Mas nunca consegui.  Já lídei com muitos de vocês,  sabia,  sua espécie sobrevive com o tempo,  já matei muitos de vocês também,  já deixei muitos de vocês viverem...  Acho que esse foi meu erro.

Joana se levanta e vai até à cozinha.
Vlad ainda se contorcia de dor.
—"morto por uma maldita velha!  Isso é ridículo!" — Pensa Vlad com ele mesmo.

Joana volta da cozinha com uma xícara de chá branca e um livros com aparência de muito velho.
Joana se senta ao lado de Vlad.

— Faz muito tempo que não mato um de vocês,  até esqueci qual era o feitiço certo. — Diz Joana já abrindo o livros e o Folheando bem devagar.

— O euq  atse odarap oãn pode edop es revom — Diz Joana esticando uma das mãos para Vlad.

No mesmo instante Vlad fica completamente imóvel,  à dor que Outra hora sentia,  tinha passado,  à única coisa que Vlad conseguia mexer era à boca e os olhos. 

Joana toma seu chá lendo um pouco do livro.

— Achei!  Está pronto? — Pergunta para Vlad.

— Juro que vai se arrepender eternamente por isso

Joana rir.
— Acredite,  você não é o primeiro à me dizer isso.

Joana fica de pé,  com o livro aberto em uma das mãos e à outra esticada para Vlad.

o euq átse otrmo ed amla... 

Enquanto  Joana pronunciava as palavras do livro,  Vlad começou à sentir algo dentro dele,  uma coisa  um receio...  Talvez medo...  — "eu não sinto medo!  Não pode ser"— pensa Vlad com ele mesmo, pela primeira vez na vida estava sentindo medo,  e o mais ridículo,  medo da morto,  ele quem mais criticava à mortalidade humana estava com medo da morte.

— Que ridículo! — Di Vlad em alto e bom som.

Joana continuava
atlvo à adiv me enrac arap morrer rerreom...

Solte ele agora!! — Diz uma voz vinda de trás de Joana,  na porta da frente.

— Vovó! — Diz Emilly chorando.

Joana para de conjugar as palavras do feitiço e olha para trás.
Joana viu Maggie segurando Emilly pelos ombros.

— Se não voltar ele agora eu mato ela! — Grita Maggie já ajoelhando e esticando o pescoço de Emilly.

— Não!  Por favor!  Não faça nada com ela! — Grita Joana,  jogando o livro ao chão —  ué et otrebli — ao pronunciar as palavras Vlad  volta à se mexer normalmente.

— Agora solte ela! — Grita Joana

Vlad se levanta com uma fúria incontrolável e empurra Joana para à parede da cozinha e à empresa contra.

— Como você ousa tentar me matar! — Grita aquele homem que um dia foi Vlad,  mas que agora era um animal em fúria,  sedento por vingança e raiva.

— Não machuque minha neta! — Grita Joana para Maggie.

— Mate logo essa velha!  Vou mata à garota — Diz Maggie para Vlad.

— Cale à boca!! — Grita Vlad para Maggie com uma fúria e raiva que à intimidou. — Velha maldita! — Vlad enfia uma das mãos dentro da boca de joana e arranca à língua dela,  jogando no chão,  juntamente com um mastro de sangue.

Joana geme de dor,  lágrimas saem de seus olhos.

Emilly grita de horror ao ver o que aconteceu com sua vó.

— Cale à boca!  — Diz Maggie para Emilly.

Vlad uma mão de Joana e à quebra com uma facilidade incrível,  deixando o osso à mostra.

— Eu falei que você iria se arrepender! — Diz Vlad arrastando Joana para à cozinha.

Leva ela afastada até o fogão de lá,  enquanto Joana soltava gemidos e um choro abafado de dor.
Sua boca esta cheia de sangue,  juntamente com sua mão,  ela mal conseguia respirar pois estava praticamente se afogando em seu sangue.

Vlad liga uma das bocas do fogão e enfia à cabeça de Joana nela,  de imediato os poucos cabelos de Joana começam à pegar fogo.
Joana geme de dor.
Vlad à deixa lá por um breve momento. Depois à joga no chão.
Começa à procurar uma coisa na cozinha,  e acha o que estava procurando,  um vidro de álcool.

Joana tenta se levantar mas Vlad pisa em uma das pernas dela fazendo com que à mesma se quebre de imediato.

— Você não vai fugir dessa vez,  não pode pronunciar as palavras do feitiço! — Diz Vlad banhando Joana com o vidro de álcool.

Vlad pega um fósforo e o acende.
— Adeus...

— Não!!!!!! — grita Emilly.

...
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