(aviso: conteúdo adulto)
Desde que entrou no elevador do hotel que Gabriel tinha a levado, Sarah não demorou muito para começar a parecer impaciente. Haviam outras duas pessoas no local e parecia que a máquina iria demorar uma eternidade até o andar que ficava o quarto.
Assim que Gabriel percebeu que Sarah batia o pé rapidamente no chão, ele não conseguiu evitar uma risadinha vendo o comportamento dela. Ele então segurou a mão de Sarah, enlaçando seus dedos e fazia carinho com o polegar na superfície.
Ela virou-se para Gabriel dando um sorriso que ele retribuiu.
A atenção dos dois foi roubada pelo barulho do elevador que indicava que o andar das outras pessoas havia chegado.
No mesmo instante que ficaram sozinhos e a porta fechou, Gabriel a pressionou contra a parede e começou a beijá-la com urgência.
– No carro não pode, mas no elevador sim? – Sarah perguntou dando uma risada enquanto sentia a barba dele roçando em sua pele pelos beijos em seu pescoço.
– Você quer que eu pare? – Gabriel deu um sorriso torto para Sarah recuperando a postura, passando as mãos pelo corpo dela.
– Tem câmeras aqui – Sarah tentava não demonstrar reações conforme sentia os toques pelo seu corpo.
– Eu não me importo – Gabriel deu de ombros.
– Yeah – Sarah torceu os lábios. – Nem eu – ela o puxou pela nuca voltando a beijá-lo.
Ambos pararam quando escutaram o barulho do elevador e perceberam que alguém iria entrar ali.
– Só pode ser brincadeira – disse Gabriel apoiando seu rosto no ombro de Sarah.
- Se estivéssemos no carro isso não aconteceria – disse Sarah dando tapinhas no braço dele.
Os dois se arrumaram antes de mais três pessoas entrarem no elevador. Sarah e Gabriel sorriram discretamente para os três que ficaram de costas na frente dos dois.
Ainda tinham mais alguns andares, então Gabriel resolveu provocá-la.
Ele começou a deslizar sua mão por baixo do casaco que Sarah usava, em seguida da camisa por baixo e percorria todo caminho das costas dela.
Sarah sentia arrepios com o toque dele, tentava ao máximo não demonstrar nenhuma reação para não atrair a atenção das outras pessoas. Gabriel ainda a olhava dando um sorriso torto o que não facilitava para ela.
Aquilo só serviu para aumentar a vontade de chegar logo no andar.
E quando chegaram, ela saiu rapidamente do elevador e Gabriel a seguiu.
Andaram juntos até a porta do quarto. Gabriel abriu e a deixou entrar primeiro.
– Wow – disse Sarah olhando ao redor do lugar enquanto tirava seu casaco. – Muito melhor que o carro.
– Viu?! – disse Gabriel como se estivesse certo o tempo todo. Ele tirou seu sobretudo e colocou em uma poltrona.
Sarah então virou-se indo em direção a janela enorme do quarto, olhando a vista de New York, a noite iluminada e cheia de luzes da cidade.
– Apenas o melhor para você – Gabriel a abraçou por trás, apoiando sua cabeça no ombro de Sarah.
– Para nós – ela colocou suas mãos em cima das dele e se aconchegou no corpo de Gabriel.
Os dois ficaram assim por alguns instantes. Ambos sentiam como era boa a sensação de estarem juntos novamente depois de tanto tempo, sem culpa dessa vez. Como aquilo parecia certo.