Christmas Is the Time to Say I Love You

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Remus tinha um grande problema com o amigo, era notável agora o motivo e aquilo o deixava sem palavras e sem saber realmente como agir diante do moreno de cabelos compridos. O castanho tinha um livro aberto em cima de seu colo no instante em que Sirius abriu a porta do apartamento que divida com James, entrando com duas sacolas cheias de besteiras e provavelmente bebidas alcoólicas, balançou a cabeça de forma negativa e se pôs a fazer sua coisa favorita de todos os dias: observar Sirius Black fazer qualquer coisa. 

Soltou um suspiro frustrado quando o blusão que o outro usava saiu de seu corpo, deixando-o apenas com uma camiseta branca que marcava os braços definidos. Ali eles não precisavam usar blusas tão grossas, já que o aquecedor que haviam comprado há umas semanas fazia um ótimo trabalho naquela época do ano, mas Lupin realmente se sentia azarado por passar por aquilo quase todos os dias.

Era uma tortura.

- Você está bem, Moony? - a voz grossa de Sirius chamou sua atenção, fazendo-o corar por ter sido pego no flagra.

Já que ele observava o amigo sem timidez alguma.

- S..Sim, claro que está tudo bem. - respondeu ríspido e resmungou algo inaudível.

- Você está estranho desde que eu falei que você ficava quase irresistível com aquela calça.

- Cale a boca, Padfoot. - o castanho ralhou sentindo suas bochechas corarem, pela segunda vez. - O que você trouxe para o Natal? 

- Bebidas. - respondeu como se fosse claro, fazendo o outro rolar os olhos. - E algumas coisas congeladas. - deu de ombros. - Não penso que algum de nós tenha vontade de preparar uma ceia.

A pequena ceia dos marotos regada em bebidas havia deixado os quatro levemente altos, James e Peter discutiam uma coisa qualquer enquanto Sirius e Remus estavam sentados lado a lado.

- Sirius? - Lupin o chamou, bêbado o suficiente para se declarar.

- Remus.

- E...Eu amo você. - disse em um murmúrio.

Nenhum dos dois se lembra o que aconteceu no instante seguinte, exceto que ambos inebriaram-se com o álcool existente no hálito do outro. 

Não só naquele Natal, em inúmeros outros. 

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