Não é um Conto de Fadas

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—Como estamos?— Carlos Rutherford, dono do mais novo parque de Vila Legal, Story Tale, pergunta a sua funcionária mais confiável, Malia DiLaurentis.

Os dois andavam pelo parque, que parecia ser um sucesso, mesmo tendo sido aberto naquele início de tarde.

Crianças corriam de um lado para o outro, com seus pais andando logo atrás deles. As barracas de cachorro quente e algodão doce estavam com filas enormes e a roda gigante era, de longe, o melhor brinquedo do lugar.

Malia tira um pedaço de seu algodão doce rosa, semelhando um sabor agradável de morango e olha para o chefe, que estava com o mesmo doce, só que de uma coloração azul celeste.

—Estamos muito bem. Nossos registros​ marcaram mais de dez mil visitantes em menos de duas horas— ela olha para os lados e observa uma garotinha chorando, com uma casquinha de sorvete na mão, enquanto a bola do doce derretia no chão, com o calor que fazia naquele horário.

—Ótimo. Mantenha esses números e chegaremos longe, senhorita DiLaurentis— Carlos elogia a funcionária, que tira outro pedaço do algodão doce que levava em sua mão— Se me dá licença, preciso ir até a sala de controle— ele se despede da moça e segue pelo parque.

O parque havia ficado em construção por longos onze meses e todos em Vila Legal estavam na expectativa para a grande atração, que seria perfeita para crianças. Castelos, príncipes e princesas eram o foco do parque, que ficou no lugar de uma antiga fábrica de brinquedos.

Malia inspecionava o local quando avista seu amigo e também funcionário do parque, Luke. Ela vai até ele e o cumprimenta. Os dois haviam feito o ensino médio juntos e não ficaram surpresos quando foram trabalhar no mesmo lugar. Enquanto Malia fazia inspeção dos brinquedos, Luke cuidava da barraca de jogos e vídeo games.

—Malia, vai querer uma ficha?— ele pergunta e sorri em deboche para a amiga, que só revira os olhos.

—Não, palhaço— ela se apoia no balcão dos jogos e olha para Luke— Acho que seremos promovidos— os olhos do amigo brilharam e ela riu— senhor Carlos disse que se todos os dias forem como hoje, teremos um enorme avanço.

—Não sabe como é bom ouvir isso— ele ri— Minha mãe está quase me expulsando de casa. Preciso de dinheiro para a minha.

—Fez 18 anos ontem, Lu— ela joga as mãos no cabelo e os põe para a frente— ela aguenta mais um pouco.

Malia bate na aba do boné que Luke estava usando e sai andando pelo o parque.

A tarde ia passando e o parque esvaziando. Os funcionários teriam de ficar para organizar o local e trancar o cadeado que ficava na grade que cercava o parque. Não que isso fosse funcionar, mas eles decidiram testar por ocasião.

—Ei, você, não pode ficar aqui dentro, vamos fechar— Malia chama a atenção de um homem parado de costas para os funcionários. Ele se vira e os funcionários ficaram perlexlos com a máscara teatral surrada que o homem estava usando.

Malia vai até ele e põe a mão em seu ombro, praticamente arrastando o homem para fora.

Eles vão além do parque e Malia permanecia com sua cara brava, indicando para o homem que não estava feliz colocando-o para fora.

—Vou dizer mais uma vez, não volte mais— quando ela ia se virar, o homem mexeu em sua bolsa, tirou de lá uma maçã e ergueu para que a garota pegasse.

Ela olhou bem para a fruta e se virou novamente, dando tempo do esquisito pegar um líquido em sua bolsa, derramar em um pedaço de tecido e segurar Malia por trás, pressionando o pano contra o nariz da garota, impedindo que ela gritasse.

Ele leva Malia até uma árvore próxima ao parque e a encosta no tronco áspero e todo enrugado. Ele retira um canivete da bolsa e puxa o cabelo de sua vítima, fazendo a cabeça da garota pender para trás. Com um golpe rápido ele corta a garganta da moça, fazendo sangue descer como uma cascata pelo uniforme azul de Malia.

Enquanto o corpo da funcionária ia perdendo líquido vermelho de seu interior, o assassino pega a maçã que havia oferecido para ela e dá uma mordida, plantando a fruta na mão esquerda de Malia.

Após Malia formar uma piscina a sua volta com seu sangue, o assassino sai de perto de seu corpo.

Os outros funcionários continuavam a organizar as coisas, sem se preocupar com nada.

—Malia está demorando— Luke diz e larga um dos sacos de lixo que estava segurando. Ele caminha em direção a saída do parque quando os auto falantes do local são ligados.

—Senhoras e senhores, aqui quem vos fala é o Autor— uma voz rouca e grossa começa a falar, chamando a atenção dos funcionários— Quero vocês todos longe daqui, esse território é meu e eu o quero de volta— ele dá uma risada fantasmagórica— nem que eu tenha que matar um por um— os auto falantes são desligados e Luke corre para fora, vendo a amiga sem vida encostada na árvore, com a garganta cortada e uma poça de sangue a sua volta.

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BEM VINDOS AO LIVRO 2❤❤❤❤

Esse foi só o primeiro capítulo de mais um longo mistério para a nossa equipe. Quero deixar claro que não foi por opção retirar "O livro de Daphne" de publicação. Eu estava sem ideias para aquele livro e quer fazer algo tão por cima da hora que não saiu como eu queria, perdoem-me❤❤❤❤Os casais feitos no outro livro permanecerão nesse e os personagens também, talvez mais alguns virão. A única certeza para personagem é essa aí embaixo, até o próximo capítulo.

Nota: o próximo capítulo só irá ser publicado em janeiro🌚🌚🌚🌚

Nota: o próximo capítulo só irá ser publicado em janeiro🌚🌚🌚🌚

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