Você estará em meu Coração

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Tentando me redimir😁😂❤ Sem recados dessa vez👀👀

—A gente tem que sair daqui—Daphne começa a percorrer a biblioteca, tentando achar algo que ajudaria ela e Alice escaparem dali.

—Não seria mais fácil aguardar até o amanhecer, que é quando a biblioteca abre?—Alice se joga em uma poltrona, perto de uma das estantes—ou esperar o zelador vir procurar a gente. Ele vai ver que estamos demorando demais.

—Ele provavelmente já esqueceu que entramos, ou você esqueceu que a escola contratou um senhor que tem problemas de memória?—Daphne revirava as estantes.

—Meu primeiro ano aqui—Alice ergue as mãos em rendimento—Não me culpe pelos seus erros.

—Meus erros?—Daphne vai até a loira—Não é a minha casa que tem mau encanamento e eu preciso vir até a escola tomar banho. Não sou eu que tenho a necessidade de flertar com o namorado dos outros e que me deixa mal na fita com as pessoas. Levanta dessa poltrona e use o pouco de inteligência que você tem pra nos tirar daqui.

A respiração forte da ruiva era a única coisa que fazia algum barulho naquela biblioteca e Alice levanta suas mãos em rendimento novamente  e começa a ajudar a outra com algo que as tirasse dali.

—O que exatamente estamos procurando?—A loira pergunta, mexendo em uma das gavetas que pertenciam a mesa do bibliotecário.

—Algo parecido com uma chave, talvez?—ela revira os olhos. Alice para e vai até ela—O que foi?

—Você, com tantos truques de moda nessa sua cabeça e no desespero não pensou no modo mais antigo de sair de uma sala trancada—ela puxa um grampo de seu cabelo—Tem algo parecido com uma lixa?.

—Tenho—Daphne pega sua bolsa cor de rosa de alça e puxa uma lixa de muitos utensílios de beleza que haviam ali dentro—Pega—ela entrega a lixa para Alice, que vai até a porta da biblioteca e começa a forçar a fechadura.

—Não me olha com essa cara, sei o que estou fazendo—ela força mais um pouco e o barulho da tranca se abrindo faz Daphne suspirar aliviada.

—Vamos sair daqui?—Alice pega sua toalha que permanecia jogada na poltrona e as duas correm pelo corredor—Onde foi parar o zelador Smithers?

—Bom, são quase oito da noite—Alice olha no relógio—Que horas um velhinho costuma dormir?—Daphne olha para ela e as duas escutam um barulho nos armários—Tem alguém aí—Alice sussura para a ruiva.

—Provavelmete é o zelador—As duas observam uma sombra crescer. Algo esguio e sombrio se aproximava delas—Não é o zelador, corre—Alice puxa o braço de Daphne antes mesmo da ruiva terminar a frase.

—Se me disser que é aquele assassino que estão perseguindo eu mato você—Podiam ouvir passos andando calmamente até elas. Alice e Daphne correm até a porta da escola, onde ambas tentam abrir—Trancada.

—Se afasta—Daphne tira seu sapato roxo e bate com o salto na porta de vidro, liberando passagem para as duas saírem correndo pela rua, deixando a pessoa que as seguiam para trás

—Eu nunca mais venho tomar banho aqui—A loira diz quando elas desaceleram o ritmo da corrida, deixando a escola para trás. Elas voltam a correr logo depois.

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—Então, Marco Keheller?—Fred pergunta, enquanto misturava o açúcar em seu café.

O loiro natural estava em uma lanchonete de esquina, conversando com o ex dono do terreno do parque, o dono de uma antiga fábrica de brinquedos. O mesmo havia virado um balconista após o terreno da fábrica ser vendido. Algo que Fred estranhou, já que com dinheiro do lote de terra, aquele homem seria tão rico quanto sua namorada.

Scooby Doo e as Histórias Desencantadas (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora