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- pronto - Theo termina de passar as ervas e já começava a sentir cicatrizar 

- obrigada - volto minha atenção pro supremo - perdão senhor, machucados são comuns mas e melhor tomarmos os devidos cuidados - sorrio, seu semblante era serio, ele com certeza não era de rir muito - obrigada por ter me salvado - me curvo novamente 

- foi só um impulso, e uma coisa me chamou a atenção, você foi a única que não se transformou para lutar 

- não achei que precisasse - digo não ligando 

- Alina eles eram muito fortes e você matou quatro deles apenas com uma mão - Hugo disse e acabo percebendo o acontecido 

- acho que meus treinos estão dando resultado - brinco 

- intrigante - um homem aparece atras do supremo 

- o que? - digo 

- nenhum lobo consegue lutar com esses seres se não tiverem transformados, nenhum normal, apenas o supremo tem essa façanha. - me fingia de boba, não quero ter mais pressão em cima de mim 

- deve ter sido sorte - digo e saio andando - supremo por favor me acompanhe, o senhor irá ficar hospedado em minha casa - vou em passos largos e logo vejo meu pai com um grupo de soldados 

- filha! você está bem, fiquei sabendo que você se machucou - como são fofoqueiros 

- não pai, foi só um arranhão e também recebi ajuda do supremo - sou passagem para ver Darius que mantinha uma cara amarrada, mas não em assustava - ele me salvou de um dos vampiros - meu pai em sua direção e começa a conversar com ele, enquanto isso falo para os soldados fazerem rondas no território e varram o espaço com magia de purificação pra caso aja mais um daqueles transformados.   

- Alina - meu pai me chama 

- pois não pai 

- hoje teremos um jantar de boas vindas ao supremo, o guie ate sua casa e mostre seus aposentos - afirmo com a cabeça e mostro o caminho ao supremo 

- não mora com seus pais? - uma pergunta surge do nada 

- queria independência - digo firme

- então mora você e seu companheiro? - sabe aquela pergunta que tem aquele toque de indireta, então ela ta no ar... 

- não tenho companheiro - digo 

- como não, já tem vinte anos - como ele sabia, há tanto faz ele deve ter pesquisado 

- sou diferente, tenho duas hipóteses, ou ele morreu ou não quer me encontrar, fico chateada mas acaba sendo menos uma preocupação sou a próxima alfa, a primeira na linhagem, se eu tivesse um irmão mesmo que mais novo ele que seria o alfa, mas minha mãe não pode ter mais filhos e tenho que assumir essa responsabilidade - desabafo - mas ate que gosto disso, acho que sou muito teimosa pra ser uma luna, não sou uma fã de que mandem em mim - brinco, consigo tirar um sorriso de Darius e que sorriso lindo, meu coração acelera com meu pensamento e pigarreio pra recuperar o foco 

- também não tenho companheira, acho muito ariscado ter uma sendo o supremo, sempre tenho tentativas de assassinato - fico calada

- as vezes não e bom pensar sozinho, acho que sua companheira não deverá ser fraca os deuses não erram - digo 

- alfa -  paro e encaro Darius, ele foi o primeiro a me chamar assim 

- me chame de Alina, acho menos estranho - brinco 

- bom, Alina, você e de se transformar, meus betas pesquisaram sobre essa alcateia e descobriram que você só se transformou poucas vezes e quase ninguém viu seu lobo, não tenho nem informação de como e a pelagem - sabia 

- já imaginaria isso - paro e o encaro - minha pelagem e branca minhas patas e pontas das orelhas são pretas, por ser mulher e filha do alfa acho que seria branca, mas meu lado alfa entrou e acabou ocorrendo essa mistura

- gostaria de ver - diz

- amanhã irei inspecionar a nova turma de Lycans, gostaria de me fazer companhia?  

- claro. 

conversamos mais um pouco e ele não e nada do que fiquei sabendo, diziam que era mal humorado e sem nenhum senso de piedade, era cruel, sem educação mas acho que exageraram só tem uma postura rígida por conta do cargo.

- seu quarto e ao lado do meu, caso precise de algo pode me chamar, deve estar com fome se quiser posso fazer algo pra comer - digo mostrando a casa e seu quarto

- gostaria de tomar alguma coisa

- posso fazer um chá, ele acalma e relaxa, seu aroma e gosto e bastante convidativo - sorrio

- tudo bem - assinto e pego os forros da cama e toalhas para que usasse

- se quiser tome um banho primeiro, enquanto preparo o chá - me curvo e saio em seguida do quarto, desço para a cozinha e preparo o chá coloco as xícaras em cima da bancada - ele deve demorar mais um pouco , deve estra exausto por conta da viagem ate aqui - subo correndo as escadas e descido tomar um banho, como precisava daquilo o sangue já havia secado, lavo meus cabelos e todos meus músculos relaxam na água quente, saio e visto um vestido solto, a pancada ainda dava incômodos.

desço as escadas e vejo Darius olhando pela janela a floresta

- não gostou do chá - pergunto

- estava esperando por você pra tomarmos juntos - diz olhando fixamente pra fora

- que cavalheiro, obrigada - pego sua xícara e o entrego - tem um lugar que fico observando a floresta, o senhor deve gostar - o guio subindo as escadas e mostrando meu escritório - mandei construir essa passagem, ninguém sabe achei que seria um bom lugar pro senhor descansar - Darius não dizia nada se mantinha calado segurando a xícara com uma das mãos e a outra enfiada em seu bolso.

abro a porta mostrando o terraço da casa, no meio dele tem uma espécie de teto de vidro com quatro espreguiçadeiras e mesinhas em cada lado, quando quero ver as estrelas e só recolher o teto e fica perfeito

- bem vindo ao meu cantinho - sorrio, me sento em uma das espreguiçadeiras e o supremo me acompanha, respiro fundo sentindo o cheiro da floresta, como amava

- e um bom lugar mesmo, as vezes sinto falta da floresta na capital não e comum irmos sempre pra floresta

- deve ser horrível, nosso instinto de lobo pede pela floresta, acho que por isso a capital só tem gente nervosa, os humanos lá não devem se importar com o meio ambiente, aqui em Umeris temos total respeito a natureza, os humanos aqui sabem das nossas lendas e respeitam- digo sorrindo , depois dessa troca de palavras Darius não disse mais nada , devia estar pensando em todo seu território, fico calada tomando meu chá, não queria incomodá-lo. 

(...)

SupremaOnde histórias criam vida. Descubra agora