Suprema

64°

Darius Narrando

- dois? - encaro Alina pálida amparada em meus braços, sua mão vai ao ventre e ela me olha no fundo dos olhos

- temos dois filhotes a caminho, eu fiquei grávida depois que a alma de Filipa foi embora - Alina dizia confusa e com um sorriso no rosto

- as bênçãos não vão parar de cair sobre nossas cabeças - Castro dizia alegre, fiquei em choque por um momento

- eu amo você - consigo dizer apenas isso, levanto Alina em meus braços e ela gargalha

- eu amo você Darius - ela me encara e acaricia meu rosto depositando um beijo suave em minha boca, Alina sai de mãos dadas comigo e fomos em direção ao centro médico

- Supremos - os médicos aparecem e nos reverenciam - soubemos do grande milagre senhores...

- Giatros por favor olhe como está o estado dos meus filhotes eu estou preocupada com o nascimento deles - Alina se deita na cama de exames e levanta a blusa, as enfermeiras vão depressa pegar os equipamentos de ultrassom, não saio do lado de Alina por nada

-Senhora, vamos começar - a enfermeira aplica um gel na barriga de Alina e o rosto do médico era de total atenção - estão vendo esse ponto mais escuro, esse e um bebê e esse outro pontinho e o outro, o que me deixa surpreendido e na diferença de tamanho das bolsas, um parece ter oito semanas e o outro três - Alina aperta minha mão, sinto seu incomodo e medo - ainda e cedo para concretizar algo, mas devemos chegar em um meio termo para que nenhum dos bebês sofram com o nascimento prematuro ou tardio demais, a senhorita Afena passou mais cedo aqui no consultório e me instruiu a acompanhar de perto a gravidez e a cada dia quinze iremos fazer um ultrassom e coleta - estavamos atentos com tudo - aqui está uma lista com os alimentos de maior prioridade, por ser uma gravidez que podemos considerar de gêmeos bi vitelinos sua alimentação deve ser monitorada, além disso temos outra com chás e mantras que a senhora Afena iria fazer para poupar seu corpo com o desgaste de duas gravidezes

- Nossos Filhotes vão nascer fortes e com saúde, não fique tão tensa assim estou aqui com você - aperto e beijo a mão de Alina

- obrigada querido - saio do consultório e vou até a farmácia comprar as vitaminas que Alina precisa pro seu corpo, quando retorno Alina está me esperando na porta do hospital com Peter e Castro - Amor, ta muito ocupado hoje?- ela pergunta manhosa

- estou a sua disposição - vejo um sorriso aparecer e seus olhos brilharem

- vamos ir ver os móveis pro quarto das crianças! - ela saltita e sorrio vendo sua alegria, energia calma fluia pelo seu corpo e arredores, todos os presentes agradeciam pela sensação boa que experimentavam, Alina me puxa e fomos andando pela cidade olhando os móveis dos quartos e roupinhas, como ainda não sabemos o sexo do segundo bebê ela está pegando roupas unissex

- está com fome - pergunto e ela assente

- to com vontade de comer carne cozida - assinto e fomos em um restaurante, digo ao garçom as prioridades na alimentação da Suprema e ele corre para avisar ao cozinheiro, não quero que nada dê errado e que Alina tenha nossos filhos sem problema.

Terminamos o dia voltando para a sede pelo parque, Alina estava dispersa quando se vira bruscamente e corre

- Alina! - corro atrás dela que entra em um banheiro e bota tudo pra fora - está sentindo algo, veneno? - ja ficava preocupado

- só o enjoo com a energia desses dois - ela sorri - to vendo que meu inimigo nessa batalha de parir vai ser esses malditos enjoos - gargalho e a ajudo

- prometo ficar com você e te aturar sendo manhosa - brinco lhe tirando sorrisos

Voltamos pra casa e ja era noite, Alina se forçou a comer algo e foi para nosso quarto, deixo a papelada em cima da mesa do escritório e subo, escuto o barulho da banheira e Alina se despia quando entrava no quarto

- ei, bate na porta ne - sorrio sapeca e lhe abraço

- bater na porta, na nossa casa e principalmente no nosso quarto - ela fica vermelha e esconde o rosto

- você sabe como sou envergonhada com isso - escuto em um resmungo e gargalho - mas isso não me impede - ela sorri - toma banho comigo?

- nem precisa pedir - retiro minhas roupas e entro na banheira acompanhado por Alina que senta em meu meio e se deita sobre mim, seu coração tinha batidas fortes e sua respiração condensada - o que foi? - pergunto

- preciso me acostumar a ter a energia dos dois, eu ja consegui distinguir, a energia da Filipa e familiar mas está mais calma enquanto o do outro bebê está uma completa tempestade e muita energia e entra em conflito com Filipa e eu - encaro Alina enquanto explicava

- posso tentar ajudar - expandi minha dominância e direciono para Alina que se arrepia e relaxa deixando a energia dela e dos filhotes fluir, sinto mesmo que a energia do outro filhote e forte e descontrolada, Filipa se mantinha quieta apenas revidando o que o seu irmão fazia aumento meu foco e acalma significativamente o outro filhote que perturbava Alina

- obrigada querido - ela me beija agradecendo pela calmaria em suas energias, a puxo para ficar mais perto e ela se senta em meu colo, encaro minha mulher com seu corpo delicioso, ela me encarava e a vejo ruborizar por sentir meu membro animado, a lhe puxo para um beijo e ela se ajeita e me faz penetra-la - ah - ela geme, nosso beijo fica mais intenso e a pego e a coloco apoiada na banheira, enrolo seus cabelos em minha mão e lhe dava estocadas fortes, sentia sua buceta molhada e se contraindo a cada penetração, cada curva daquela mulher me deixava extasiado, somente ela tinha esse poder de me satisfazer, revirava a cabeça com a sensação maravilhosa, aumento as estocadas e Alina grita chegando em seu limite, travo sua cintura com minhas mãos e gozo

-caralho - falo rouco e observo Alina me encarar sorrindo se recuperando - gostosa- ela sorri e me beija, terminamos nosso banho e fomos nos deitar.