Suprema

11 º

Darius narrando 

estava desesperado atrás de Alina , não conseguia fazer contato e Anonatos não sentia sua companheira, estava aflito e não conseguia pensar em nada. Voltamos rápido pra alcateia quem sabe Alina já tivesse chegado, mas nada disso todos estavam assustados disseram que viram um grupo gigante de transformados na floresta, meu lobo já chorava pensando o pior meu coração doía pensando na hipótese eu precisava ir atras dela mas precisava manter meu povo seguro , eu não tinha escolha eu sentia que minha luna estava viva e eu sabia que ela sairia daquele lugar

-  supremo , o que devemos fazer - Leo corre em minha direção 

- feche as entradas e mande todos para os lugares seguros os guerreiros formem duplas e se posicionem em todo território - dizia tentando me acalmar - preciso ir atrás de Alina - digo e Pietro segura meu braço 

- precisamos do senhor aqui e seguro, os lobos tem mais confiança com o supremo - estava num impasse , soco uma arvore de raiva e a parto ao meio 

- deusa por favor proteja minha luna não a deixe morrer - suplicava em silêncio , nunca tinha sentido tanto medo de perder alguém como hoje. os lobos rapidamente se organizam e se preparam , escutávamos gritos e rosnados vindo da floresta, me concentro e sinto um grupo vindo na direção norte e corro para averiguar , eram humanas , meus lobos já se preparavam 

- esperem - uma delas grita - Alina - escuto o nome de Alina e corro em sua direção 

- O QUE TEM ELA  - pergunto desesperado 

- ela... ela... elas nos falou pra correr disse sobre vampiros e pediu ajuda no lado leste do território , ela nos salvou e disse que somos suas protegidas - a ruiva chorava e soluçava quando contava aquilo - ela tinha nos salvado antes , lutou contra um grupo de lobos desgarrados - não digo nada e me transformo correndo em direção leste, uivo e um grupo de lobos me acompanha, precisava resgatar minha luna. 

logo sinto um cheiro podre extremamente forte e vejo uma clareira quando chego vejo uma zona de guerra vários corpos de transformados partidos ao meio, chego perto do penhasco e uso minha visão demoníaca e consigo ver mais corpos pelas pedras 

- Alina que fez tudo isso - Theo farejava, todos estavam impressionados com a quantidade de corpos 

- contagem exata - digo 

- cerca de trinta e sete corpo aqui e mais vinte e dois lá em baixo - Castro se aproxima - e um número impressionante, creio que a luta foi difícil - rosno diante do comentário

- graças a deusa não encontramos o corpo de Alina e isso significa que ela está viva - Hugo falava - sendo assim Alina sabe quando está da desvantagem ela deve ter usado o penhasco mas vendo que isso não funcionaria deu uma rota de fuga e pelos cheiros e marcas de garras nas arvores os transformados foram atrás dela - não era de se esperar, a equipe Nuran e mesmo impressionante, quando meu coração estava se acalmando sinto um frio me cobrir por completo e sinto perder a sensibilidade com Alina, caio ajoelhado 

- supremo - vários vieram me ajudar 

- não consigo mais sentir ela - digo com um fio de voz 

- ela está bem , vamos seguir o rastro - Pietro tentava se manter controlado e corre na frente 

- vamos logo - digo e voltamos a correr, escuto o barulho de cachoeira e o cheiro de carne pobre tinha sumido - o rastro acaba aqui - digo - Alina pulou 

- a queda e muito alta ela não poderia sobreviver a isso - um dos lobos fala e meu coração gela , uivo tentando receber alguma resposta e nada, as lagrimas queriam rolar , meu coração estava despedaçado , não podia ter perdido minha luna , quando tinha a acabado de achar 

- eu quero todos esses transformados mortos! não quero que nenhum sobreviva, eles levaram minha luna - meu lobo fica insanamente irado , seu uivo de dor era perturbador, todos já sentiam que a luna poderia estar morta - quero uma equipe dos melhores rastreadores encontrem minha mulher - digo voltando em silencio pra casa, a dor que eu sentia era insuportável mesmo sendo só uma duvida ainda sim era muito difícil de suportar. 

Alina narrando

acordo com o sol no meu rosto sentia que meu corpo estava quebrado e não conseguia me mover, olho em volta e vejo que estava longe de meu território, precisava me curar e caçar estava fraca e a mordida do vampiro tinha me deixado mais debilitada, sentia que tinha quebrado minhas costelas, precisava as colocar no lugar pra cura funcionar me viro e uma dor aguda aparece, eu grito , não conseguia me conter, depois de alguns minutos de aflição consigo fazer o processo de cura começar, fico um tempo deitada olhando pro céu e pensando em Darius , minha loba estava muito fraca e precisava se recuperar não conseguia fazer contato.

- preciso voltar logo , todos já devem estar pensando no pior - me levanto dolorosamente e ando cambaleando minhas feridas mais serias estavam sendo curadas minha pele estava cheia de cortes e mordidas, depois que fui perceber que recebi mais de uma mordida, caminhava com dificuldade cada passo era uma pontada do lado esquerdo do peito - preciso ser forte - dizia me mantendo controlada, vejo alguns ramos comestíveis e não perco tempo os arranco e logo começo a comer , isso me ajudaria a me recuperar, depois disso conseguia andar mais rápido ainda mancava e segurava meu ombro esquerdo, era suportável, ando por horas até que começo a sentir o cheiro de meu território tinha parado longe, me concentrava pra não perder o controle, estava sendo difícil andar, meu corpo precisava de descanso. mais alguns minutos andando vejo uma cabana abandonada na floresta, era de lenhadores , entro e tudo estava empoeirado , tinha um armário o abro e vejo peças de roupas velhas era melhor que andar nua , visto uma camisa qualquer e volto a minha caminhada e depois de muito custo consigo chegar em meu território o estranho que não sou recebida por ninguém, já imaginava o pior e se depois aqueles transformados tiverem atacado minha aldeia , não isso não , começo a correr e tento ignorar a dor logo vejo minha casa e todos da alcateia estavam ajoelhados de olhos fechados , eles estavam bem , sorrio e uma lagrima solitária cai, vejo Darius de cabeça baixa segurando o choro

- ainda bem que estão salvos - digo sorrindo e logo desabo ao chão sem forças

- ALINA - minha visão era turva e a ultima imagem quem consigo ver era Darius me pegando no colo e gritando, mas não conseguia ouvir nada , apenas um pii que eu escutava, logo depois me entrego a completa escuridão

(...)