21 º

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Depois de discutirmos os assuntos mais sérios ficamos conversando, e eles me contaram como estava o funcionamento das sedes em casa território, agradeço pelas aulas chatas de deveres que me pai sempre me passava, se não tivesse estudado não entenderia nada. Suspiro e faço massagem em minhas têmporas, os betas estavam conversando pela sala, fui caminhando até um canto e vejo que a noite estava nebulosa, um arrepio me sobe as costas, isso é mal pressentimento. Caminho para fora do prédio sem ser notada e fico observando a lua , estava nova seu brilho era lindo, um cheiro bom invade minhas narinas e Eris fica com fome

- quero caçar- Eris fala, não me seguro e a deixo tomar o poder , me transformo é corro pra floresta  e vejo um servo e o abato, fico sentada um tempo limpando minhas patas do sangue e resolvo voltar em forma humana para a sede, caminhava tranquila e uma paz me invadiu, fecho os olhos e deixo meus outros sentidos me guiarem, quando abro novamente meus olhos vejo ninfas voando e se divertindo. Sorrio e me hipnotizo com sua dança.

- lindo - digo, sorrio estava tudo bem até que escuto um barulho e escuto um estalo e num pulo desvio de uma bala - QUEM ESTÁ AI ? - falo com minha voz de alfa, vejo um vulto sair da escuridão e paraliso, era ele, Peter ele estava em minha frente e seus olhos estavam roxos!

- querida, quanto tempo - seu sorriso me arrepia

- eu pensei que tinha te matado - digo entre os dentes

- por um momento minha amada, infelizmente não dei esse prazer a você, e por falar nisso com devolver o favor - ele aponta novamente a arma pra mim é salto desviando de mais um tiro - está mais esperta, isso vai deixar as coisas mais interessantes...

- por que você...- Não consegui terminar a frase, sinto uma pontada na perna e vejo uma flecha a atravessar, grito de dor e raiva

- falei pra não exagerar- Peter repreende alguém que não consigo ver , minha visão vai ficando turva, quebro a flecha e vejo veneno de vampiro sobre uma ponta estilhaçada de prata

- merda - mordo os lábios

- creio que não podemos adiantar nossa brincadeira, aceite isso como um aviso é um presente de reencontro - ele se aproxima de mim e rosno - não se preocupe ainda não é a hora - o veneno junto com os estilhaços de prata estavam envenenando meu corpo, a dor era insuportável. - até depois   minha Ani - engulo seco, esse era o apelido que ele tinha me dado, minha visão estava começando a ficar turva, nunca vi um veneno tão forte assim.

- preciso chamar ajuda, não consigo andar - me arrastava até encostar em uma árvore , minha respiração estava pesada, fechava meus olhos tentando me concentrar , mas as contrações do meu músculo tentando se curar estavam insuportáveis - Eris precisamos nos concentrar - digo e volto a fechar os olhos e tentar concentrar minha respiração e estou tentando fazer contato com os betas, mas é difícil quando não tenho a ligação ainda, ela é responsável por nos unir como ainda não tive o ritual de luna digamos que os lobos não sentem minha presença fortemente.

Pietro narrando

A reunião tinha sido um sucesso todos os betas gostaram de Alina, e por falar nisso está sumiu.

- Castro você viu a Luna - pergunto

- a vi pela última vez sentada nas cadeiras perto da varanda- suo frio, Crinos sentia que tinha algo errado.

- senhores a Luna sumiu, precisamos encontra lá, existem muitas criaturas que estão dispostas a mata lá - digo e todos os betas saíram para procura lá, tentávamos encontrar seu rastro mas algo impedia.

- ajuda - escuto alguém tentando fazer contato - fui atacada, ajuda - era Alina

- estão escutando isso ! - Jimmy grita - vamos logo atrás dela - num pulo saímos correndo atrás do sinal de nossa luna, estávamos confusos a neblina tinha aparecido do nada

- isso está estranho - Castro rosna

- Alina uive, assim a acharemos - faço contato e depois de alguns segundos escutamos um uivo fraco - por ali - corro o mais rápido possível e começo a ver um formato de corpo vindo em minha direção

- Pietro- era Alina , suava frio e seu rosto estava tomado por veias roxas - veneno - ela ofegava

- droga, eu a achei - grito e volto correndo sendo escoltado pelos outros, entramos na sede as pressas , sua respiração estava instável

- me encontrei com um antigo inimigo. Ele me acertou uma flecha de estilhaços de prata e com um veneno de vampiro, creio que seja dos transformados - Alina estava se acalmando - preciso de uma pinça e toalha e o antídoto com uma seringa, não vai dar tempo do médico chegar - dizia , sentíamos seu medo mas também sua coragem , sabíamos que se o veneno entrasse totalmente na corrente sanguínea ela poderia morrer , todos já foram atrás do que ela pedia

- o que eu faço - pergunto , Alina olha dentro dos meus olhos

-preciso de Whisky e saliva de fada creio que tirar isso não vai dar a melhor das sensações, e algum de vocês sabe primeiros socorros - Alina pergunta é todos ficamos calados, somos guerreiros não socorristas - me lembre de olhar isso depois , agora cadê a pinça - ela pergunta e eu a entrego - bebida - ela pede e vira um gole - agora é a hora, Alina estica sua perna e morde um pano e de uma vez enfia o antídoto em sua perna, a tensão era grande

- senhora quer que eu faça isso - Castro se ajoelha ao lado de Alina

- sabe onde é as veias e os músculos principais- ele nega - então não dá por que se puxar uma coisa errada posso morrer em questão de minutos, minhas veias estão intactas mas meus músculos estão sendo afetados pelos veneno, o processo está lento por conta disso - ela explicava calma - se você cortas alguma artéria posso morrer - engolimos seco, vejo um sorriso se formar em seu rosto - não se preocupem , já passei por coisa pior no campo de batalha esqueceram - ela brinca , o silêncio volta e ela começa a abrir o ferimento, a ajudo nessa parte mas estava difícil Crinos sentia o incômodo por conta da dor , Alina se mantinha firme de vez em quando fazia caretas mas sempre controlada , aquilo parecia uma eternidade , cada estilhaço foi sendo retirado e o veneno já não tinha o mesmo efeito por conta do antídoto.

- senhora, o médico chegou - um dos empregados da sede fala

- ótimo, preciso dele pra fechar o ferimento não sou tão boa com suturas - ela joga a bandeja de lado e respira fundo - que alívio - seu sorriso era de se assustar ela não demonstrou nenhuma fraqueza, olho pra todos que se mantinham calados , estávamos impressionados com sua força e concentração - obrigado a todos pela ajuda e me desculpem pela preocupação, peço que não contém isso a Darius depois terei uma reunião com vocês e contarei sobre esse meu inimigo - todos concordamos.

O médico chega e começa os procedimentos de cura , Alina conversava normal e sorria

- ela é muito diferente das outras - Luigi beta alfa dos roedores de ossos - as lunas são naturalmente frágeis como uma turmalina , Alina está mais para uma Painite , rara e delicada em sua forma bruta. - concordo

(...)

SupremaOnde histórias criam vida. Descubra agora