Baekhyun.
Estávamos andando a mais ou menos três horas, não estávamos perto da fazenda,mas também não estávamos perto de Seul. A última placa que vimos informava que faltava 32 Km até chegarmos em nosso destino.
“Min?” comecei. “Você se importa em pegar algumas de minhas coisas em sua casa? Gostaria de passar na casa de meu pai, para pelo menos tentar achar seu paradeiro e o de Beom.”
“Você quis dizer nossa casa, certo? Sabe que não precisava nem perguntar Baek.” disse sorrindo de forma doce.
“Estava bem óbvio, na verdade.” disse Kyung de forma entediada. Não consegui evitar de dar um pequeno sorriso, lembrando da época em que éramos nós três contra o mundo.
Mas ainda assim, estava preocupado com meu pai e irmão.
Quando eu era apenas uma criança, uma forte onda de febre amarela atingiu a população local, inclusive minha mãe – na qual já tinha uma saúde debilitada– e meu irmão mais velho.
Mamãe infelizmente não resistiu, mas BaekBeom sim, apesar de sua saúde ficar mais frágil. Me lembro também que papai ficou se perguntando o porquê de dois betas ficarem debilitados e eu, um pequeno ômega, sequer ficou resfriado na época.
Depois disso, com o passar dos anos a saúde de Beom piorou, e o patriarca da família tinha de dar total atenção à ele. Eu era pequeno, apenas uma criança, mas nunca o culparia por tal.
Como papai não queria me deixar só, pediu um grande favor aos Kim – pais de Minseok–, ele praticamente implorou para que me deixassem viver com eles e seu filho, prometendo que sempre me visitaria, já que meus avós, tanto por parte de mãe quanto parte de pai haviam falecido.
Ainda consigo me lembrar das histórias que meus pais contavam de meus avós, e de como me explicavam o do porquê eu nascer um ômega– com ambos os pais sendo betas–, que foi devido à minhas duas avós sendo ômegas.
Já conhecia Min antes mesmo de minha mãe adoecer, mas não éramos tão próximos. Já Kyung, me lembro muito bem de quando ele se mudou para a casa ao lado em que eu e Min vivíamos e, tanto eu quanto Seok, não gostávamos dele, o que, obviamente, mudou ao passar dos meses.
Antes mesmo que mais memórias me invadissem, senti uma pequena garoa cair em nossas cabeças, mas não nos preocupamos em apressar nossos passos, já que ainda tínhamos um longo caminho a percorrer.
<...>
Quando finalmente, depois de percorrer mais ou menos 10 horas a pé, chegamos em nosso bairro de infância logo nos separamos, sendo que Seok e Soo partiram para o lado contrário que eu estava seguindo.
Fui direto para casa de meu pai, encontrando tudo em um completo caos de escombros.
Caminhando entre as pilhas de tijolos, sentia minhas lágrimas molhando meu rosto e minhas pernas perderem suas forças, fazendo com que eu me ajoelhasse.
Eu apenas fazia menção de controlar meus soluços.
Tirando alguns tijolos do lugar, encontrei uma foto emoldura, sendo que nela continha meus pais, meu irmão e eu, todos sorridentes.
Minhas esperanças de encontrar uma pista, por menor que fosse, de que eles estavam vivos se esvaiu.
Acabou.
Só restou a mim e uma foto– na qual eu abraçava– de lembrança da minha antiga vida.
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FELIZ NATAL ATRASADO SZ.Olá pessoas, só estou postando hoje pq o capítulo anterior foi muito pequeno.
Lembrando que as publicações normais ocorrem nos sábados.
Até o próximo cap. :))
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Game of Survival †pcy+bbh†
FanficEu não tenho lugar para me esconder,meu coração bate como um tambor e eu desejo que escutem meus gritos antes de minha morte. Mas agora nós nos tornamos os caçadores, nos tornamos os reis das mortes dos inglórios e de agora em diante nós saímos ao a...