Chanyeol.
“Devemos ir atrás deles?” perguntou Jogin.
“Sim, mas não agora. Deixem que eles achem que tem um momento de liberdade.” comecei. “Partiremos pela manhã, entendido?”.
“Sim”. escutei Dae e Jogin me responderem, juntamente com as risadas de Luhan e Sehun, enquanto subia as escadas que levavam até os quartos.
<6 horas da manhã>
“Pensei que não iriam atrás deles.” disse Luhan.
“Não somos monstros como pensa Luhan.” disse o moreno mais alto.
“Não parecem, mas as vezes penso que não se importam com eles.” disse Sehun e um clima tenso se instalou no cômodo.
“Dêem um voto de confiança, ” começou o único ômega presente. “se fosse comigo, pelo menos, gostaria que soubessem que sou extremamente capaz de achar o caminho de volta para casa.”
Não queríamos admitir, mas estavam certos.
<...>
Apenas Minseok e Kyungsoo chegaram ao anoitecer, encharcados, tremendo por conta do frio e carregando três mochilas.
“Onde está Baekhyun?” não fiz questão de esconder a preocupação em minha voz.
“Pediu um tempo sozinho, e antes que pergunte o porquê, não se preocupe, eu explicarei.” começou o ômega de lábios fartos. “Resumidamente, não encontramos nossas famílias, mas minha casa e a de Min está com um aspecto de que viajamos por um bom tempo, todos os móveis estão lá, somente as roupas de nossos familiares que desapareceram. Já a de Baek não. O encontramos dormindo sobre os escombros de sua casa, parecia estar tendo um pesadelo, a única coisa que lhe restou foi um porta retrato, e desde que começamos a retornar para cá ele vem agindo estranhamente.”
“Onde ele está?” voltei a perguntar alterando minha voz.
“Chanyeol, ele precisa de um tempo.” disse Minseok.
Coloquei minhas mãos em seus ombros me aproximando e olhei-o nos olhos fixamente.
“Onde ele está?” voltei a perguntar.
“Pode por favor me soltar? Está me machucando.” falou o mais baixo.
“Onde ele está?” dessa vez gritei usando minha voz de alfa. Senti-me ser puxado e consequentemente afastei-me do ômega, era Jongdae.
“A um quilômetro daqui.” disse Kyungsoo, provavelmente tentando evitar uma situação pior.
Não pensei duas vezes em sair correndo atrás do mais baixo. Quando o encontrei, ele parecia atordoado, seus cabelos antes pretos estavam cinzas e seus olhos num azul quase branco. Baekhyun soltava grunhidos, como se estivesse com dor e raiva, além de parecer estar com falta de ar.
Fui me aproximando dele devagar, quando estava próximo o suficiente para tocá-lo, estendi minha mão e chamei seu nome, mas antes que conseguisse sentir sua pele ele rapidamente virou, e com a palma da mão emitindo uma luz ele me empurrou, fazendo com que eu caisse a alguns metros de si.
Mas eu não seria eu se logo desistisse. A cada aproximação que eu tentava era mais um golpe— alguns com sucesso outros não. Quando consegui me aproximar coloquei minhas mãos nas laterais de seu rosto de forma firme, porém delicada. Me curvei um pouco para que nossos olhos ficassem na mesma altura, lhe encarei e disse:
“Baek, está tudo bem, sou eu pequeno!” assim que disse isso, seus olhos e cabelhos foram voltando a coloração natural.
Ele estendeu sua delicada mão e tocou em meu rosto e deu um pequeno sorriso de alívio. Baek estava, provavelmente, muito cansado, pois suas pernas logo perderam a força, mas impedi que fosse ao chão e segurei-lhe pela cintura.
E assim voltamos lentamente para a fazenda, abaixo de uma tempestade e com frio, esquentando, não propositalmente, um ao outro.
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Olaaaa, agora q as 'merdas' vão começar a acontecer.Ps: pensando em publicar 2x por semana.
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Game of Survival †pcy+bbh†
FanficEu não tenho lugar para me esconder,meu coração bate como um tambor e eu desejo que escutem meus gritos antes de minha morte. Mas agora nós nos tornamos os caçadores, nos tornamos os reis das mortes dos inglórios e de agora em diante nós saímos ao a...