O dia estava quase amanhecendo quando os navios da Esquadra Maresia se posicionaram há 205 km mar à dentro.
O porta-aviões ficou logo atrás protegido por dois destroiers e um encouraçado enquanto o Antílope, navio onde Diego estava, e os outros dois destroier continuaram avançando ao encontro do dos navios do primeiro comando.
Uma estranha calmaria seguida de uma forte neblina que aos poucos se dissipava deixava todos nervosos, pois ninguém sabia o que iria acontecer depois.
Do Porta-aviões Cristian viu os navios sumindo na neblina.- Isso não é nada bom!
Saindo da pista de decolagem ele entrou por uma pequena porta onde havia uma estreita escada de metal que levava ao andar superior.
Chegando lá teve uma visão mais ampla dos dez aviões, que estavam apenas esperando o nevoeiro se decepar para enfim decolar. Virando à sua esquerda havia outra pequena porta e cruzando-a chegou em outra escada assim como a primeira.
No andar superior Cristian passou por um estreito corredor com várias portas, onde de um lado havia vários soldados trabalhando nas comunicações e do outro havia outros tentando ver, o máximo possível, o movimento do inimigo pelo radar, pois a tensa neblina não os permitia ver nada a sua frente.
Chegando ao final do corredor havia uma única porta que lavava à outa escada. E subindo chegou à cabine de comando.
Na cabine havia apenas o capitão, usando seu uniforme branco com abotoaduras pretas e portando no peito o brasão da Esquadra Maresia, e um operador de rádio.
O capitão olhava atentamente na direção onde os outros navios haviam sumido no nevoeiro enquanto o operador de rádio se comunicava com eles.
Aproximando-se ficou lado a lado com seu capitão e também olhando fixamente à sua frente perguntou:
- Quantos navios eles tem?
O capitão continuou em silêncio olhando fixamente ao mesmo destino.
- O radar mostra quatro, mas não sabemos quais tipos.
De repente uma forte ventania começou a fazer com que o nevoeiro se decepasse rapidamente.
Apressado Cristian disse:
- Essa é a hora, vamos decolar e pega-los de surpresa!
Imediatamente ele desceu as escadas correndo e voltou todo o trajeto que havia feito e chegando à pista se dirigiu ao seu avião.
O avião de Cristian continuava sendo um modelo de combate P-51 de cor prateada reluzente com sua calda e as pontas de suas asas pretas, assim como todos os outros nove. Seu esquadrão se intitulava “Trovões Negros”.
Entrando em seu avião assim sendo seguido pelos outros pilotos começou uma grande movimentação no porta-aviões.
Logo todos os pilotos fecharam suas cabines e ligaram seus rádios.
- Trovão líder pronto! – Disse Cristian.
- Trovão negro um pronto!
- Trovão negro dois pronto!
- Trovão negro três pronto!
- Trovão negro quatro pronto!
- Trovão negro cinco pronto!
- Trovão negro seis pronto!
- Trovão negro sete pronto!
- Trovão negro oito pronto!
- Trovão negro nove pronto!
Imediatamente um soldado correu para o meio da pista com um sinalizador em mãos e, de um a um, autorizou a decolagem de todos os aviões.
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Rio Pardo o grande confronto
RomansaA história continua. Diego e Larissa são dois adolescentes que vivem em uma realidade fictícia muito violenta. Traumatizados pela terrível guerra mudou totalmente sua vida eles tentam seguir suas vidas juntos, mas mal sabem eles que as coisas ficar...