Capítulo 29

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Dinah POV

Eu me encarreguei de enviar um buque de flores para o avô dela e junto com um cartão expressando meus sentimentos pela perda da neta dele. Ele não se preocupou ou coisa parecida. A mídia não tinha ideia do que estava acontecendo e minha família não saiu por alguns dias para demonstrar a dor da perda.

Mani também não saiu de dentro de casa e os poucos funcionários que eu deixei trabalhando não tinham acesso ao meu quarto, eu fazia as refeições no quarto. Para quem visse de fora eu era uma mulher de luto. Ficamos assim por uma semana, até que eu tive uma ideia para a gente desaparecer.

- Aonde vamos Mommy? - Pergunta Izack enquanto entramos dentro do jatinho. Ele está feliz e pulando com a ideia de uma viagem surpresa.

- Já disse, é uma surpresa para você e sua mãe. - Falo o pegando no colo.

- É porque a mamãe não pode sair de casa? - Pergunta curioso.

-  Você sabe que não deve falar com ninguém sobre a mamãe. - O lembro.

- Eu sei mommy. - Se debate no meu colo para ir explorar o resto do avião. - Tem jujuba? - Pergunta, não sei se foi abastecido o avião com as balas que se tornaram o vicio do meu filho.

- Nem pense nisso senhor Izack Petrov, Se eu sonhar que você tem uma delas na boca, vou te deixar de castigo por uma semana. - Normani fala e entra na sala.

Ela começa a ter alguns sintomas da gravides como enjoos e ao que tudo indica vamos ter uma menina.

- Está melhor pergunto? - Ela tinha passado mal e eu tive que pedir um remédio para enjoo para Ally, por telefone.

- Na medida do possível, parece que já vomitei até a minha alma e ainda assim estou com ânsia. Isso nunca aconteceu na minha primeira gravidez. - Fala.

- Acho que vamos ter uma menina. - Falo para ela a puxando nos meus braços.

- Menina essa que vai ser uma turrona assim como a mommy. - Provoca.

- Acho que está me confundindo. - Lembro que ela é uma grande dor na bunda quando quer.

- Tenho certeza que não. - Me da um beijo na bochecha e se afasta, se sentando no sofá da sala e ligando a televião no canto.

Por muito tempo me perguntei porque eu tinha um avião tão equipado e grande quando eu quase nunca usava essas coisas, era para ser um avião de família e tudo o que eu tinha era viagens sozinha e solitária. Mas agora, vendo Mani e Izack confortáveis e usando de tudo o que achei exagero. É como se esse avião tivesse sido feito para ter eles aqui.

- Olha mommy, tem jujubas. - Izack fala animado, e mani estreita os olhos para ele.

- Não se atreva. - Fala baixo para mim e eu dou de ombros como quem diz "o que eu posso fazer?".

- A sua mãe já disse que não pode agora. - Falo com a voz firme e o vejo ficar triste. - Mas vamos fazer um acordo, eu vou pedir para a aeromoça trazer comida pra gente jantar e se você comer tudo, pode pegar 5 gomas dessa. - Ele pondera alguns segundo e então olha para Mani.

- Tudo bem mamãe? - Pergunta.

- Se a sua mommy está dizendo que sim, pode. - Gosto dela me reconhecer como mãe dele e da forma como uma não desrespeita a outra.

- Obaaaa. - Sai correndo pelo espaço com as mãos para cima.

Eu me sento ao lado de Normani e pouco tempo depois estamos levantando voo, estamos viajando de noite pra não levantar suspeitas. Assim que o piloto avisa que podemos soltar os cintos Izack começa a brincar no chão com alguns bonecos de heróis que ganhou do Nick.

Dinah Máfia VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora