Capítulo 13

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Dinah POV

Depois de três horas e poucas de vôo, e muita discussão sobre a sala de reuniões subterrânea, que mandei ser construída em baixo do meu jardim e equipada com a melhor tecnologia e armamento disponível no mercado, assim como dinheiro, identidade e passaportes para toda a minha família. Finalmente chegamos em Londres e vamos direto para um apartamento que eu tenho na cidade, para minha sorte ou talvez destino ele fica há duas quadras da escola em que meu filho está.

- A Ally vai se casar mesmo? - Czar pergunta. Essa queda dele pela minha irmã é muito patética.

- Cara a Ally não vai ficar com você, ela gosta de outro e infelizmente ele não está nem aí pra ela. - Falo e ando em direção ás escadas.

- Mas ela pode gostar de mim. - Ele grita.

- Não, ela gosta de você mas como um irmão e acredite ela é ótima em separar as coisas. - Falo, parando na metade da escada. - Eu vou dormi, não faço isso desde ontem e é a segunda viagem em menos de vinte quatro horas que eu faço. Você sabe que pode dormir em qualquer quarto por aqui.- Ele concorda com a cabeça e eu vou para o meu quarto.

Por mais que um banho seja tentador de mais para mim nesse momento, eu prefiro ir dormi. Preciso ter as minhas energias em alta para essa noite. E quando eu deito na cama durmo imediatamente.

******

Horas mais tarde

Estamos na cozinha repassando o plano para pegar meu filho, eu pensei que teríamos que entrar todos lá, mas como é um lugar cheio de crianças e eu não quero que nenhuma merda aconteça com elas eu decidi que apenas eu vou entra lá e pegar meu filho. Seria bem mais fácil se Mani estivesse aqui ao meu lado, ela estaria pronta para acalmar meu filho, mas como não queria correr o risco de dar falsas esperanças para ela, tenho que fazer isso sozinha.

- Vai mesmo entrar lá sozinha? - Pergunta Czar.

- Claro que sim, meu filho minha responsabilidade. E outra não quero qualquer merda acontecendo errado e ferindo crianças inocentes. - Explico.

- Tem razão. - Concorda.

- Que horas saímos daqui? - Pergunto.

- Quando o segurança assumir o turno na escola e vai te dar livre acesso por uma boa quantidade de dinheiro. - Responde.

- Minutos antes de assumir seu turno, quero que me consiga uma cópia da planta do lugar. - Peço e ele não diz nada, tirando um papel do bolso.

- Esse aqui é o terceiro andar, seu filho está nesse quarto aqui na ala 2 . - Eficiente ele me mostra.

- Ótimo. - Digo e pego as roupas que ele me trouxe de segurança da escola e vou me vestir.

Foi a única forma de entrar sem reforço que eu encontrei, não quero que me reconheçam por isso também vou usar uma máscara que vai adulterar a pele e tem o formato de um outro rosto. Esse rosto vai ser de uma mulher de meia idade, com uma cicatriz e olhos azuis bem claros.

Se me perguntar, pra que tanta coisa? Eu vou te dizer, não quero correr o risco de ser reconhecida e ter a polícia no meu pé. Uma coisa dessas pode não ter testemunhas, como pode ter muitas testemunhas.

Na hora marcada fui para frente da escola, eu e o segurança que vai me ajudar. Ele abre o portão e entramos, ele me entrega uma lanterna e as chaves de todas as alas que teoricamente tenho que fazer a ronda. A cada porta que eu abro, cada passo que eu dou fico mais perto dele, do meu filho.

Terceiro andar, ala 2 e a porta que está a minha frente é a do quarto dele. Eu abro a porta e no quarto tem mais dois garotos. Ando até a primeira cama e não é ele, vou até a segunda e quando abaixo um pouco a coberta, reconheço imediatamente a criança deitada.

Dinah Máfia VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora