Capítulo 32

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Normani POV

Mais uma vez o destino conspira contra a minha felicidade, pensei que fingindo estar morta meu avô nos deixaria em paz por tempo suficiente para que a gente conseguir agir e acabar com ele causando o mínimo de estragos possíveis. E por mais que eu queira ser o porto seguro de Dinah e me fazer de forte, eu não consigo. Preciso do meu filho de volta nos meu braços.

Quando Dinah se distrai conversando com um dos funcionário do hotel, eu vou para o quarto que Izack estava dormindo. Conhecendo meu avô do jeito que o conheço ele deve ter deixado uma pista ou bilhete de para onde ele pode ter levado meu filho. Entro no quarto e dou uma olhada minuciosa em volta e vejo algo diferente no chão, no canto da cama do Izack. É um pingente, algo que para qualquer pessoa de fora poderia ser meu, mas eu sei exatamente de quem pertence.

Meu filho ainda está na ilha!

Pego ele e lembro do último lugar que eu o vi e foi no pescoço da mãe do menino obeso da praia, aquela safada tem algo haver com isso e é uma sorte eu saber onde ela está. Pego o pingente e ando até ela, que está falando com o marido no sofá da entrada da pousada. Não anuncio a minha chegada ou até mesmo chamo ela antes de sentar a mão na cara da vadia, vagabunda. Se ela pensa que vai mexer com meu filho e destruir a minha família está muito enganada.

- Aii.. - Grita ela com dor. - Sua louca. - Fala com a mão no lugar que eu bati.

- Louca? - Pergunto. Um sorriso sinistro nos meus lábios. - Você não viu nada ainda. - Dou um soco na cara dela, que quebra o nariz e faz jorrar sangue pra tudo quanto é lado. - Isso aqui é só o começo. - Fala e quando o marido dela tenta me afastar dela, Dinah o afasta de cima de mim e da um sono na cara dele.

- Não toque na minha mulher. - Ordena e os seguranças que ela trouxe para a ilha seguram o homem. - Normani será que você pode por favor me dizer o que foi? - Pergunta sem entender nada.

Pego o colar dela e mostro pra Dinah.

- Isso aqui é dela, vi no pescoço dela quando fomos nadar. - Explico.

- E quem te garante que é meu? - Pergunta irônica se fazendo de inocente.

Olho no pescoço dela e vejo que tem uma marca vermelha, meu filho não foi com ela por vontade própria e arrancou o colar dela tentanto se libertar.

- Seu pescoço está vermelho. - Falo, vejo ela fica branca e levar a mão até o pescoço. - Como eu pensei. - Dou mais um soco na cara dela. - Onde ele levou meu filho? - Pergunto.

- Eu não sei aonde ele levou sua merdinha. - Diz e eu dou mais um soco nela.

Cansada disso eu vejo o filho dela do outro lado do salão, se ela quer brincar vamos brincar. Eu nunca faria com uma criança o que ela fez com o meu filho, mas agora que eu sou uma mafiosa como minha esposa não quero saber mais de nada.

- Segure ela aqui. - Falo para um dos guardas de Dinah que estava em volta, quando eu ordeno ele obedece.

Me afasto deles indo até o menino e Dinah me segue.

- O que você vai fazer? - Pergunta.

- Aquela mulher levou meu filho e eu acho que não tem nada mais justo eu usar o dela para ter ele de novo. - Falo sem para de andar.

- Você vai usar uma criança? - Pergunta.

- Ela usou meu filho primeiro. - Falo e vejo a forma como ela me olha. - Não me olhe assim, você faz parde de uma das piores máfias e ainda assim age como se eu fosse um monstro? Eu sou só uma mãe que quer o filho de volta. - Falo e depois de olhar nos meus olhos ela assente com a cabeça e pega a criança.

Dinah Máfia VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora