Em um reino muito distante, vivia uma garota. Scarlett. Não era uma princesa, tampouco vinha de um berço nobre. Seus pais moravam em um campo simples, que graças aos cuidados de sua mãe, se tornara um lugar extremamente agradável. Eles eram uma famí...
Hey Guys! Nem acredito que esse dia chegou! Estou muito animada para vocês entrarem comigo nessa nova aventura! Bom, os capítulos serão postados toda segunda-feira, quarta-feira e sexta feira, okay? Durante as terças e quintas eu dedicarei o tempo para escrever! Eu quero já deixar meus agradecimentos a todos que me acompanharam até aqui, e a todos que estarão chegando a partir de hoje! Espero do fundo do meu coração que gostem desse meu trabalho! Releiam o prólogo se precisarem, se quiserem, e visitem o elenco, é muito importante termos uma base para a imaginação dos personagens (mas também pode imaginar da forma que quiser, se preferir, use a imaginação da forma que quiser)! É isso! Desejo um feliz 2018, e uma boa leitura a todos!
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Scarlett
A primavera finalmente havia chegado, a neve aos poucos ia embora e os dias se tornaram belos novamente. Dois meses. Dois torturantes meses longe da minha mãe. O lado bom era que eu trocava cartas com ela, eu tinha feito amizade com o carteiro, e ele me permitiu trocar cartas com a minha mãe de graça! Ele tinha sido muito gentil, e, uma vez por semana, ele passava em frente à residência dos Moore entregando suas correspondências. Como eu era a responsável pelas mesmas, eu sempre o encontrava nessas horas e entregava-lhe minhas cartas. Não tem sido tão ruim desde que tive notícias de que ela está vivendo muito bem com o apoio do governo às viúvas. Pelo menos isso! Ela tem assistência médica, e pode fazer compras. Todo mês ela recebe um cheque para se sustentar, e eu estou feliz em saber que ela está bem!
Eu? Bom, tirando a parte de trabalhar diariamente, o serviço doméstico não é horrível, eu sempre ajudei meus pais então fazer o serviço não era para ser tão difícil se a Lady Moore não fosse tão exigente! Ela me pedia para fazer coisas óbvias, coisas fáceis, coisas difíceis e coisas que ela não conseguia fazer. Resumindo, eu fazia tudo, e não ganhava nada para isso, afinal, eu estava ali especialmente para pagar dívidas. Mesmo com o serviço pesado eu procurava ver o lado mais bonito de tudo. Eu acordava cedo, servia a mesa enquanto Anastácia, a cozinheira da família se responsabilizava em fazer as refeições. Eu os servia o café da manhã, o almoço, servia o chá da tarde para a Lady Moore em sua enorme sala de estar, e servia também, o jantar.
Eu geralmente me alimentava na cozinha, junto com Anastácia, apenas depois de servi-los, é claro. Entre o café da manhã e o almoço e durante a tarde eu limpava a casa, cada cantinho dela, mas eu era ágil, fazia tudo muito rápido, então durante o fim da tarde eu saia para respirar e conhecer novas pessoas. Eu adorava passear pela aldeia, e eu tinha muitos "amigos": Harry, o padeiro; Bruce, o ferreiro; José, o sapateiro e Amanda, vendedora da quitanda onde Anastácia comprava frutas, legumes, verduras e produtos naturais. Às vezes eu ia com ela. Era uma vizinhança agradável, embora minhas circunstâncias não fossem as melhores, mas a minha parte preferida de caminhar pela a aldeia era a extremidade dela.
Sim, do outro lado da aldeia tinha um rio de águas muito cristalinas, era lindo, e do outro lado do rio havia um campo. Eu ouvira algumas pessoas comentarem sobre ele, era conhecido como "campo escarlate" e logo se via o porquê. Era repleto de rosas extremamente vermelhas, poucas árvores, mas todas bem carregadas de ipês brancos e amarelos que davam contraste para as lindas rosas pelo chão. Era incrível, mas eu nunca tinha ido até lá, eu só observava de longe, talvez fosse medo, ou não, mas eu não podia negar que a vista para lá era incrível!
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