A camponesa

Prólogo

Hey Guys! Decidi trazer o prólogo para vocês terem uma pequena introdução da história! Depois disso, só dia 01, okay? Obs: O prólogo é narrado em terceira pessoa, mas a história será narrada em primeira pessoa! E, para aqueles que querem ver quem são os personagens é só visitar o elenco ao lado da história, irei colocar os atores e seus personagens! Espero que gostem, boa leitura!

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Prólogo

Há muito tempo, existia um reino muito rico, onde a monarquia era a forma de governo predominante. Mas... Nem todos desfrutavam das riquezas do reino. Existiam pessoas pobres, que precisavam da ajuda do rei. Um rei competente, mas ocupado demais para olhar para essa parte tão insignificante do reino. Naquele reino, havia um pequeno campo, nesse campo, um pequeno chalé, onde vivia um casal amoroso e sua filha recém nascida, Scarlett. Eles não tinham condições financeiras suficientes para cuidar de sua filhinha e manter a casa, por isso, fizeram muitos empréstimos com o banco. Lugar onde as pessoas trocavam moedas, recebiam seus pagamentos ou guardavam suas economias. Mesmo com poucas condições, Scarlett cresceu com graça e beleza. Era uma garotinha adorável. Seus pais, apesar de pobres, sempre a ensinaram que o amor e a bondade eram as maiores riquezas que alguém poderia ter. Scarlett sempre ajudava sua mãe a cuidar do campo e ajudava seu pai na manutenção da casa (embora ela não entendesse muito bem de ferramentas e madeira). Ela adorava os animais e as flores. Sua flor preferida era a rosa vermelha. Seus pais sempre disseram que a cor vermelha combinava muito com ela! É claro que ela concordava com isso.

- Mamãe! Meu dedo! - a pequena estendeu a mão para a mãe.

- Um espinho? Onde fez isso? - a mãe perguntou depois te tirar o espinho do dedo indicador da menina.

- Eu só peguei uma rosa! - ela falou.

- Não temos rosas aqui! Onde arrumou uma rosa? - a mãe perguntou intrigada.

- Eu achei! - a menina escondeu o rosto e saiu correndo enquanto gargalhava.

- Sapequinha! - a mãe riu.

- Papai! - a voz da garota ecoou.

- Oi, minha princesa! - o pai da garota a pegou no colo e foi em direção à esposa. - Oi, meu amor! Como estão as coisas?

- Está tudo indo! - ela respondeu com um suspiro - Hoje vou conseguir fazer aquele ensopado que você tanto gosta.

- Talvez minha dor de barriga seja por falta do seu ensopado - ele riu.

- Ainda com dor? Talvez seja a hora de chamarmos um médico! - a mulher falou preocupada.

- Não, não temos dinheiro para chamar um médico e muito menos créditos com o banco para outro empréstimo. Enquanto não quitarmos tudo o que devemos não podemos pedir mais dinheiro - ele falou se enquanto pendurava seu casaco e sentava-se à mesa de jantar. - Não se preocupe, já paguei a primeira parcela hoje. Só faltam mais... Alguns meses, eu acho.

- Espero que dê tudo certo - ela falou e começou a fazer o jantar.

Infelizmente aquela dor de barriga não era algo qualquer. O pai de Scarlett estava com uma doença gravíssima ainda não descoberta, e infelizmente faleceu depois de alguns anos. Foi algo horrível, doloroso, mãe e filha, agora teriam que enfrentar a perda de alguém que amavam imensamente. O luto passou, mas a saudade ainda apertava mesmo depois de quase três anos, mas o pior ainda estava por vir. Uma carta chegou para elas.

Srta. Peasant,

Venho por meio deste alertar que, com o falecimento de seu esposo, sua casa agora entrará a mercê do governo. Como presente à viúva, bancaremos todas as suas despesas para que viva adequadamente nos próximos anos.