Consciência

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Não parava de olhar para minhas mãos e para o corpo do Wesley no chão, foi como se eu mesma destruísse toda a minha felicidade possível como algo que não prestava, havia perdido meus pais, destruí meu único amor e se o Ben me visse naquele estado eu também o perderia.
Saio da Barraca desesperada e ao sair vejo todos olhando para mim.
Então meu irmão pergunta.

-Emma, está tudo bem?

-tudo bem...

-Emma o que foi!

No momento eu não estava vendo, mais a Eddine entra na Barraca e após ver o corpo do Wesley ela grita.

-sua assassina!

-Eddine não!

-sim, aqui está o corpo do Wesley e suas mãos cheias de sangue, e só vocês estavam lá dentro, vai me dizer que foi acidente?

-não fiz por querer!

Me esperneio de lágrimas caindo de meus olhos então meu irmão me acolhe em seus braços.

-o que realmente aconteceu para você ter feito isso?

-ele começou a jogar a culpa de tudo que acontecia em mim, tudo estar ligado a mim e eu como sempre matando pessoas.

-não, não é você que as mata.

-logo depois ele falou dos nossos pais e então quando me vi segurando meu coração a primeira coisa que me veio a cabeça foi fugir.

Todos estavam calados, o Ben se levanta e me puxa, depois me leva até o corpo do Wesley e pede para que eu me despeça, enquanto eles vão caminhando para o Clã do Sul.
Me ajoelho ao lado de seu corpo e deito no chão e fixo meus olhos nos seus olhos.

-sinto muito, eu não queria fazer isso, você é e sempre será meu único amor, me desculpa!

Após me levantar limpando as lágrimas a Blair me dá um susto logo atrás de mim.

-por que não os contou sobre mim?

-sobre você?

-sobre eu ter congelado o tempo.

-algumas pessoas dizem que os bons momentos estão nos menores, então não ia gastar aquele precioso tempo falando de você, e o quanto você deve queimar no inferno!

-que ironia Emma Swan!

-como?

-você está condenada ao inferno tanto quanto a mim, então pode ser que nós nos encontre no Submundo!

Ela desaparece em uma cortina de fumaça, cubro o corpo do Wesley com um cobertor e sigo meu caminho para o Clã do Sul.
Quando consegui alcança-los o clima entre nós estava tenso, como se eu tivesse feito aquilo por que eu quis acabar com a felicidade dele inclusive a minha!

-Está bem?

-Sim, aproveitou esse momento para se apegar a mim?

-não eu só vim aqui dizer que ainda estou mal por ter perdido meu pai, a Pilar também está, perdemos toda a Aldeia mais a culpa não foi sua, a culpa foi nossa em acharmos que podíamos lutar.

-Rony mais nós podemos e vamos vingar a morte de todos quando o Marcus e a Blair morrer!

-fica meio difícil acreditar nisso.

-por que?

-ela está te manipulando não é, para que você dê sua magia a ela.

-sinceramente sim, ela não para de me seguir pedindo minha magia.

-ela sabe que nós viemos para o Clã do Sul?

-acho que sim, não tem nenhum motivo dela nos impedir de chegarmos no Sul.

-chegaríamos mais rápido se corressem-os.

-ótimo preciso me distrair.

Esqueço de todos que deixei para trás e corro ao lado do Rony, só paramos quando chegamos a uma ponte de corda, quase a mesma que vimos na floresta em busca da caixa de Pandora.
Esperamos os outros chegarem perto de nós e então eles passam tranquilamente.

-achei que ia ter alguma coisa.

-eu também.

Conseguimos atravessar e enfim chegamos no Clã do Sul, sou recebida por abraços da Bruna.

-Emma que saudades!

-passamos poucos dias longe uma da outra.

-vem preciso mostrar tudo aqui, aqui é tudo banhado de neve e faz frio mais é ótimo.

-onde está o Tom?

-saiu com a minha verdadeira mãe para buscar comida.

-você fala como se sua antiga fosse falsa.

-e ela foi falsa, ela me enganou!

-Bruna você foi tão apegada a ela o que está acontecendo?

-eu abri meus olhos, e esperei que ao rever você você também mudaria seu pontos de vista!

-estou tentando, mais está difícil acreditar nisso!

-espero que você também abra seus olhos.

-Wesley morreu!

Ela evita olhar para mim.

-que pena.

-Bruna!

De repente alguém segura minha mão, me viro e vejo o Tom.

-calma.

-o que está acontecendo?

-vou te explicar tudo mais tarde, a noite me encontre aqui.

Ele entra em sua casa acompanhado da Bruna e de sua mãe que usava um véu escuro no rosto.
Ao entrar ela tira o véu e finalmente consigo ver seu rosto pálido e bem familiar.

-Pandora!

Eles fecham as portas e quando olho para meu amigos eles estão agindo da mesma forma que a Bruna, e não me respondem, apenas guiam-se para suas respectivas Cabanas comi Robôs, precisava me encontrar com o Tom para saber o que estava acontecendo, era óbvio que a Pandora estava por trás disso, mais como?
Só o Tom poderia me informar tudo isso, caminhar até o Clã do Sul foi mais um erro, e esse erro pode custar a vida de mais uma pessoa do grupo!

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Eu VampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora