Morte

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A claridade toma conta da minha visão e não consigo ver mais nada, a Pandora não conseguiu se teleportar para outro lugar, de algum modo aquela luz a impediu de fazer aquilo, quando a luz se apaga e uma figura misteriosa sai de dentro do controle eu me levanto.

-Pandora o que é isso?

-você que a libertou!

-quem é?

A figura encapuzada se aproxima de mim e me bota contra a parede, e olha bem no fundo de meus olhos.

-eu sou a morte!

Ela me solta e some de nossa vista, tudo para mim estava claro ou não estava.

-o que a Morte quer?

-responda você Emma, eu fiz de tudo para mante-la presa, aí e você a liberta!

-do que está falando?

-ela tem um plano pior que o meu, você não sabe de nada e solta ela!

-você estava a mantendo presa pela mente de meus amigos era óbvio que não ia deixar!

-você é louca!

-não, você que é louca se acha que pode confiar na Blair!

-gastei tempo demais protegendo essa caixa, faça o que quiser!

Ela desaparece e tiro a caixa da bolsa e começo a olhar para ela sem tirar a concentração, a arma para matar a Blair estava nas minhas mãos.

-Emma!

-Bruna...

Bruna corre e me abraça chorando de uma maneira incrivelmente dolorosa.

-eu não posso ter final feliz!

-sim, você pode.

-eu estava tão feliz com essa minha família, então ela se revela ser a Pandora e começa a me controlar!

-Bruna, você tem a mim, vai ficar tudo bem.

-assim espero.

Caminhamos para a saída daquela mísera cabana.
Ao saírmos vejo todos os habitantes do Clã do Sul e uma mulher se aproxima de mim, praticamente da minha idade.

-ouvi dizer que querem aliados para lutar no Norte.

-sim, quem...

-Tom me contou e me ofereci para vir ajuda-los, cansei de ficar aqui no inverno.

-qual seu nome?

-Nessa.

-ótimo, você é bem vinda.

Corro até o Liam e pulo em seus braços completamente feliz.

-o que foi?

-a caixa está comigo.

-caixa para derrotar a Blair?

-isso mesmo, vou vingar todos, minha mãe, meu pai, Wesley, Cindy e todos os outros que perderam a vida por causa dela.

-pode contar comigo!

-você foi o primeiro Liam embora que seja um híbrido, sempre será o primeiro!

Enfim após resolvermos tudo no Clã do Sul partirmos em direção ao Norte novamente mais dessa vez era para acabar com a Blair de uma vez por todas!
Após andarmos metade do caminho todos ficamos cansados e fizemos uma pequena parada no meio de uma floresta.
Todos estavam cansados e por isso foram dormir mais cedo, eu não conseguia dormir, minha barraca ainda estava infestada de sangue, não sabia mais o que fazer.
Saio da cabana após tentar limpar e vou andando um pouco mais longe dos outros.

-cuidado para não se perder!

-o que, quem está aí?

-oi queridinha.

-Morte, você está tentando matar a Blair e estou aqui para levar a alma dela para meu mestre!

-quem é seu mestre?

-de acordo com a vidente que está na floresta negra, você saberá quem é logo logo.

-a Sarah? O que ela tem haver com isso?

-muitas coisas, mais você é o alvo principal dela!

Estava preparada para fazer mais perguntas, mais ela some sem mais e sem menos, e então eu lembro que deixei a Caixa sozinha na barraca, corro até ela e ao chegar reviro todas as minhas coisas e não a encontro.

-que droga!

Me levanto e vou até a barraca dos outros, todos estavam dormindo, menos o Liam, não o encontrava em lugar nenhum, escuto galhos sendo pisoteados na floresta e vou na direção deles, pulo em cima de pessoa e nós dois caímos.

-Liam, o que está fazendo!

-decidi agir sozinho contra minha própria mãe e deixar você de fora.

-não, você não pode, metade das mortes que ela causou foi culpa dela e a metade foi nossos entes queridos, meus amigos, minha família!

-eu sei, mais não sei se quero vê-la morrer.

-o que!

-você gostou de ver sua mãe sendo morta, não então pronto!

-ela fez coisas terríveis!

-mesmo assim, ela e minha mãe, família não se vai!

-ótimo, você tem toda razão, mais após ouvir isso eu te peço a Caixa, não confio ela nas suas mãos.

-você vai mata-la!

-vou mata-la se ela merecer, embora ela mereça, todos merecem uma segunda chance!

-toma!

Ele me devolve a Caixa sem exitar e volta para sua cabana, finalmente eu respiro e consigo me acalmar.

-Emma!

-Tom o que foi?

-sua barraca é do lado da minha então escutei você revirando as coisas, achou o que procurava?

-sim, achei.

-mas eu ainda estou procurando.

-o que?

-minha passagem para você.

Ele vem até mim e começa a me beijar, eu retribuo também, ele me joga contra uma árvore e me arrasta até ficar deitada no chão.
Ele me arranhava a medida em que eu o mordia em todo o seu corpo, a medida em que ele rasgava minha roupa, nosso cobertor era as nossas próprias roupas rasgadas que agora eram apenas trapos.
Ele finalmente me deixou nua e penetrava devagar para não machucar-me, era estranho fazer aquilo não sendo com o Wesley mais digamos que novas experiências sempre nos levam a melhores caminhos.
A medida que nos balança-vamos as folhas caiam sobre nossos corpos cheios de sangue e nus imunes ao frio.
Depois de uns minutos toda a diversão acabou e ficamos deitados observando a luz da lua.

-sinceramente nunca pensei que você fosse quente!

-eu sempre fui quente Emma, você só reacendeu a minha chama apagada.

-ótimo, espero que continue assim.

-com toda a certeza.

Dou-lhe um beijo de despedida e vou até minha barraca para trocar a roupa, assim que protejo a Caixa com um feitiço de proteção eu me troco.
E finalmente caio em um leve sono ao lado do Tom naquela luz do luar.

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