1.Dramione- Uma história de amor

|cap4| a noite em Hogwarts

Hermione POV

Minerva demorou para chegar, enquanto isso eu fiquei lendo um livro que acabei levando, mas tinha esquecido, Harry estava conversando com Gina e Rony, Malfoy estava olhando para a janela bem pensativo até que ele se vira e vem em minha direção, senta ao meu lado e diz.

Draco: Hermione, podemos conversar?

Eu: sim, podemos.

Draco: então, enquanto você e Gina estavam se arrumando, eu estava conversando com Rony e Harry, pedi desculpas por tudo, eu realmente estou mudando, e queria pedir desculpas pra você também, sei que por muitas vezes te chamei de sangue ruim e essas coisas. Se você não quiser me perdoar eu entendo, mas se você quiser uma nova e verdadeira amizade eu estou aqui.

Ele falou isso e meu coração partiu, ele realmente estava arrependido de tudo o que fez, eu não consegui falar nada por uns cinco segundos, até que eu simplesmente falei.

Eu: Draco, desde que nos encontramos na plataforma 9¾ eu percebi a sua mudança, e isso que me fez- eu ia falar "gostar de você", mas esse não era o momento- perceber o quanto você merecia o perdão de todos, e sim, eu te perdôo.

Draco: ah muito obrigada Hermione.- ficamos nos olhando por alguns segundos, até que ele sai sem falar nada.

Demorou uns 15 minutos, até que Minerva Mcgonagall entra no salão.

Minerva: consegui um lugar para vocês, porém todos terão que dormir no mesmo quarto, não conseguimos algo melhor, me perdoem.

Harry: não tem problema, vamos gente?- ninguém disse nada, só pegamos nossas malas e seguimos Minerva.

Minerva: chegamos.- era um quarto grande, tinha duas camas de casal e uma de solteiro- se vocês quiserem mais alguma coisa podem me chamar, estarei sempre disponível para atender vocês.

Eu: muito obrigada professora Minerva, qualquer coisa iremos chamar sim.- ela deu um sorriso e seguiu seu caminho para fora do quarto.

Harry: como vai ficar a divisão das camas?

Gina: acho melhor você dormir com o Rony, eu com a Hermione e o Draco na cama de solteiro.

Eu: eu achei essa divisão bem justa, e também boa.

Harry: Gina! Sério isso?

Gina: Harry, dormimos juntos todas as noites desde que casamos, hoje não vai fazer diferença.

Harry: você está certa. Rony, vamos arrumar nossas coisas.

Gina: vamos Hermione.

Eu: vamos.

Arrumamos tudo e fomos dormir, todos conseguiram dormir assim que encostaram suas cabeças no travesseiro, mas parecia que os meus eram feitos de tijolos, eu não estava conseguindo dormir. Levantei e fui até a varanda, fui ver a lua, ela estava muito bonita. Fiquei uns cinco minutos admirando aquela paisagem até que ouço uns passos vindo até mim.

Draco: a lua está muito linda hoje.

Eu: caramba, você me deu um susto!

Draco: desculpa, mas eu também estou sem sono, então resolvi vim ver a lua.- alguma coisa me dizia que ele não estava ali pela lua.

Eu: ah sim.- eu não sabia mais o que falar, Draco conseguia me deixar muda em dois tempos.

Draco: Hermione, sobre o que a Pérola falou...

Eu: ah, você sabe como são essas crianças.

Draco: sei sim, elas que dizem as verdades que os mais velhos tentam esconder.

Eu: se você acha que eu estou apaixonada por você já pode tirar essa ideia da cabeça, eu só comentei que os sonserinos são bonitos, ela que citou o seu nome.

Draco: hm, sei.- ele deu uma olhada meio sensual e voltou a olhar para a lua.

Eu realmente não sei o que eu estou sentindo por ele, parece que ele me dá uma sensação boa, só que eu não quero gostar de Malfoy, não pode ser.

Draco: Hermione, olha pra mim. Certeza que você não sente nada?

Eu: sim Draco, tenho certeza.- falei isso olhando para a sua boca, que me lembra um formato de coração.

Draco: bom, vamos ver.- ele colocou suas mãos no meu rosto e aproximou seu rosto do meu, parecia que ia me beijar. Me afasto.

Eu: está na hora de dormir né, amanhã temos uma longa viagem, não quero dormir no trem.

Draco:mas...- ele parou para pensar um pouco- ok então, vamos dormir.

Entramos e deitamos, Gina parece que percebeu, mas não disse nada.

_no dia seguinte_

Draco POV

Não acredito que eu fiz isso, eu quase beijei a Hermione, e por vontade própria! Nossa, eu realmente sou louco.
Acordamos com Hagrid batendo na porta falando que tínhamos que acordar, levantamos e fomos arrumar as coisas. Hagrid entra.

Hagrid: caramba, vocês já vão?

Harry: sim, temos muitas coisas para fazer, mas eu prometo que volto para te fazer uma visita.

Hermione: eu também.

Hagrid: acho bom. Ah, lembrei, Minerva pediu para vocês irem ao salão principal para comer o café da manhã, pedido dos alunos.

Rony: estou morrendo de fome, vamos logo.

Gina: Rony, quando que você não está com fome?

Rony: não enche.

Fomos para o salão principal, quando entramos fomos recebidos por aplausos de todos os alunos. Olho para a mesa da Sonserina e vejo Pérola meio cabisbaixa, preciso falar com ela.

Minerva: alunos, calados. Pela primeira vez depois de anos vocês estão novamente juntos comendo um café da manhã, imagino que deve ser muito emocionante, então vocês podem sentar aonde quiserem.

Já me veio em mente sentar na mesa da minha casa, e também para perguntar a Pérola o porquê daquela cara triste. Hermione veio junto, mas não tínhamos combinado nada.

Hermione: oi Pérola!

Pérola: e depois você diz que vocês não tem nada.

Hermione: eu só disse "Oi", e só para deixar claro, nós não temos nada.

Pérola: hm, sei. Oi Malfoy

Eu: Oi Pérola, vim aqui por um motivo, queria saber, porque você estava com aquela cara triste quando nós entramos?- ela fechou a cara na hora e abaixou a cabeça.

Pérola: pelo visto todo mundo percebeu. Eu não estou gostando da Sonserina, já recebi uns cinco apelidos ruins só hoje.

Eu: quem disse isso?

Pérola: ninguém, esquece isso.

Hermione: precisamos saber, não iremos fazer nada de ruim com eles, só iremos informar a diretora Minerva sobre o ocorrido.

Pérola: NÃO!- ela percebeu que se alterou e abaixou o tom de voz- não façam isso.

Eu: tá, só nos fala quem foi.

Pérola: aquele garoto ali.- quando ela falou quem era eu logo percebi o tipo, era igual a mim, nem acredito nisso.

Resolvemos tudo, ele realmente tinha uma personalidade parecida com a minha de criança.