The Hope in my life

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No dia seguinte, acordo com um pouco mais de disposição, tenho uma breve tontura ao me levantar mas logo me recupero. Após estar apresentável, desço indo pro jardim e encontro minha sogra sorrindo de orelha a orelha. Consegui arrumar coragem de sair do quarto graças aos conselhos do psicólogo de que Hyunwoo havia colocado muralhas ao lado de fora da casa para que ninguém entrasse. Óbvio que eu não acreditei, mas meu subcontinente aceitou como sendo verdade e me liberou a confiar na proteção da casa acreditando ter muralhas de chumbo lá fora.

-Bom dia - sorrio, ela me olha surpresa

-Bom dia querido, como se sente?

-Melhor, obrigado, o que está fazendo?

-Conversando com minhas filhas - sorri ao se referir as flores lindas a sua frente - porque não fala também? - convida, pego outro regador e vou pro outro lado regar as frágeis flores, é um bom passatempo e uma ótima distração, admito. Sorrio ouvindo sua conversa com elas e concordo com algumas coisas que ela fala.

Um tempo depois, me encontro só no jardim, me sento embaixo de um Gazebo, me sinto um pouco cansado porém sem ter feito nada, Hyunwoo aumentou a segurança da casa com seguranças do outro lado da "muralha" para que não entrassem e sistema de vigilância, contando com mais dois ou tres homens à mais para minhas ordens caso eu queira sair, mas enquanto insisto em ficar dentro da casa ou no caso aqui no jardim, eles fazem a segurança da casa.

Entro para ajudar minha sogra com a comida e acabo me divertindo com ela, almoçamos juntos e volto pro jardim, ficar naquele quarto sozinho é um convite à lembranças desagradáveis, me encosto nas almofadas e começo a ler "Amor e preconceito"

-Atrapalho? - ouço a voz de Hyunwoo e encontro seus olhos, sorrio

-Nunca - ele sorri também e se senta ao meu lado

-Como você está? - acaricia meu rosto

-Melhor e você?

-Melhor agora - sorrimos, abaixo a cabeça quando seus olhos pairam em meus lábios, faz um tempo que estamos vivendo apenas como dois amigos, sem beijos, carinhos, abraços e muito, muito menos sexo, mas eu não tenho culpa e ele sabe - me desculpe

-Me desculpe você por isso tudo, eu... não queria que fosse assim

-Amor você não teve culpa, para com isso

-Onde foi? - mudo de assunto voltando a ver seu sorriso

-Tenho algo para você

-O que é? - sorrio

-Vem comigo - se levanta e me oferece sua mão, olho a mesma estendida à minha frente e pego meio exitante.

Entramos na casa novamente e ele me leva pelo corredor até a porta do quarto

-O que é? - volto a perguntar e ele sorri abrindo a porta, corro os olhos pelo quarto e ali, encima da cama todo encolhido encontra-se um filhote minúsculo de cachorro, ele de fato trouxe um cachorro - Hyunwoo...! - exclamo surpreso e vou devagar até aquele animal frágil, acaricio a criaturinha que dorme sobre nossa cama, rio quando se espreguiça e volta a dormir

-Gostou?

-Eu amei, Hyunwoo! - olho Hyunwoo e pego sua mão à beijando - obrigado

-Não tem idéia do quanto sua felicidade é importante pra mim - sorrimos

-Hyunwoo...! - paro derrepente com outro estalo em minha cabeça e ele me olha atento

-Algum problema?

-Somos pais agora, Hyunwoo - ele ri - já tem um nome?

-Porque não escolhe um pra ele?

-Hmmmm espirro? - Hyunwoo ri

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