2° ✴O julgamento

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Eles foram entregues por um assaltante detido, e presos no meio da noite. Levados para a cadeia, foram acusados de cumplicidade no roubo e assassinato de uma grávida com a intenção de fabricar velas a partir de seu feto não-batizado. Sob ordem de Maximiliano I, Eleitor da Baviera, eles foram levados a Munique onde, expostos a intensa tortura, acabaram por admitir a autoria de tudo o que foram acusados. A família foi responsabilizada por diversos crimes relacionados à feitiçaria, confessando atos como voar em uma tábua de madeira para encontrar o demônio, fazer sexo com o demônio e assassinato de crianças para produzir um pó demoníaco com suas mãos e pomadas com seus corpos, entre vários outros.[2] Eles acabaram por entregar os nomes de mais de quatrocentos supostos cúmplices; em determinadas ocasiões, a tortura era tão dolorosa que eles mencionaram noventa e nove nomes ao mesmo tempo para que as agressões cessassem.

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