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Adrien on

Acordei no outro dia abraçando com Marinette. Eu, Plagg e Nino tinhamos dormido na casa do seu Thomas e fizemos uma espécie de festa do pijama para entendermos melhor tudo o que havia acontecido e claro, para namorarmos um pouco, eu pareci uma menina falando, mas não estava nem aí. Me levantei de vagar para não acordar a Marinette, dessa vez tínhamos colocado só colchões das meninas no chão junto com o do quarto de hóspedes e do quarto que a dona Ana usa quando fica até tarde ajudando na papelada. Quando cheguei na cozinha, depois de trocar de roupa, vi Tikki sentada no balcão, Plagg no celular, Alya fatiando alguma coisa e Nino limpando o chão.

Adrien: O que tá acontecendo?- Falei encarando Tikki.- Aí não é lugar pra se sentar.- Puxei uma cadeira e me sentei.

Tikki: Eu sou quase uma criança.

Adrien: Prove.

Tikki: Sou sincera, fofa, todos me amam, e ainda gosto de brincar de massinha, ou seja, ainda sou um pouco criança e crianças não são pesadas como adultos chatos igual a você então...

Adrien: Eu entendi aonde você quer chegar.- Alya chega e coloca um prato, na minha frente, cheio de sanduíches de queijo com tomate.

Plagg: Tá dando uma de mãe enquanto a dona Ana sai?- Alya revira os olhos.

Alya: Não posso deixar vocês morrerem de fome e deixar meu namorado sem melhor amigo.- Pois então, a Alya pediu o Nino em namoro ontem de noite e ele só disse que aceitava se ele pudesse pedir, mas ela disse que ela só aceitava se ela pedisse de novo, foi um rolo por uns minutos mas daí ele cedeu porque ama ela e tal.

Nino: Nem se preocupa comigo amor, tudo que eu preciso é você.- Ele puxou a Alya pelo pulso e a deu um beijo estilo Hollywood.

Plagg: Se me derem licença, preciso vomitar.

Alya: Aproveitem os sanduíches.- Retrucou puxando Tikki até o quarto enquanto gritava.- Você vai sim tirar esse pijama que por sinal é meu e colocar uma roupa descente.

Thomas: Meninos, chegaram cedo.- Falou entrando na cozinha e servindo-se do café que a Alya havia deixado pronto.

Plagg: Somos adultos responsáveis, fazer o que.- Falou ele colocando quase um sanduíche inteiro na boca, e nesse momento a campainha toca.

Thomas: Eu vou atender.- Ele saiu e nós três ficamos comendo.

Xxx: Seu Thomas, cadê ele?

Thomas: Ele?- Quase morri, meu pai chegou na porta da cozinha e ficou me encarando.

Adrien: Pai?- Me levantei igual a meus amigos. Eles não tinham medo do meu pai, era talvez receio.

Gabriel: Adrien, demorei pra acreditar que estaria aqui nesse fim de mundo, então Nathalie me lembrou que os seus amigos trabalhavam aqui... E falando nisso, você não estava trabalhando?- Falou se aproximando.

Adrien: Eu estou, trabalho aqui como cuidador de animais.- Meu pai riu. Esse talvez fosse o momento mais complicado da minha vida até aquela época.- Não estou brincando pai.

Gabriel: Achei que trabalhasse como assistente do André no hotel.- Respirei fundo.- E a sua namorada?

Adrien: Eu menti, nunca trabalhei lá e a propósito eu e a Chloé não namoramos a alguns dias.- Abaixei meu tom de voz.

Gabriel: Você também sumiu por alguns dias...

Adrien: Como se você tivesse notado a minha ausência por alguns dias. Viajou no dia que viajei e voltou só hoje.

Gabriel: Eu sou pai Adrien Agreste, você deve me respeitar!

Adrien: Eu só viajei com meus amigos de classe, só isso, deixei um bilhete pra Nathalie explicando tudo.- Andei até a porta da frente com meu pai me cercando.

E agora, o que fazer?Onde histórias criam vida. Descubra agora