E agora, o que fazer?

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Alya on

Marinette: Bom, eu tô indo.- Marinette e eu nos levantamos.

Alya: Tchau Tikki.- Saímos conversando e rindo, depois de alguns metros avistei o haras e sai correndo abandonando totalmente a Marinette, eu estava muito animada para trabalhar com cavalos de novo. Perto do local eu escorreguei mas fui salva por alguém, e a única coisa que eu consegui dizer foi.- Olá.

Xxx: Oi, você está bem?- Ele sorriu e eu sorri de volta enqaunto me ajuda a ficar de pé. Assim que pude me equilibrar em meus próprios pés o encarei e pude chegar em algumas conclusões: tinhamos praticamente a mesma altura, olhos castanhos, cabelos escuros com um boné vermelho junto, e um óculos, que bom, pois ele vai me entender quando eu passar horas reclamando que não aguento mais óculos.

Alya: Estou bem, por falar nisso...Sou Alya Cesáire, mas me chame de Alya.- Estico minha mão para um cumprimento formal.

Nino: Nicholas Lahiffe, mas, por favor, me chame de Nino.- Ele apertou a minha mão e ficou um silêncio contrangedor, então seguimos andando até o Haras sem falarmos nada, até que escuto ele respirar fundo.- Alya, o que você faz aqui, eu sempre soube que o nome da neta do seu Thomas que vinha ajudar era Marinette?

Alya: Sou amiga da Marinette, viemos nós duas e mais uma amiga passar as férias em um lugar diferente depois que nos formamos em um curso social. Sabe, respirar novos ares antes da temida faculdade.- Ele estava prestando muita atenção em cada palavra que eu dizia. Era engraçado, parecia que ele realmente queria me conhecer.

Nino: Você veio da onde?

Alya: Sou de Marselha, mas moro em Paris.- Comecei a lembrar de tudo que eu havia vivido em Paris, e valeu muito a pena todas as emoções positivas e negativas, mesmo vivendo longe da minha cidade natal é incrivel viver um lugar cheio de "magia".- Você é daqui?

Nino: Não, nasci na Itália, em Taormina, mas meus pais decidiram vir para cá e arrastaram a mim, a minha irmã e meu irmão há mais de 10 anos. Foi a melhor decisão que eles já tomaram, no meu ponto de vista, só que meus irmãos detestaram eram muito pequenos e não entendiam que era melhor.- Ele era bem interessante, isso eu não podia negar.- Você vai trabalhar aqui no Haras?

Alya: Sim, antes de me mudar para Paris, quando pequena eu tinha um cavalo, o Raio, ele era marrom caramelo.- Rimos, era maravilhoso poder conversar com alguém assim, com expontaniedade.

Nino: Então você já deve conhecer um pouco sobre cavalos.- Adentramos até uma sala com uma mesa e alguns armários que ficava na parte da frente do haras.

Alya: Digamos que o necessário.- Sorri, ele andou até um armário e tirou um macacão enorme e uma galocha.

Nino: Coloque isso se não quiser se sujar, porque aqui a gente se suja com muita facilidade.- O mesmo me entregou a muda de roupa e eu fiquei parada ali. Tudo bem, lá vamos nós.

Alya: Sem ser rude, mas eu vou me trocar aqui? E com você me olhando?

Nino: Desculpa, esqueci disso. Tem um banheiro ali na segunda porta.- Entrei no banheiro e me troquei, fiquei horrorosa, mas o que eu podia fazer, não queria sujar minha roupa. Sai do banheiro e não vi Nino.

Alya: Nino?- Andei até a sala onde Nino havia me dado o macacão e a galocha mas ele não estava lá. Comecei a andar pelos estábulos até que o vi encarando uma parede.

Nino: Oi.- Disse ele sem tirar os olhos da parede.

Alya: Achei você.

Nino: Na verdade, fui eu que te achei.

Alya: Pra ser sincera, ninguém achou ninguém, foi mutuo.- Ele me entregou uma escova para pentear os pelos dos cavalos após rirmos um pouco.

Nino: Cuide bem da Flor, essa é a nossa campeã nos torneios das redondezas.