|Dois| O desfile da cidade

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Celina assustou-se com os gritos, estridentes e a estranha movimentação. Rapidamente aparece em frente a casa e viu o que acontecia A essa hora metade da rua presenciava tudo, Giselle não esboçava reação, somente assistia boquiaberta, a cena à sua volta.

— Vai ficar tudo bem, calma. — diz Cedric preocupado com Giselle.

A polícia chega, e então Celina fala o que sabe. mesmo não conseguindo assimilar o que se passou, liga para Franklin e vai para delegacia, prestar queixa, pois acreditava que aquilo era trabalho de algum desocupado.

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No dia seguinte, Giselle acorda cheia de olheiras, pois não pregou os olhos à noite toda. Seu pai logo de manhã, arruma algumas latas de tintas, pincéis, rolos e escada para limpar e pintar fachada da casa, depois tinha que ligar para o vidraceiro para encomendar vidros novos. "Hoje seria um dia cheio", pensou.

Giselle naquele dia não foi para a escola, não queria por os pés fora de casa, pois sua casa, sua família eram o assunto principal da cidade.

— Giselle cadê sua mãe, você tem que ver isto. — grita Franklin do jardim.

A frase do seu pai, vinha como um soco no estômago.
"O que seria agora?" Pensava Giselle.

Giselle e sua mãe vão para fora, e ficam chocadas. "Cadê a frase," Se Perguntavam.

A frase misteriosa sumiu, do mesmo jeito que apareceu. do nada. E ninguém viu quando e como desapareceu.

Mas tarde, Giselle decide procurar Cedric, em sua casa, para saber o que ele sabe sobre à noite anterior, com a ajuda de Alícia, encontra seu endereço.

No lugar encontrado, Giselle toca a campainha, do outro lado Cedric, pensa se atende ou não ao espiar o olho mágico.

— Um minuto. — grita, antes de abrir a porta.

— Giselle... entra, mas não repare a bagunça. — esconde uma lata de refrigerante.

Giselle entra na casa, e sente que um tsunami invadiu a sala de Cedric... "Papel de salgadinho, farelos no sofá, e uma pizza de ontem...ou seria de semana passada?... eca!" Pensou.

— É... cadê seus pais? Eles não vivem aqui com você? — pergunta ao ainda reparar o estado da sala.

— Sim, estão no trabalho, é que sou um pouco desleixado mesmo. — responde envergonhado.

— Imagina, nem reparei. — disfarça, um pouco sem graça.

— Aceita uma água? É somente isso que tem, esqueci de fazer compras. — diz corajosamente.

— Não, não se incomode... Indo direto ao assunto,... Você viu algo da janela ontem, não viu? — pergunta rápido e diretamente.

Cedric pensou, e resolveu ser sincero com a garota.

— Vi sim, algo luminoso, da janela. Atirou em mim e acertou o vidro. — responde sinceramente.

— Sério? Algo luminoso, tipo um abajur, ou coisa parecida? — pergunta não levando à sério a resposta anterior.

— Acho que mais para um cara brilhante, fosforescente. Tipo aqueles soldados que aquele fazendeiro diz que viu. — tenta explicar.

Giselle não conseguia acreditar nas palavras de Cedric, por mais que tentasse.

— Certo deve ter uma explicação óbvia para tudo isso. — diz duvidando das explicações de Cedric.

— Explicação óbvia? Sabe o que significa Veridian I? — pergunta Cedric um pouco irritado.

Giselle A Terra, Meu LarOnde histórias criam vida. Descubra agora