|Três| A festa acabou

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O temporal continuava, e debaixo da chuva Giselle e Ben ainda se Beijavam.

Ben contém o impulso, e quando percebe o que fez congela diante de Giselle. Ela por sua vez, sem entender nada, corre na chuva de volta para casa, deixando Ben com cara de paisagem no meio da rua.

Giselle chega em casa, ensopada, e vai para o quarto trocar de roupa. E sentada no seu pufe, tenta ainda explicar o que aconteceu.

"O Ben me ama, como nunca percebi antes." Pensava Giselle.

Em casa Ben, se sentia estranho ao mesmo tempo aliviado, as vezes um bobão, e outras contente. Mas temia que sua amizade com Giselle, talvez acabasse.

"Ou talvez ela me daria uma chance, quem sabe? Tudo pode acontecer." Pensou.

Ben confuso procura o pai e tenta se aconselhar com ele.

— Pai, quero te contar uma coisa... eu... beijei a Giselle. — inicia a frase envergonhado.

— Nossa, beijou a filha do Franklin, meu amigo, seu vizinho. — pergunta Edgar pai de Ben surpreso.

— É, pai! ela mesma. Eu me declarei, e a beijei. — afirma.

— O que a Giselle disse? ela falou alguma coisa depois do beijo? — pergunta assustado e intrigado.

— Ela, não disse nada, eu também, fiquei sem palavras. — responde ainda envergonhado. — Fiquei feliz quando a beijei, senti vontade de soltar "fogos de artifício." Aí depois, fiquei com cara de bobão olhando pra ela, mudo e parecendo uma estátua de cera, ai ela correu. — explica.

— Benjamin, eu não sou bom para dar conselhos feito sua mãe. você seguiu um impulso, é normal ela ter se assustado, afinal vocês são amigos. Dê um tempo para a Giselle, se ela sentir o mesmo o que você sente, você vai saber. — tenta aconselhar Ben.

— Obrigado pai, mas acho que acabei com a minha amizade com a Giselle. — diz Ben entristecido.

Na casa de Giselle, Celina, percebe algo de diferente e tenta conversar com a filha.

— Estrelinha, o quê aconteceu? Está tão pensativa. — pergunta Celina preocupada.

— Mãe hoje, depois do desfile...O Benjamin me beijou. — Desabafa Giselle.

— Finalmente ele se declarou, e o quê você sentiu? — diz Celina aparentemente tranquila.

Giselle surpresa com a resposta da mãe responde:

— Não sei, foi diferente. Bem diferente, queria entender o que senti mas, estou tonta com tudo isso. — responde.

— Entendo, até você colocar as idéias no lugar. — tenta consolar a filha.

— Até você sabia que o Ben gostava de mim, só a toupeira aqui que não. — afirma irritada.

— Às vezes a gente não consegue ver um amigo, além da amizade, como um provável namorado. As vezes por medo de acabar com a amizade, perder um grande amigo. — coloca a mão nos ombros da filha e a consola.

— Eu não quero perder meu amigo, eu não quero magoar o Ben, estou com medo, mãe. — abraça triste Celina.

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No dia seguinte, Giselle tenta tomar coragem para procurar Ben, mas a perdia em seguida. Cansada de adiar o encontro, decide vencer o medo, e bate na porta do Então amigo.

— Ben, posso falar com você. — grita da porta.

Ben abre a porta, olha para a amiga e fala:

Giselle A Terra, Meu LarOnde histórias criam vida. Descubra agora