Andando com Toriel após descer o monte, ela viu seus amigos se divertindo pelo gramado ao ar livre, respirando o ar da superfície que tanto desejaram. Frisk sentiu que a partir dali, surgiria um novo começo, todos os monstros irão conhecer como funciona o mundo afora e Frisk está ciente das dificuldades que irão surgir. Em fila, os monstros andavam para fora do monte e quem passava pelo topo observavam a vista do vilarejo enquanto andavam, eles mal acreditavam que aquilo era real: o céu, a floresta, a pequena vista do vilarejo e o sol brilhante que iluminava todo o local.
Enquanto todos andavam em direção ao vilarejo, Frisk ouviu barulhos pela floresta, gritos e passos se aproximavam do local onde eles estavam. Os monstros começaram a se sentir assustados e Frisk olhou por todos os lados, se perguntando o que estava acontecendo. Dos arbustos começaram a aparecer policiais, cães farejadores e detetives, todos com olhares apreensivos, eles viram Frisk cercada de criaturas completamente diferentes, alguns bizarros. Eles pararam e se entreolharam em estado de choque. Aquilo não era normal, era praticamente impossível que existissem monstros. Eles voltaram a olhar os monstros e se posicionaram, apontando suas armas e rendendo todos que se encontravam ali, ordenando que não fizessem nada com a humana. Frisk imediatamente correu até eles, ordenando que não atacassem. Os monstros olharam para os policiais e foram cercados, assustados e confusos. Frisk não sabia o que fazer naquela hora, o clima estava em completa desordem.
Antes que alguma coisa acontecesse, uma pessoa surgiu dentre os humanos e era o detetive chefe. Ele se aproximou de Frisk e pediu para que os policiais ficassem parados. Ele pegou uma nota e consultou uma lista de pessoas desaparecidas, em uma das páginas constava o nome dela.
?: Seu nome?
Frisk: Sou Frisk.
Marcos: Sou o detetive Marcos, recebi um relatório constando seu desaparecimento. Desde as 10 da manhã. Ultima localização perto do Monte Ebbot. Vou precisar fazer algumas perguntas para você.
Frisk: ... E o que vai fazer com meus amigos?
Marcos: Isso já não cabe mais a mim, o Delegado irá tomar conta do caso.
Frisk: Não!
A pessoa olhou de volta para Frisk, surpreso, vendo que ela não iria deixa-los. Um dos policiais se aproximou dele, perguntando o que deveriam fazer. Frisk se mostrava firme e relutante, mesmo se ele obrigasse, ela iria fazer de tudo para não se afastar deles. Por outro lado, os monstros olhavam-a temerosos, com exceção de Papyrus, ele estava olhando para um pastor alemão curioso e o cão se mostrava em guarda, atento a qualquer movimento dele.
Papyrus: Ei gente, esse cara aqui é igual aos da Guarda Real! Será que ele gosta de carinho?
Undyne: Ei Paps, não toque nele!
Papyrus: Ué, por quê? Eu nunca tinha visto um desses antes.
Asgore: Não se preocupe, com certeza acharemos mais cães como esses.
Todos os policiais se olharam mais confusos ainda, não esperando que eles falassem a língua deles, e ainda mais, se mostrando racionais como qualquer outro humano. Eles abaixaram as armas e esperaram a ordem do detetive. Já ele, que estava olhando ao redor, percebeu que havia uma razão para Frisk protege-los.
Marcos: Certo, manterei-os seguros até termos certeza de que eles entendem as leis do nosso povo. Mas por hora, se querem viver, terão que achar um jeito de morar na floresta.
Frisk: Mas por quê?
Marcos: Esse caso é complicado demais, precisamos analisar todo o processo antes de tomarmos qualquer decisão. Se você confia nos seus amigos, precisaremos de todas as informações.
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Heart and Soldier II - O Retorno da Esperança [Undertale AU] (PT-BR)
FanfictionApós saírem do monte, Frisk fez com que os monstros fossem adaptados à superfície e eles aprenderam a viver entre os humanos. Tudo estava indo bem até que Frisk soube que seria transferida de cidade, tendo que deixar seus amigos. Ela construiu a emb...