Enquanto isso, Papyrus e Sans saíram da casa de Toriel e ela ficou na porta para se despedir deles, porém algo chamou a atenção deles. Eles se assustaram ao ouvir alguém gritando de longe e Toriel correu para dentro de casa para pegar um casaco, enquanto os dois irmãos foram até o lugar de onde surgiu o grito. Eles viram várias pessoas fugindo de uma casa e os gritos continuavam altos. Eles correram até chegarem naquela casa e viram duas crianças cercadas na parede, olhando horrizadas para um monstro que estava olhando-as de perto. Papyrus e Sans olharam para aquele monstro, aterrorizados, ele era alto e fino e havia um olho grande na sua cabeça.
Papyrus: Sans?... Que cara é esse?
Sans: Eu não sei... Eu nunca vi um deles...
O monstro se virou ao ouvir as vozes deles e logo notou os dois esqueletos na porta da casa. Papyrus começou a suar frio de medo, sem ideia do que eles podiam fazer. O monstro deixou de dar atenção às duas crianças e decidiu se aproximar deles, interessado. Vendo que aquele monstro focou sua atenção neles, os dois irmãos começaram a recuar da casa. Enquanto isso, as pessoas que observavam a situação do lado de fora se afastaram ainda mais quando os viram recuar. O monstro não parou de seguí-los e ele começou a emitir vozes estranhas, fazendo-os pararem de andar.
Papyrus: Por que ele está falando assim? Não dá pra entender o que ele fala...
Sans: É porque ele fala AFINADO demais.
O monstro parou de falar e Papyrus olhou para seu irmão, atordoado pelo trocadilho dele, enquanto Sans sorriu triunfante.
Papyrus: ... SANS! Não é hora para suas piadas!
Sans: Hehe, não deu pra perder essa.
Papyrus: ARGH... Inacreditável! Você não mudou nada nesses últimos anos. Não tá vendo que temos uma... Coisa pra derrotar? Vamos transformar!
Papyrus pegou seu emblema ansiosamente e o estendeu para o alto. Sans somente o observou tomar a iniciativa.
Papyrus: Poder da luz, me guie!
A magia que havia dentro do emblema emitiu uma luz intensa, porém, essa luz logo se dissipou e a energia se extinguiu rapidamente. Papyrus e Sans olharam perplexos para o emblema estendido, vendo que não havia funcionado.
Papyrus: Nyeh? Isso está com defeito?
Sans: ...Vamos ter que atacar ele.
Papyrus: Não se preocupe Sans! O Grande Papyrus dará um jeito nisso.
Papyrus invocou seus dois ossos e correu para acertá-lo. Ele logo pulou ao chegar perto do monstro e fez com que seus dois ossos cortassem o monstro ao meio como se fossem espadas. Papyrus logo pulou atrás, satisfeito por ter derrotado aquele monstro e de repente, ambos viram o corpo do monstro juntar o corte novamente, como se não tivesse recebido nenhum dano.
Papyrus: Ele se... curou?
Vendo aquela situação, Sans invocou uma barreira de ossos para isolá-lo da área. O monstro viu a barreira de ossos e começou a se derreter, conseguindo atravessar facilmente as brechas do muro de ossos e surpreendendo-os ainda mais.
Papyrus: Sans... O que devemos fazer?
Papyrus ajudou-o invocando mais um muro de ossos para pará-lo, mesmo sabendo que era insuficiente e esse monstro iria atravessá-lo facilmente. Eles tinham que pensar em algo, e rápido, antes que esse monstro assuste mais pessoas.
Papyrus: A humana tem que voltar logo... Não podemos fazer nada sem ela...
Sans logo relembrou as palavras de Undyne. Vendo que Frisk não manteve contato com mais ninguém, ele começou a duvidar que ela voltaria, e começou a se sentir da mesma forma que Undyne. Sans teve seus pensamentos interrompidos ao ouvir outro barulho assustador de longe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Heart and Soldier II - O Retorno da Esperança [Undertale AU] (PT-BR)
FanficApós saírem do monte, Frisk fez com que os monstros fossem adaptados à superfície e eles aprenderam a viver entre os humanos. Tudo estava indo bem até que Frisk soube que seria transferida de cidade, tendo que deixar seus amigos. Ela construiu a emb...