Capítulo 12 - Desaparecidas

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Ao amanhecer de sábado, Alvo e Tiago levantaram mais tarde do que de costume. Vestiram uma roupa comum – de trouxa – e desceram para a sala comunal da Grifinória.

Apenas Rose estava ali. Ela estava sentada no chão com um grosso livro em mãos, mas, Megan não estava presente.

__ Oi Rose. – cumprimentou Alvo se aproximando da prima – Onde está Megan?

__ Eu não a vi, sinceramente – disse Rose com um olhar triste – Acordei e ela não estava na cama. Desci até aqui e ela também não estava. Deve estar tomando café, vamos descer?

Os dois irmãos concordaram e logo os três estavam descendo as escadarias. Entraram no salão e não avistaram Megan na mesa da Grifinória.

Eles começaram a andar e avistaram Mary correndo. A garota estacou diante dos três, ela estava assustada.

__ Olá. – cumprimentou Rose –

__ Amber Patil desapareceu! – exclamou ela com os olhos cheios de lágrimas – Acordei cedo e não a vi na cama, desci e ela não estava aqui também.

__ Megan também sumiu. – disse Rose num longo suspiro –

__ Dominus – sussurrou Alvo para si mesmo e logo elevou a voz – Amber tinha sangue puro? – perguntou à Mary –

__ Não. Ela era mestiça, mas que diferença...? – disse Mary pela metade, e como se entendesse o que ele queria dizer perguntou – Dominus?!

__ Ele mesmo. – disse Tiago ameaçando ir até a mesa da Sonserina – Foi ele – gritou – Esse pessoal da Sonserina.

__ Não. – murmurou Mary agarrando o braço de Tiago – E se não foi ele? Como ele tiraria as duas garotas de Hogwarts?

__ Talvez não tenha tirado. – argumentou Tiago se soltando das mãos de Mary – Vai ver ele aparatou ou as escondeu na câmara secreta.

__ Não se pode aparatar nem desaparatar em Hogwarts – exclamou Rose ofendida – E não há mais câmara secreta, o basilisco foi morto. Seu pai o matou, Tiago.

__ Isso não descarta a possibilidade dele não ter tirado elas de Hogwarts – pronunciou Alvo que até então estava calado –

__ Preciso voltar à mesa de Corvinal. – disse Mary fitando Tiago que ainda estava com os olhos faiscando – Tchau, me avisem se tiverem alguma notícia.

Ela se afastou e os três sentaram-se a mesa da Grifinória, o café da manhã estava servido, mas, ambos não tinham fome.

__ Ela sabia. – dizia Alvo a todo instante – Megan sabia que ia ser atacada, ela nos avisou.

__ Não sabia não. – disse Rose – Ela achou que ele não tentaria nada em Hogwarts.

__ Sabia sim. – disse Tiago muito sério – No fundo ela sabia, Megan andava chorando pelos cantos, e sempre ia se deitar cedo.

O dia passou rapidamente. Rose não leu nenhum livro, Tiago não fizera nenhuma piada e Alvo passara o dia todo na mesma poltrona na sala comunal. Ambos esperavam que Megan entrasse sorridente na sala comunal da Grifinória, mas isso não ia acontecer, a garota sumira.

Naquele instante todos estavam em frente à lareira da Grifinória. Rose estava jogada na melhor poltrona.

__ Al – a ruiva chamou o primo e olhou o relógio na parede – Vai pra sala do Senhor Haver. Está na hora da sua detenção.

__ Eu não vou. – disse ele bravamente – Eu preciso achar a Megan.

__ Não vai achar se for expulso por não cumprir as detenções. – disse Rose e Alvo subiu para o dormitório contrariado –

Alvo Severo P. E O Senhor Da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora