Eles se olhavam intensamente, queriam dizer tantas coisas, o coração dela gritava que sim, mais a cabeça, dizia que ele amava outra, que só queria vinga-se dela.
Ele pensava que não ia mais ceder a ela que agora tudo ia ser do seu jeito, mais seu corpo implorava pelo calor do corpo dela.
- isso nunca.
Ela se afastou dele.
- então pode pegar o rumo da cidade e esquece da minha filha.
Ela se virou outra vez ficando de frente pra ele.
- ela também é minha filha, eu vou brigar por ela.
- ótimo, nos encontraremos nos tribunais.
Ele sentou na sua cadeira e fingiu se concentrar em ler alguns papéis, mais não podia parar de pensar na recusa dela em casar com ele, já com o moleque ela enfrentava até perder filha, a ele custava a crê que ela estivesse se apaixonado por outro.
Victória estava ainda parada encarando ele.
- mais alguma coisa?
- eu... eu...- Ela se virou para sair.
- Victória.
Ela se virou.
- eu não quero me vingar de você, eu só quero dar a minha filha um lar, uma família, você que está sendo egoísta e vingativa.
- Otávio...
- eu ainda não acabei- ela se calou- te dou dois dias para pensar na minha proposta, amanhã levo à Valentina para passar a tarde com você, converse com ela e leve em consideração o que é melhor para ela, pela primeira vez, não pense só em você.
Victória baixou a cabeça e saiu da sala dele, foi até o apartamento e encontrou sua mãe angustiada.
- e aí minha filha, foi atrás do Otávio.
- sim mãe...
Ela contou tudo a mãe.
- estou sem saber o que dizer.
- eu tenho que da a resposta em dois dias, eu não posso, mãe não posso casar com ele.
- eu não te entendo, isso é sério? estava disposta a casar com Bruno sem amor, e com o Otávio que você ama, sempre amou e sempre vai amar, não quer casar.
- por isso mesmo, eu...ai mãe eu... não posso e pronto... e eu não o amo mais.
- não? É sério?
- sem cinismo sim por favor. Eu vou descansar... há tá bom da senhora ir ver seu marido.
- somos divorciados.
- não são não, seu marido tá com saudades.
- cale a boca fedelha.
- é bom né dona Cristina, prove do próprio veneno.
Ela saiu e a mãe jogou uma almofada nela, já era hora de visita-lo mesmo.
Cristina foi ao hospital e encontrou Henrique sendo paparicado por várias enfermeiras mal saídas das fraudas, ele ria e elas se desmanchavam todas, ela bateu a porta e todos a olharam.
- atrapalho?
- claro que não amor, aproxime-se.
Ele estendeu a mão para ela já tinha recuperado boa parte dos movimentos do lado que tinha ficado paralisado e com um pouco mais de fisioterapia estaria recuperado totalmente muito em breve.
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Será Ódio?... Ou Amor?(em Revisão)
FanficEla? O amava sempre e para sempre...mas...Ele à enganou terrivelmente... Ele destruiu meu pobre coração, eu o amo e sempre vou ama, não adianta mentir, fingir, está no meu olhar, no meu corpo que implora pelo calor do corpo dele, sinto um imenso vaz...